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Padilha advertiu na votação da MP das Vacinas que pagamento antecipado era porta aberta para esquemas (vídeo)

Deputado do PT-SP advertiu parlamentares durante votação da MP das Vacinas em 23 de fevereiro que ela abriria as portas para "esquemas" de corrupção no governo por causa da previsão de pagamento antecipado. Assista

(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Roberto Parizotti)
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247 - O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) avisou, em fevereiro, que a MP das Vacinas poderia abrir as portas com o objetivo de “liberar esquemas” de corrupção no governo Jair Bolsonaro por causa da cláusula de pagamento antecipado, que foi aprovada na votação de 23 de fevereiro. 

"Quando o governo decreta situação de emergência de saúde pública, uma série de condições para agilizar as compras estão garantidas. O que está aqui não é para agilizar e sim pagar antecipado", destacou o parlamentar na época. 

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O objetivo da MP é fazer negociações com dispensa de licitação e normas mais flexíveis em contratos relacionados à aquisição de vacinas contra a Covid-19. Em março, Bolsonaro sancionou a MP 1026/21, que teve como um de seus principais defensores o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). 

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De acordo com o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), o parlamentar do PP-PR foi o deputado citado por Bolsonaro e que estaria envolvido nas negociações para a importação da vacina indiana Covaxin. A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante. Barros negou ter participado das negociações. 

O congressista pelo Distrito Federal prestou depoimento à CPI da Covid na sexta-feira (25). Ele vinha denunciando publicamente que o seu irmão Luís Ricardo Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística da pasta da Saúde, sofria pressão dentro da pasta para agilizar a aquisição da vacina indiana. 

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O deputado afirmou ter enviado a um secretário de Bolsonaro mensagens com os alertas de uma possível corrupção no ministério

Vacina Convidecia

Outro escândalo que pode implodir o governo por causa de suspeitas na compra diz respeito à vacina Convidecia, do laboratório chinês CanSino.

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A empresa intermediária foi a BelCher Farmacêutica Brasil, com sede em Maringá (PR), terra de Ricardo Barros. Um dos sócios da empresa é Daniel Moleirinho, cujo pai é parceiro político do deputado. 

O governo federal iria pagar 17 dólares por dose (R$ 5,2 bilhões por 60 milhões de doses).

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