Mulher de Doria comemora desistência do marido de disputar a Presidência: 'quero ele em casa'
"Ele tem que voltar para casa, preciso dele íntegro para cuidar da família, dos filhos. Nosso patrimônio está se dilapidando", disse a primeira-dama paulista, Bia Doria
247 - Bia Doria disse estar “aliviada” com a decisão do marido, o governador João Doria (PSDB-SP), de desistir de disputar a Presidência da República, anunciada nesta quinta-feira (31). "Quero meu marido de volta em casa. Ele tem que voltar para casa, preciso dele íntegro para cuidar da família, dos filhos. Nosso patrimônio está se dilapidando, nossa família estava sendo ameaçada, o povo joga bomba, joga coisas na nossa casa. Não sei de onde vem essa raiva de quem trabalha. Nós estamos sendo ameaçados de vida”, disse a primeira-dama paulista à Folha de S. Paulo.
Bia também disse que inicialmente não interferiu na decisão do marido que pode implodir o PSDB no estado. "Ele refletiu sozinho, estava muito magoado com tudo, uma coisa estranha. E então dialogou conosco", afirmou. "Falei para ele terminar o mandato e voltar para a família, voltar para nós, o desgaste é insano”, emendou.
Ela também disse esperar que João Doria desista da carreira política após concluir o atual mandato. "Não quero mais um futuro político. Se depender de mim e dos filhos, política nunca mais", desabafou. No jornal, ela se mostrou desiludida com a política. "O que está aí não me representa", disparou. "O problema são os políticos velhos, enraizados, os políticos antigos que não aceitam novas ideias, uma nova liderança”, justificou.
Bia Doria também disse que o trabalho do marido no combate à Covid-19 não foi reconhecido pela população de São Paulo. "Cadê o reconhecimento do povo paulista? Ele lutou pelas vacinas para salvar vidas, e os mercenários queriam que ficasse aberto o comércio", observou.
Ainda segundo a reportagem, a primeira-dama destacou, ainda, que ela e o marido sabiam "desde o início que Bolsonaro era uma loucura". "Nós votamos no Bolsonaro achando que poderia haver uma mudança, mas nunca mais", afirmou em seguida.
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