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Comissão Arns repudia Operação Verão da Polícia de Tarcísio e denuncia desmonte da profissionalização da PM

Nota pública destaca as 56 mortes da violenta Operação Verão e aposentadorias forçadas de coronéis como preocupações para a segurança pública de São Paulo

Tarcísio de Freitas (Foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP)
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247 -  A Comissão Arns, entidade de defesa dos direitos humanos, expressou sua inquietação diante dos recentes acontecimentos que envolvem a segurança pública em São Paulo. Em uma nota pública divulgada nesta sexta-feira (5),, a organização ressalta sérias preocupações relacionadas à Operação Verão e ao aparente desmonte das políticas de profissionalização da Polícia Militar (PM) do estado.

A nota destaca que a Operação Verão, marcada por episódios de violência e excessos, resultou na trágica morte de 56 pessoas, em sua maioria pertencentes às comunidades mais vulneráveis, destacando-se a morte de uma jovem mãe de seis filhos, enquanto buscava um deles na escola. 

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Além disso, a Comissão expressa preocupação com as notícias que dão conta de aposentadorias forçadas de coronéis da PM de São Paulo, profissionais que têm sido importantes defensores das políticas de profissionalização da instituição. 

Essa ação, além de evidenciar uma clara quebra da legalidade, também sinaliza um retrocesso nos esforços para modernizar as políticas de segurança, que haviam contribuído para a redução dos índices de homicídios na última década.

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Leia a nota na íntegra: 

“A Operação Verão e o desmonte da profissionalização da Polícia Militar de São Paulo

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A Comissão Arns vem manifestar sua enorme preocupação com os rumos da segurança pública no Estado de São Paulo.

A violenta Operação Verão resultou na morte de 56 pessoas, em sua maioria pobres e negras, tendo sido suspensa após a morte da jovem mãe de seis filhos, que fora buscar um deles na escola. Essa operação aponta não apenas para uma quebra sistemática da legalidade, mas também para uma degradação dos esforços para modernização das políticas de segurança que levaram a uma redução dos homicídios na última década. Como a experiência do Rio de Janeiro deveria nos ensinar, a violência policial não traz segurança à população. Polícia boa é a que respeita a população e cumpre a lei – não a que se aproxima do modus operandi das milícias.

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Também são extremamente preocupantes as notícias de aposentadoria forçada de coronéis da PM de São Paulo, que têm resistido ao desmonte das políticas de profissionalização da polícia, que levaram a sua maior eficiência, bem como uma maior conformidade com os limites do Estado de Direito.

A Comissão Arns irá acompanhar e cobrar do Ministério Público e das instâncias federais e internacionais pertinentes a necessária apuração dos fatos e a responsabilização daqueles que tiverem eventualmente violado a lei.”

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