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Boate Kiss: PGR pede que STF reestabeleça condenações de júri

O júri da boate Kiss foi anulado pelo TJ-RS em agosto de 2022

Tragédia na boate Kiss (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta quinta-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reestabeleça a condenação dos quatro réus pelo incêndio da boate Kiss.

No pedido,a PGR argumenta que as  nulidades do processo levantadas pelas defesas dos réus devem ser rejeitadas pela Corte por terem sido mencionadas fora do prazo legal e por não terem prejudicado os acusados.

“É imperativo reconhecer que a anulação do julgamento de crimes ocorridos há mais de uma década, de que resultaram a morte trágica de mais de 240 pessoas, depois de árduo trabalho desenvolvido pelo Tribunal do Júri ao longo de dez dias com rigorosa observância de todos os preceitos constitucionais, notadamente daqueles que consagram o devido processo legal, representou inegavelmente a despropositada e crudelíssima renovação das dores infligidas a quem sobreviveu da tragédia e às famílias das centenas de vítimas fatais”, escreveu a a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques no documento.

O júri da boate Kiss foi anulado pelo TJ-RS em agosto de 2022. A decisão do TJ favoreceu o proprietário da boate, Elissandro Sphor; o sócio, Mauro Hoffmann; o vocalista da banda que se apresentava no local, Marcelo dos Santos; e o assistente da banda, Luciano Bonilha Leão. Eles foram sentenciados a penas que variam de 18 a 22 anos de prisão em dezembro de 2021. (Com informações de O Globo).

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