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Revista Oásis

As bruxas estão soltas. Elas ressurgem hoje na pele de mulheres de poder

No passado, como no presente, as mulheres são as herdeiras das antigas tradições dos tempos matriarcais, pré-cristãos, quando sobre a terra pontificava uma divindade feminina

Manifestação do Dia Internacional da Mulher em Istambul, Turquia (Foto: REUTERS/Dilara Senkaya)
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Por Luis Pellegrini

As bruxas medievais reaparecem hoje na pele de mulheres comuns, que muitas vezes não sabem que são herdeiras das tradições matriarcais dos tempos em que a principal divindade era a Grande Mãe Terra.

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O que é, afinal, a bruxa? Por que, hoje, chamar de “bruxa” a mulher que se interessa por ocultismos, adivinhações e magias já não é um insulto e sim, muito mais, um elogio carinhoso? O que mudou, a natureza da bruxa, ou simplesmente a visão que temos dela?

A bruxa, mulher que conhece os segredos das leis mágicas da natureza - tanto a natureza externa, do mundo, quanto a interna, humana - existe provavelmente desde os tempos das cavernas. Seu objetivo fundamental é conquistar um poder de transformação sobre as coisas do mundo, sobre os outros e sobre si mesma. Bruxa, portanto, é mulher de poder.

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No decorrer dos milênios, tanto nas civilizações do Ocidente quanto nas do Oriente, essas mulheres de poder desempenharam livremente o seu papel, respeitadas e admiradas pelas pessoas. Eram curandeiras, parteiras, sábias nos usos medicinais das ervas, folhas, raízes, conhecedoras dos mistérios da natureza, da vida e da morte. Eram também sacerdotisas, profetisas, médiuns que funcionavam como elemento de ligação entre os vivos e os mortos, entre os humanos e os deuses.

Claro, havia também homens que exerciam essas funções. Mas eram minoria. Desde sempre, a natureza sensível da mulher foi considerada mais adequada para perceber os segredos da terra e manipular suas forças. No passado, como no presente, as mulheres são as herdeiras das antigas tradições dos tempos matriarcais, pré-cristãos, quando sobre a terra pontificava uma divindade feminina, a Grande Mãe Terra, mais simplesmente chamada A Deusa. Ela dominou a sociedade durante muito tempo, até o advento, há apenas dois ou três mil anos, do ciclo patriarcal, onde a divindade máxima é um deus masculino, fálico, feito à imagem e semelhança dos homens. Desde então, tudo se inverteu. Os valores defendidos e ensinados passaram a ser aqueles convencionalmente atribuídos ao princípio masculino - a honra, a valentia, a competitividade, o espírito de conquista.

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As bruxas de ontem e de hoje, a perenidade do seu significado e do seu poder, são o tema do Programa Oásis de domingo, 6 de Julho, às 21 horas, na TV 247. Assista: 

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