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Pimenta: 'tempo de reconstrução vai depender do tempo de cada cidade, quando a água baixar'

"Alguns municípios já começam essa nova fase, o rio já começou a baixar. Inicia-se aquilo que a gente chama de restabelecimento", disse o ministro

Paulo Pimenta | Sobrevoo em Porto Alegre e Região Metropolitana, dia 15 de maio. (Foto: Reprodução/Youtube | Mauricio Tonetto/Secom)

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247 - O ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse que o tempo necessário para reerguer os municípios gaúchos afetados pelas chuvas que assolam o estado dependerá de cada cidade. “Essa pergunta é uma pergunta que tem que ser feita para os prefeitos, para o governador, porque vai depender de cada cidade”, disse Pimenta à CNN Brasil nesta sexta-feira (16).

Na entrevista, Pimenta destacou a complexidade do processo de reconstrução, que varia conforme o estágio das enchentes em diferentes municípios. "Alguns municípios já começam essa nova fase, o rio já começou a baixar. Inicia-se aquilo que a gente chama de restabelecimento", explicou. “Em outras regiões a chuva ainda está em um estágio de crescimento da enchente, especialmente na região sul do estado, próximo a Pelotas, Rio Grande, São Lourenço. […] Não tem como as pessoas irem para aqueles locais até o rio baixar”, ressaltou em seguida. 

Questionado sobre a entrega de  moradias para a população afetada pelas chuvas, o ministro afirmou que existe “um estoque de residências que já estão prontas. A partir do momento que as prefeituras cadastrarem as pessoas e identificarem os imóveis, elas já podem ser adquiridas. Agora, esse é um trabalho que envolve as prefeituras e o governo do estado”, completou o ministro. Ainda segundo ele, “o governo federal vai garantir o recurso. Na medida em que os imóveis [perdidos em área alagada] forem identificados, o governo federal vai disponibilizar um recurso para que ele seja comprado”.

Pimenta também destacou a dimensão da tragédia no Rio Grande do Sul e a logística necessária para atender os desalojados. "Nós ainda temos mais de 100 pessoas desaparecidas, por conta disso as operações, o trabalho de resgate não pode parar. Temos cerca de 80 mil pessoas em abrigos, o que exige uma grande logística de abastecimento, de água potável, remédios, itens de higiene pessoal. E também temos 500 mil pessoas fora de casa", disse. 

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