Correia cita Mauro Cid e o blogueiro Wellington Macedo: "para se salvar, Bolsonaro fará de boi de piranha esses velhos aliados"

"Ainda assim acabará pagando por tudo que fez", afirmou o parlamentar em referência ao ex-ocupante do Planalto

Rogério Correia (à esq.) e Jair Bolsonaro
Rogério Correia (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)


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247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) citou o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, preso no Paraguai, e o tenente-coronel Mauro Cid, para afirmar que Jair Bolsonaro (PL) tentará usar os dois aliados para "se salvar' nas investigações dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando seus apoiadores invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

"No depoimento de Mauro Cid e Welligton Macedo na CPMI alertei que seriam largados para trás. E pode ter certeza que para se salvar, Bolsonaro fará de 'boi de piranha' esses velhos aliados, mas ainda assim acabará pagando por tudo que fez", escreveu o parlamentar no Twitter. >>> Diretor da PF diz que inteligência viu risco dias antes do 8 de janeiro, mas acionou DF só na véspera

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Wellington Macedo (à esq.) e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução (Rede Social)

O blogueiro Macedo de Souza foi condenado pela 8ª Vara Criminal de Brasília a 6 anos de prisão por participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Ele foi preso em 14 de setembro, em operação conjunta da Polícia Federal (PF) com a polícia do Paraguai em Ciudad del Este, no Paraguai.

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

Neste ano (2023), investigadores encontraram no celular de Mauro Cid uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. O militar foi ajudante de ordens de Bolsonaro, que usava o termo em declarações públicas.

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Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixou Bolsonaro inelegível por oito anos por ataques sem provas ao sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em Brasília (DF). Em novembro do ano passado, o TSE multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

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