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Sudeste

Jacarezinho: Polícia critica 'ativismo judicial' e diz que 'falta de operação dá péssimo resultado'

O subsecretário operacional da Polícia Civil, delegado Rodrigo Oliveira, criticou o que chamou de "ativismo judicial" e atacou a liminar deferida pelo STF que proibiu operações policiais nas comunidades durante a pandemia da Covid-19

Entrevista coletiva da Polícia Civil (Foto: Divulgação)
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247 - Representantes da Polícia Civil, que realizou a Chacina do Jacarezinho nesta quinta-feira, 6, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 24 moradores mais um policial, negaram que a polícia tenha realizado execuções na favela do Jacarezinho.

Em entrevista coletiva, eles disseram que só houve uma execução, a do policial civil André Freitas - único policial que morreu durante a operação.

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Moradores da favela, no entanto, denunciaram execuções e excessos da polícia. 

O advogado Joel Luiz Costa, em seu Twitter, denunciou que foi uma operação de “execução” que ocorreu na favela. “Entramos em cinco ou seis casas, todas com a mesma dinâmica. Um menino morreu sentado numa cadeira. Ninguém troca tiro sentado numa cadeira, isso é execução”, afirmou.

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“Pessoas que estavam indo trabalhar foram baleados dentro do trem”, afirmou a deputada Sâmia Bomfim (PSOL).

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O delegado Rodrigo Oliveira, que é subsecretário operacional da Polícia Civil, criticou o que chamou de "ativismo judicial", que segundo ele vai contra o trabalho policial.

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“Pseudo entendidos de segurança pública criaram uma lógica de que, quanto mais inteligência, menor o confronto. Isso não funciona assim. Quanto mais precisa a informação, maior é a resistência do tráfico (...) A Polícia Civil não age na emoção. A operação foi muito planejada, com todos os protocolos e em cima de 10 meses de investigação", afirmou.

Oliveira afirmou não considerar que houve erros ou excessos na operação, destacando apenas que “falta de operação dá um péssimo resultado", ao criticar determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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O governo do Rio de Janeiro descumpriu a liminar deferida pelo ministro Edson Fachin e referendada pelo plenário da corte que proibiu operações policiais nas comunidades durante a pandemia da Covid-19, a partir da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.

Com 24 mortos pela polícia, a Chacina do Jacarezinho é a maior da história da cidade do Rio de Janeiro e a segunda maior da história do estado. Mas as entidades de direitos humanos dizem que o número de mortos pode subir ainda mais.

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