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Sudeste

Quartel em Juiz de Fora mantém reverência a golpe de 1964 e Comando do Exército não intervém

Em nota, o Exército evitou rotular os eventos de 31 de março como um golpe, destacando que eles são "um fato histórico enquadrado em uma conjuntura de 60 anos atrás"

Militares (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
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247 - Apesar das manifestações populares repudiando a ditadura iniciada em 1964 no Brasil, o quartel em Juiz de Fora (MG) de onde partiram as primeiras tropas para a execução do golpe mantém sua reverência ao episódio histórico, com a conivência do Comando do Exército.

A decisão do Comando do Exército em não intervir na homenagem ao dia 31 de março, data emblemática do golpe militar, foi noticiada pelo jornal Estado de Minas. Em nota, o Exército evitou rotular os eventos como um golpe, destacando que eles são "um fato histórico enquadrado em uma conjuntura de 60 anos atrás".

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"O Exército está focado no cumprimento da sua missão constitucional e busca elevar a qualidade da execução das suas tarefas, colimando seus esforços na modernização da Força e nos desafios do futuro", afirmou o órgão. Os ministérios da Defesa e de Direitos Humanos e Cidadania não se manifestaram sobre o caso.

A homenagem ao 31 de março é ostensivamente exibida na antiga sede da 4ª Região Militar, agora ocupada pela 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha. A própria unidade se autodenomina "Brigada 31 de Março", justificando o nome pelo "papel decisivo e corajoso na eclosão da revolução democrática", terminologia ainda utilizada por alguns setores militares para se referir ao golpe.

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