Em ritmo lento, vacinação de professores em SP é alvo de críticas e dúvidas
Docentes argumentam que é perigoso retomar as atividades presenciais sem a imunização
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247 - Professores das redes públicas e privadas de São Paulo têm criticado a falta de previsão para as novas fases de vacinação contra a Covid-19. Docentes argumentam que é perigoso retomar as atividades presenciais sem a imunização. "Eu e a maioria dos profissionais da educação acreditamos que a divisão por faixa etária não é justa, nem resolve o problema, pois todos somos convocados a trabalhar presencialmente", afirmou a professora Paloma França, de 40 anos. Os relatos foram publicados pelo portal Uol.
De acordo com a professora, quem recebeu a primeira dose não deveria estar em sala de aula, pois a imunização só acontece após a segunda dose. "Não houve qualquer adequação", disse.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou nessa quinta-feira (6) a redução da quantidade de matéria-prima para as vacinas que o instituto receberia da China. De acordo com o dirigente, os adiamentos de prazo são uma consequência da "falta de alinhamento" do governo federal.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) enviou um ofício na quarta-feira (5) pedindo ao governo estadual explicações para as próximas etapas de imunização. "Por que aos policiais não teve divisão por faixa etária? Policial corre risco, mas e quem fica dentro de uma sala fechada?", argumentou a presidente da Apeoesp e deputada estadual (PT), Maria Izabel Noronha.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação disse que cerca de 320 mil profissionais da educação foram vacinados. Para essa primeira etapa, a ideia é imunizar 350 mil pessoas da área.
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