247 - A Defesa Civil de São Paulo alertou, mais uma vez, a Prefeitura sobre a insuficiência de pessoal para responder a emergências fora do horário comercial, especialmente em situações como o vendaval que atingiu a cidade no dia 11 de outubro e deixou mais de 1,3 milhão de pessoas sem energia. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ailton Rodrigues de Oliveira, o número de equipes disponíveis não é suficiente para atender a demanda durante eventos climáticos severos. De acordo com reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/10/defesa-civil-diz-ter-alertado-prefeitura-de-sao-paulo-sobre-falta-de-pessoal-para-reagir-a-vendaval.shtml">Folha</a>, esse novo aviso foi dado horas antes da tempestade, em reunião do Plano Preventivo de Chuvas de Verão (PPCV), que ainda carece de ajustes antes da temporada de verão.
O coordenador ressaltou que, embora as equipes de poda e remoção de árvores atuem em plantão, os contratos de manejo arbóreo ainda limitam as operações após o horário comercial. O próprio plano de chuvas do verão passado já indicava essa pendência, que se repetiu para a próxima temporada. Dados da Defesa Civil mostram que o pico de ocorrências de queda de árvores ocorre entre 17h e 18h, após o encerramento do expediente regular das equipes. Durante o vendaval de outubro, cerca de 380 árvores caíram na capital, mas as equipes disponíveis não foram suficientes para lidar com a situação no mesmo dia.
Em resposta, a Prefeitura de São Paulo refutou as declarações da Defesa Civil, afirmando que há plantões ativos e que todas as equipes possuem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados para as operações. Além disso, a gestão Ricardo Nunes destacou que já foi aberto um processo para a compra de novos equipamentos e uniformes para reforçar as operações. Apesar disso, a falta de pessoal e recursos continua sendo uma preocupação expressa por membros da Defesa Civil, que recentemente enfrentaram dificuldades até mesmo para garantir EPIs em regiões como o Ipiranga, de acordo com um ofício emitido pelo setor.

Enel São Paulo anuncia contratação de novos profissionais 

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Sudeste

Defesa Civil de SP diz que alertou prefeitura sobre falta de pessoal e EPIs em quedas de árvores

Agência Brasil - Apesar de seguir em estado de alerta, a Defesa Civil de São Paulo informou, em nota, que a tempestade prevista para o estado neste final de semana perdeu força e o cenário está “mais ameno”.
A previsão era de que a partir deste final de semana haveria forte vendaval, com rajadas de vento de até 70 quilômetros por hora (Km/h). No entanto, o registro mais forte foi ontem (18) à noite, na região de Santana na capital, com ventos de 32,5 Km/h, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE).&nbsp;
As informações anteriores davam conta de que São Paulo poderia ser atingido por chuva forte e rajadas de ventos de até 70 Km/h, em níveis semelhantes ao temporal ocorrido no final de semana passado.
O estado de São Paulo segue em estado de alerta até domingo (20), quando ainda poderão ocorrer chuva e ventos fortes.
Apesar de ter perdido intensidade em São Paulo, o temporal ganhou mais força em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. O CGE apontou que as previsões dão conta de acumulados moderados, com chuva principalmente nas cidades da divisa entre Minas e São Paulo.
Nesta semana, um gabinete de crise foi criado, formado por Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e representantes dos governos estadual e municipal, para monitorar a situação climática no estado.

