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Sudeste

Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro se solidarizam a policial morto e ignoram 24 vítimas de chacina no Jacarezinho

Filhos de Jair Bolsonaro se solidarizam com o único policial morto durante a operação e não disse uma palavra sobre as vítimas da polícia. Com 25 mortos, a Chacina do Jacarezinho é a maior da história da cidade do Rio de Janeiro e a segunda maior da história do estado

Flavio, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Divulgação)
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247 - Após a Polícia Civil realizar a Chacina do Jacarezinho, matando pelo menos 24 moradores mais um policial e descumprindo ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro se solidarizaram com o único policial morto durante a operação. Nenhum deles mencionou uma palavra sequer sobre as vítimas da polícia, a não ser Eduardo, que classificou todos como 'bandidos'.

“Meus sentimentos à família do Inspetor de Polícia André Leonardo de Mello Frias, que tombou na honrada missão de defender nossa sociedade do crime organizado. Dar a vida pela nossa segurança não é para qualquer um, é para corajosos e vocacionados! Que Deus o tenha”, escreveu o senador, filho de Jair Bolsonaro.

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Seu irmão e vereador Carlos Bolsonaro fez um comentário no mesmo sentido, se solidarizando com o policial e ignorando os outros 24 mortos. "Meus sentimentos à família do Policial alvejado e assassinado em troca de tiros com traficantes na data de hoje no Jacarezinho - RJ", escreveu no Twitter.

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Eduardo Bolsonaro generalizou a situação e chamou todas as vítimas da chacina de 'bandidos'. "Não surpreende ver deputados do PSOL defendendo bandido enquanto policial tomba em serviço".

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Com 24 mortos pela polícia, a Chacina do Jacarezinho é a maior da história da cidade do Rio de Janeiro e a segunda maior da história do estado. Mas as entidades de direitos humanos dizem que o número de mortos pode subir ainda mais.

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Diferentemente das outras chacinas, dessa vez a operação aconteceu numa afronta direta a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O governo do Rio de Janeiro descumpriu a liminar deferida pelo ministro Edson Fachin e referendada pelo plenário da corte que proibiu operações policiais nas comunidades durante a pandemia da Covid-19, a partir da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.

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