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"Polícia chegou com a mesma truculência que chega sempre na favela", diz jovem negro que ficou sob mira de fuzil no Rio

"Ele vai atirar. Foi o que eu pensei na hora quando vi aquele fuzil apontado para mim. Eu nem sei por qual motivo aqueles policiais estavam com aquelas armas em um protesto", disse Jorge Hudson da Silva, de 27 anos, que faz entregas por aplicativo

Jovem fica sob a mira de fuzil durante manifestação antirracista no Rio (31.5.20) (Foto: Reprodução)
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247 - O jovem negro Jorge Hudson da Silva, de 27 anos, é a pessoa que ficou sob a mira do fuzil de um policial militar neste domingo, 31, durante protesto contra a morte de pessoas negras, que terminou em confusão no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio. 

"A polícia chegou com a mesma truculência que chega sempre na favela. Sabe qual a diferença? É que dessa vez foi na rua, de dia, na frente de todo mundo. Na favela a gente não tem imprensa, não tem filmagem, não tem nada", contou ele ao UOL

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"Ele vai atirar. Foi o que eu pensei na hora quando vi aquele fuzil apontado para mim. Eu nem sei por qual motivo aqueles policiais estavam com aquelas armas em um protesto. Aquilo não é armamento que se use em manifestação", contou o manifestante, que mora na comunidade Santo Amaro, no bairro do Catete, na zona sul do Rio. 

Hudson trabalha há um ano e meio como entregador de aplicativo e viu a renda despencar. "Muita gente ficou desempregada e acabou vindo buscar emprego na entrega por aplicativo", afirmou. O jovem tem uma filha de quatro anos, é rapper e escreve poesias. Ele integra o Vulgo Coletivo. 

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