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Ex-chefe da Polícia Civil elogia denúncia contra PMs no caso Paraisópolis: “isso é proteger a sociedade”

Especialista em segurança pública, Hélio Luz, que chefiou a Polícia Civil no Rio de Janeiro, avaliou que a denúncia do MP-SP contra 12 policiais militares pelo massacre de Paraisópolis é um avanço. “Isso é um Ministério Público voltado para o cidadão paulista. Ele bateu de frente com o Estado”. Assista

Hélio Luz (Foto: Reprodução/Youtube | Jefferson Rudy/Agência Senado)
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247 - Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Hélio Luz elogiou a atuação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que denunciou, na terça-feira (19), 12 policiais militares por envolvimento no chamado Massacre de Paraisópolis, no qual nove jovens foram assassinados numa ação policial durante um baile funk no bairro da Zona Sul de São Paulo, em 2019. “É o ponto entrando na curva, porque essa é a função do Ministério Público que se imaginou”, comentou o especialista em segurança pública, em entrevista à TV 247.

Ele avaliou que a atuação dos MPs no geral progrediu significativamente a partir da redemocratização. “O MP antes da Constituição era nada. Eles faziam meio expediente, advogavam, ficavam lá, com salário baixo. Quando vem a Constituição Cidadã do Ulysses [Guimarães], puxou não só o MP, como também a magistratura, eles não ganhavam nada. Eu, como delegado de polícia, ganhava mais que um promotor. Então, a Constituição Cidadã puxou para perto… deu independência administrativa, financeira e criou um Ministério Público”, resgatou. 

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“O Ministério Público Federal, tirando aqueles conspiradores lá de Curitiba, tem uma atuação que é fora de série”, ressaltou. “Aqui no Rio de Janeiro contamos com o MPF. Esse é o MPF que foi pensado e está saindo para atender a população. Isso é um Ministério Público voltado para o cidadão paulista. Ele bateu de frente com o Estado. É parabenizar, o Ministério Público de São Paulo está de parabéns. Esses caras são fora de série… Isso é proteger a sociedade. Bate de frente com o corporativismo da PM e da polícia em geral e com o governo do Estado, que tenta se segurar”, acrescentou. 

Sobre a operação em si, ele observou: “É homicídio mesmo. No mínimo, na hora que eles chegam lá e começam a ter que espantar e acuar o pessoal, corre o risco de matar pessoas. Ele não quer, não tem intenção disso, mas ele correu o risco. É a mesma coisa que deve ser feita com um acidente de automóvel”. 

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