Chuva em São Paulo perde intensidade, aponta Defesa Civil

247 - A Defesa Civil do Estado de São Paulo notificou as concessionárias de energia elétrica que operam no estado, alertando sobre o risco meteorológico previsto para o próximo final de semana. O órgão também convocou as empresas para uma reunião nesta quinta-feira (17), visando debater ações preventivas diante dos eventos climáticos. Entre as medidas solicitadas estão a apresentação de um plano de contingência e a implementação de ações para mitigar possíveis danos e interrupções no fornecimento de energia.
Em ofício enviado às concessionárias, o secretário chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira, destacou a necessidade de reforço das equipes de atendimento e melhoria na comunicação com o governo de São Paulo. “Solicitamos ainda que, durante a vigência do Aviso de Risco, seja estabelecido um canal de comunicação direto entre a concessionária e o Gabinete de Crise da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, a fim de fornecer informações detalhadas sobre as pessoas afetadas pela interrupção de energia elétrica”, diz o documento.
A reunião com as concessionárias está agendada para as 10h desta quinta-feira (17) no Palácio dos Bandeirantes. O objetivo do encontro é compartilhar uma análise detalhada da situação meteorológica e definir estratégias de enfrentamento das chuvas intensas previstas para o final de semana.
Chuvas e ventos fortes previstos - A Defesa Civil emitiu um alerta para o período de sexta-feira (18) a domingo (20), devido à aproximação de uma frente fria que promete trazer chuvas intensas, rajadas de vento de até 60 km/h e, em pontos isolados, queda de granizo. Estima-se que o volume acumulado de chuva possa chegar a 200 milímetros em algumas regiões, o que aumenta o risco de alagamentos e interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Enel e medidas de atuação durante a crise 0 A concessionária Enel, principal fornecedora de energia na capital e região metropolitana, está sob forte pressão após um histórico de falhas durante eventos climáticos. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta quarta-feira (16), que a empresa conceda acesso às informações de seu centro de controle operacional à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
A decisão veio após solicitação do governo de São Paulo e de 16 prefeituras da Região Metropolitana, em uma reunião realizada na terça-feira (15), no Palácio dos Bandeirantes. A gestão estadual, em carta entregue ao ministro Augusto Nardes, do TCU, solicitou medidas para melhorar a capacidade de fiscalização dos serviços de energia elétrica. Entre as ações propostas está o acesso em tempo real aos dados operacionais das concessionárias, para que o monitoramento das crises seja mais eficiente.

Defesa Civil notifica concessionárias de energia de SP sobre risco meteorológico e cobra plano contra as chuvas

Reunião de autoridades em SP em meio a incêndios

Defesa Civil de SP alerta para risco de incêndios em áreas do estado

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília
O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, disse nesta segunda-feira (26) que 99,9% dos incêndios registrados no estado de São Paulo ao longo do fim de semana foram causados por “ação humana”. Segundo ele, pelo menos 31 inquéritos já foram abertos junto à Polícia Federal (PF) para investigar possíveis incêndios criminosos na região.
Em coletiva de imprensa, o secretário destacou que a corporação vai utilizar imagens de satélite que possam auxiliar na identificação de como se deu o início dos focos. “Quando a Polícia Federal acha que há alguma coisa de provocação humana, esse inquérito é aberto e o processo corre”, explicou. “Quem vai decidir [o resultado de cada inquérito] é a investigação”,disse.
Wolnei classificou como motivo de “surpresa” o fato de praticamente 50 municípios paulistas registrarem focos de incêndio de forma concomitante. O secretário citou ainda outros dois fatores que acabaram por contribuir para o cenário registrado no fim de semana: a ausência de chuvas no estado até o sábado (24) e ventos que chegaram a 70 quilômetros por hora.
<h2>Redução dos focos</h2>
Segundo Wolnei, a Defesa Civil de São Paulo reportou, na manhã desta segunda-feira, que restam poucos focos de incêndio ainda ativos no estado. Os motivos, segundo ele, incluem a grande umidade proporcionada pelas chuvas que caíram no domingo (25) e que foram suficientes para apagar a maior parte dos focos.
“Não quer dizer que vamos abrir a guarda”, destacou o secretário. “Os focos que continuam, muito poucos, estão sendo combatidos no dia de hoje”, completou, ao citar o trabalho de helicópteros, de uma aeronave modelo KC-360, capaz de carregar até 12 mil litros de água por viagem, e de cerca de 500 homens do Exército brasileiro para realizar aceiro na região.
<h2>Emergência</h2>
De acordo com Wolnei, 56 municípios paulistas informaram terem sido afetados pelos incêndios do fim de semana. Entretanto, não há ainda nenhum decreto federal de reconhecimento de situação de emergência provocada pelo fogo, já que é preciso que o município publique primeiramente o decreto local e, em seguida, comunique o estado.
“As informações não foram completadas no sistema. Enquanto isso não é concluído, a gente não consegue fazer o reconhecimento [da situação de emergência]”, explicou.
<h2>Estranheza</h2>
Durante a coletiva de imprensa, o diretor de Controle do Desmatamento e Queimadas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Raoni Rajão, classificou os incêndios registrados ao longo do fim de semana no estado de São Paulo como “situação anômala”. “No momento, não temos todas as informações. As investigações estão avançando”.
“O que causa estranheza é o aumento repentino [de focos] em áreas relativamente distantes umas das outras”, disse, ao citar que alguns municípios atingidos chegam a estar a dezenas ou mesmo centenas de quilômetros distantes uns dos outros. Ainda segundo Raoni, as áreas atingidas pelo fogo concentram lavouras de cana. “Não faria sentido que, naquelas áreas, [os focos de incêndio] fossem utilizados para o manejo da cana”.
“São todos elementos que estamos investigando. As dinâmicas são muito diferentes de local para local”, destacou. “A produção agrícola perde com o fogo, ela não ganha com o fogo”, disse, ao lembrar que também não houve registros de raios e relâmpagos no momento em que os focos começaram, nem mesmo de acidentes com torres de alta tensão que pudessem dar início ao fogo.

