O que se sabe sobre a morte da jovem grávida morta ao ser baleada em ação da PM no Rio
Designer de interiores Kathlen Romeu, grávida de 14 semanas, que morreu na terça-feira (8), foi enterrada nesta quarta-feira, no Cemitério do Catumbi, no Centro do Rio
247 - A designer de interiores Kathlen Romeu, grávida de 14 semanas, que morreu na terça-feira (8) desta semana ao ser atingida por uma bala perdida quando caminhava com a avó em uma rua da comunidade Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, foi enterrada nesta quarta-feira, no Cemitério do Catumbi, no Centro do Rio.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), ela morreu ao ser atingida no tórax por uma bala de fuzil. Kathlen tinha se mudado havia cerca de um mês do local por medo da violência na região.
O porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, atribuiu o tiroteio a uma facção criminosa que também atuaria na Providência, no Jacarezinho e no Prazeres “e que tem, por natureza, por ideologia, o ataque gratuito às forças policiais, o uso dos moradores como escudo humano”, segundo reportagem do G1.
A mãe da vítima, Jaqueline de Oliveira Lopes, disse que moradores da área afirmam que o disparo que resultou na morte da filha teria partido de um policial militar.
Em nota, a PM negou a existência de uma operação no local e destacou que os policiais foram atacados por criminosos na localidade conhecida como “Beco da 14”, o que deu início ao confronto. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
Ao todo, foram apreendidos 12 fuzis e nove pistolas da PM e cinco dos 12 policiais militares que participaram da ação já foram ouvidos no inquérito. A PM também abriu um procedimento independente para apurar as circunstâncias da morte da jovem.
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