Gleisi: CPI do MST é uma retaliação da extrema-direita contra o governo Lula por conta dos atos golpistas (vídeos)

A presidente do PT afirmou também que Jair Bolsonaro "está no centro" dos atos golpistas

Montagem: atos golpistas (pessoas de roupa amarela), parte interna da Câmara dos Deputados, mobilizações do MST (bandeiras vermelhas) e Gleisi Hoffmann
Montagem: atos golpistas (pessoas de roupa amarela), parte interna da Câmara dos Deputados, mobilizações do MST (bandeiras vermelhas) e Gleisi Hoffmann (Foto: ABR | Câmara dos Deputados)


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta quarta-feira (24) que a Comissão Parlamentar de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (CPI do MST) não "tem objeto claro para ser convocada". De acordo com a parlamentar, a CPI do MST é "resposta" da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois que parlamentares do Congresso Nacional criaram a CPMI dos atos golpistas. A deputada criticou Jair Bolsonaro (PL). "Está no centro desses acontecimentos e foi a grande liderança que incentivou, que estimulou os atos golpistas no dia 8", disse em entrevista à GloboNews.

Integrantes da CPI do MST apuram supostas irregularidades em manifestações do movimento que acontecem principalmente em abril. As mobilizações fazem parte do chamado "Abril Vermelho", jornada anual em que integrantes do movimento lembram o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996, e cobra avanços na política de reforma agrária. Ao todo, 155 policiais militares estiveram envolvidos na operação que deixou 21 camponeses mortos.

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) é o relator da CPI do MST. As críticas ao parlamentar aumentaram a partir de 2020, quando ele, então ministro do Meio Ambiente, sugeriu a integrantes do então governo Jair Bolsonaro que aproveitassem a atenção da mídia para a pandemia do coronavírus, para aprovar "reformas infralegais de desregulamentação e simplificação" na área do meio ambiente e "ir passando a boiada".

O presidente da CPI do MST é o Tenente-coronel Zucco, deputado federal pelo Republicanos-RS. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou uma investigação contra o parlamentar, com o objetivo de apurar se ele ajudou no financiamento dos atos golpistas, que aconteceram em 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

Sobre os atos golpistas, ministros do STF tornaram 795 réus dos 1.390 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 


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