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Sul

Manuela D'Ávila: existem dezenas de "gabinetes do ódio" disseminando fake news

"Nós derrubamos mais de 600 mil fake news numa cidade com 1,5 milhão de habitantes. Elas estavam sob controle da estrutura articulada pelo gabinete do ódio, pelos gabinetes do ódio", afirmou a ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB)

(Foto: Thallita Oshiro/Facebook Manuela D'Ávila)
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247 - A ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) criticou a rede de fake news da qual foi alvo durante a disputa pela Prefeitura de Porto Alegre. "Nós derrubamos mais de 600 mil fake news numa cidade com 1,5 milhão de habitantes. Elas estavam sob controle da estrutura articulada pelo gabinete do ódio, pelos gabinetes do ódio. Acho importante que a gente passe a se referir no plural porque nunca houve só um gabinete a destilar e construir redes de ódio na internet, são dezenas deles", disse ela em entrevista ao portal Uol.

"Talvez a [fake news] que tenha mais me magoado e machucado seja o conjunto de notícias falsas relacionadas à minha fé, porque fizeram com que eu tivesse muito mais dificuldade de estar nos espaços de minha religião, que é a Igreja Católica. Mas não significa que tenha sido a mais perigosa. Inventar um envolvimento meu com a facada do Bolsonaro coloca minha vida em risco permanentemente, e essa é uma das que jamais deixou de circular. Grande parte do debate que fizemos no primeiro turno foi falar a verdade sobre mim", complementou.

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Segundo a ex-parlamentar, em comparação com o pleito de 2018, a esquerda teve um resultado "extraordinário" nas eleições municipais de 2020. "Em 2018, o bolsonarismo venceu com um conjunto de valores e com métodos que fizeram com que a sociedade vivesse um movimento antipetista, anticomunista, tudo junto. O bolsonarismo se constrói fortemente na sociedade tentando desconstruir quem somos e defendemos. Então, em 2020 o resultado que temos, na minha interpretação, é extraordinário diante da derrota que tivemos em 2018", disse.

Investigações 

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A expressão "gabinete do ódio" é usada principalmente em referência a um esquema de disseminação de fake news alimentado por apoiadores de Jair Bolsonaro, o que está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal. 

Em maio, Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra políticos e empresários bolsonaristas, além do blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, por causa da disseminação de fake news. A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que foi alvo da PF, ameaçou a Corte e pediu o "impeachment" do responsável pela ação.

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Também na mira das investigações, a militante bolsonarista Sara Winter ameaçou o ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou a ação da PF e é relator do inquérito sobre fake news. 

Dentre os alvos da operação estão os empresários bolsonaristas Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e Edgard Corona, fundador da Smart Fit. A corporação também investiga oito deputados bolsonaristas, dentre eles Carla Zambelli. O  ex-deputado federal Roberto Jefferson é outro investigado. 

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