Ação humana causou 99,9% dos incêndios em SP, informa Defesa Civil

Por Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 180 o número de mortes provocadas pelas enchentes em todo o estado. Passados mais de dois meses desde o início das fortes chuvas na região, 32 pessoas seguem desaparecidas.
A maioria das mortes foi registrada na cidade de Canoas (31), seguida por Roca Sales (14), Cruzeiro do Sul (12), Bento Gonçalves (11), Caxias do Sul e São Leopoldo (ambas com nove). Entre os desaparecidos, pelo menos cinco são de Lajeado; cinco de Cruzeiro do Sul; e quatro de Bento Gonçalves.
Ainda de acordo com o último boletim da Defesa Civil, os temporais deixaram 806 feridos e 2,3 milhões de pessoas afetadas em um total de 478 municípios.
Alertas - No intuito de ampliar a prevenção de novos desastres, a população pode se cadastrar para receber alertas meteorológicos da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. É necessário apenas enviar o CEP da localidade, por SMS, para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada.
Também é possível se cadastrar via WhatsApp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples "Oi". Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse.

Mortos em enchentes no RS sobem para 180; 32 seguem desaparecidos

Por Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil - A Força Aérea Brasileira (FAB) encerra neste sábado (15) o recebimento de donativos para a campanha de apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As arrecadações foram centralizadas nas Bases Aéreas de Brasília, São Paulo e do Galeão, no Rio de Janeiro.
Nesta frente de ações, a campanha Todos Unidos pelo Sul arrecadou mais de 16 mil toneladas de alimentos, roupas, água potável, sapatos e ração para pets (animais de estimação), entre outros produtos.
“A fim de manter viva a intensa corrente já estabelecida, passaremos, neste momento, a concentrar os esforços logísticos no processamento e na entrega dessa extraordinária quantidade de donativos à população”, informou por meio de nota a FAB.
Nos últimos dias, a FAB sugeriu que, prioritariamente, fossem doados produtos de limpeza e de higiene pessoal, bem como alimentos de cesta básica e ração para pets. Todos os donativos serão entregues tempestivamente à Defesa Civil no Rio Grande do Sul.
Saiba onde doar
Base Aérea de Brasília - Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília, das 8h às 16h.
Base Aérea de São Paulo - Portão G1 - Avenida Monteiro Lobato, 6365 - Guarulhos - SP ou Portão G3 (acesso pelo aeroporto), das 8h às 16h.
Base Aérea do Galeão - Estrada do Galeão, sem número, das 8h às 16h.

