'O que mais doía era quando ele pedia para forjar histórias com pessoas humildes', diz ex-funcionário de Gabriel Monteiro
Funcionários eram obrigados a “forjarem histórias” e vídeos do político “eram flagrantes preparados”
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Durante quase um ano o ex-assessor parlamentar e editor de vídeo Heitor Monteiro Lobby, de 21 anos, trabalhou para o vereador, ex-policial e youtuber
bolsonarista Gabriel Luiz Monteiro de Oliveira (sem partido). Horas após denúncias serem apresentadas no domingo em reportagem do “Fantástico”, ele contou que os assessores de Monteiro eram obrigados a “forjarem histórias” e que vídeos do político “eram flagrantes preparados”. O programa da TV Globo exibiu os depoimentos de cinco pessoas que teriam sido vítimas do parlamentar. A reportagem é do portal Extra.
"A equipe ia na frente para fazer a busca do perfil de crianças que ele queria e pedia: negras, carentes e com uma história triste. A partir daí ele instruía a gente a piorar a narrativa. A gente instruía e induzia a criança a contar certo tipo de coisa que ela não estava passando naquele momento. Às vezes a gente pegava uma criança que estava sentada no sinal, só acompanhando a mãe, e dizia pra ela contar que estava ali trabalhando para ajudar os pais. Mas ela não estava trabalhando, apenas acompanhando a mãe", conta Heitor Monteiro.
>>> Conselho de Ética se reunirá após denúncias sexuais contra Gabriel Monteiro
O editor de vídeo diz ainda na denúncia que as gravações eram preparadas.
'" gente era coagido por ele a prometer para as pessoas que elas ganhariam dinheiro. O que mais doía era quando ele pedia para a gente forjar histórias com pessoas humildes", afirma.
Heitor destaca também que era comum o vereador “sentar no colo e tentar beijá-lo” à força. O editor de vídeo disse que processar o parlamentar por calúnia e difamação. O assessor pediu exoneração na última sexta-feira (25).
"Eu trabalhei com ele do final de maio até a última sexta-feira, após eu achar um suporte para eu me expressar e fazer essa denúncia", conta Heitor.
Heitor destaca também que era comum o vereador “sentar no colo e tentar beijá-lo” à força. O editor de vídeo disse que processar o parlamentar por calúnia e difamação. O assessor pediu exoneração na última sexta-feira (25).
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: