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Sudeste

Mãe de João Pedro diz que Chacina do Jacarezinho foi cometida pela mesma polícia que matou o seu filho

Um ano após a morte de seu filho, Rafaela Coutinho Matos lembrou a morte de João Pedro, de 14 anos, que foi baleado durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e criticou a impunidade da polícia no Brasil

João Pedro / Chacina do Jacarezinho (Foto: Reprodução | Reuters)
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247 - Um ano após a morte de seu filho, Rafaela Coutinho Matos lembrou a morte de João Pedro, de 14 anos, que foi baleado durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. 

A morte do menino negro ocorreu no mesmo mês do assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, que engendrou uma série de protestos no país.

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Já a morte de João Pedro e as mobilizações contra o genocídio do povo negro levou ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibir em decisão liminar a realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia do novo coronavírus.

A liminar foi desrespeitada pela Polícia Civil do Rio, que no dia 6 deste mês promoveu uma chacina na favela do Jacarezinho levando à morte de 29 pessoas.

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Rafaela comentou, em entrevista à BBC, que a Chacina do Jacarezinho foi promovida pela “mesma polícia que tirou a vida do João". E ainda reclamou da impunidade à polícia no Brasil:

"Para nós mães que o Estado vem e mata nossos filhos, essa Justiça não acontece. Essa justiça é demorada, a impunidade está, sim, descarada", diz. 

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"Porque a gente vê outros casos como o do Henry [Henry Borel Medeiros, de 4 anos, assassinado em março], em que não foi a polícia que cometeu o crime, e é um caso que já foi até solucionado em menos de um ano. A gente vê também o caso do George Floyd lá nos Estados Unidos, que foi também no mesmo mês do de João, teve toda essa comparação e é um caso que está se resolvendo também. Essa impunidade aqui no Brasil é muito difícil. A gente vê outros casos sendo solucionados e quando envolve a polícia é sempre muito difícil ser solucionado."

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