Envio de donativos ao Rio Grande do Sul a partir da Base Aérea de Brasília

FAB encerra neste sábado recebimento de doações ao Rio Grande do Sul

247 - Subiu para 172 o número de mortes decorrentes das fortes cheias que assolam o Rio Grande do Sul desde o início do mês de maio. De acordo com o boletim da Defesa Civil divulgado neste domingo (2), outras 42 pessoas seguem desaparecidas. 
Ainda segundo o boletim, as cheias desalojaram cerca de 580 mil pessoas, das quais mais de 37 mil estão vivendo em abrigos provisórios. O desastre natural atingiu 475 municípios e impactou a vida de 2,3 milhões de gaúchos.
Medições recentes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema) mostraram que o nível da água do lago Guaíba caiu para 3,48 metros, abaixo da cota de inundação de 3,60 metros. Este é o menor nível registrado em um mês.
No sábado (1), pela primeira vez em semanas, o lago registrou um nível abaixo da cota de inundação na Usina do Gasômetro, com 3,58 metros. A ANA, em uma decisão recente, substituiu o cais Mauá pela Usina do Gasômetro como nova referência oficial para medir o nível de inundação, ajustando a cota de referência para 3 metros.

Rio Grande do Sul. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

Sobe para 172 número de mortes provocadas pelas cheias no Rio Grande do Sul

247 - O número de vítimas fatais em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul subiu para 171, conforme balanço divulgado pela Defesa Civil na manhã deste sábado (1). Enquanto isso, o número de desaparecidos passou de 44 para 43. &nbsp;
Atualmente, mais de 37 mil pessoas estão alojadas em locais provisórios, uma redução significativa em comparação ao último balanço, que indicava pouco mais de 45 mil desabrigados.
De acordo com o informe, 2,3 milhões de pessoas em 475 municípios já foram impactadas pelas chuvas. Entre elas, 580 mil estão desalojadas, forçadas a deixar suas casas devido às condições insalubres ou inseguras.

Sobe para 171 número de mortos em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul

247 - Subiu para 169 o número de mortes confirmadas em decorrência das chuvas que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas, segundo boletim da Defesa Civil gaúcha divulgado neste domingo (26). Outras 56 pessoas seguem desaparecidas
As chuvas, que deixaram cidades inteiras debaixo d'água e provocaram o pior desastre climático da história do Estado, afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas em 469 dos 497 municípios gaúchos. Mais de 581 mil pessoas ficaram desalojadas.&nbsp;
Segundo os dados da Defesa Civil, 55 mil pessoas estão em abrigos. Mais de 83 mil pessoas foram resgatadas, enquanto o número de animais resgatados ultrapassou 12 mil.

Sobe para 169 o número de mortes provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul

247 - Subiu para 165 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas, segundo boletim da Defesa Civil gaúcha divulgado na manhã deste sábado (25). Ainda de acordo com o balanço, outras 64 pessoas seguem desaparecidas e 806 ficaram feridas. 
As chuvas, que deixaram cidades inteiras debaixo d'água e provocaram o pior desastre climático da história do Estado, afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas em 468 dos 497 municípios gaúchos. Mais de 580 mil pessoas ficaram desalojadas e 55.791 estão em abrigos.

Sobe para 165 o número de mortes por causa das enchentes no Rio Grande do Sul

Reuters - Subiu para 163 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas, informou a Defesa Civil gaúcha na manhã desta quinta-feira, acrescentando que ainda existem 72 pessoas desaparecidas.
As chuvas, que deixaram cidades embaixo d'água e provocaram o pior desastre climático da história do Estado, afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas em 468 dos 497 municípios gaúchos. Mais de 580 mil pessoas ficaram desalojadas.
O nível do Rio Guaíba, que na terça-feira ficou abaixo de quatro metros pela primeira vez desde o início de maio, voltou a subir nesta manhã, chegando a 3,96 metros, mas na medição das 8h havia voltado a cair para 3,89 metros. A cota de inundação do rio é de 3 metros.
Com ruas alagadas em todo o Estado, a transmissão de doenças também passou a ser um perigo e o governo gaúcho já confirmou duas mortes por leptospirose.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há previsão de temporais em várias regiões gaúchas nesta quinta, incluindo a capital Porto Alegre.
Além disso, o aeroporto Salgado Filho e o porto de Porto Alegre seguem fechados. A base aérea de Canoas, na região metropolitana da capital, receberá voos comerciais devido ao alagamento do principal aeroporto que liga Porto Alegre a destinos no Brasil e no exterior.

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