Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou, nessa quinta-feira (11), o edital da venda assistida do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão. O documento, que traz as regras para a repactuação do contrato de concessão do maior terminal aeroportuário do Rio, deve ser publicado no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira, (15). &nbsp;
Um dos pontos centrais da venda assistida é a realização de um processo competitivo simplificado, com lance mínimo de R$ 932 milhões. O leilão está agendado para 30 de março de 2026, no auditório da B3, em São Paulo.&nbsp;
A solução, validada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) &nbsp;incorpora melhorias regulatórias e visa assegurar a sustentabilidade da concessão até seu prazo final, a continuidade operacional dos serviços e a preservação dos investimentos já realizados.&nbsp;
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o crescimento de passageiros no aeroporto.
<blockquote>“Nós saímos, em pouco menos de dois anos, de 4,8 milhões de passageiros no ano de 2023, e este ano vamos passar de 18 milhões”.</blockquote>
Também está prevista a cobrança de uma contribuição variável de 20% do faturamento bruto da concessionária até 2039 e o estabelecimento da saída da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) da administração do aeroporto até março de 2026.

Redação Brasil 247

Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão

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Negócios

Anac aprova venda do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão

247 - O jornalista palestino Anas Hawari, de 28 anos, afirmou que não pretende retornar ao Brasil após ter vivido uma experiência traumática ao desembarcar no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A denúncia foi publicada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/07/nao-quero-viajar-ao-brasil-de-novo-diz-palestino-que-teria-sido-interrogado-no-galeao.shtml">Folha de S. Paulo </a>e revela que o profissional de imprensa foi submetido a um interrogatório sobre possíveis conexões com o grupo Hamas logo após passar pela imigração.
Residente de Nablus, na Cisjordânia, Hawari viajou ao Brasil para participar da conferência internacional de checagem de fatos GlobalFact, que aconteceu no Rio em junho. Ele atua no portal palestino Tayqan, especializado em verificação de informações. Com uma década de experiência no jornalismo, ele descreveu a abordagem das autoridades brasileiras como uma violação injustificada.
Segundo Hawari, ele chegou ao país no dia 23 de junho em um voo proveniente de Dubai. Ao apresentar seu passaporte palestino na imigração, foi imediatamente conduzido a uma sala para aguardar orientações. Pouco depois, foi levado a outro espaço onde, segundo seu relato, foi interrogado por várias pessoas não identificadas.
<blockquote>“Um deles começou a me fazer uma série de perguntas. Ele começou pedindo informações pessoais e sobre o meu trabalho como checador de fatos”, contou o jornalista.</blockquote>
Entretanto, o ponto mais sensível da abordagem foi a virada no foco das perguntas.
<blockquote>“Depois de me perguntar várias coisas, ele disse: ‘agora vamos para a pergunta mais importante: qual é a sua opinião sobre a guerra entre Israel e o Hamas?’”.</blockquote>
A partir desse momento, Hawari foi insistentemente questionado sobre supostas ligações com o Hamas e se teria recebido treinamento militar.
<blockquote>“Eu estava sorrindo, mas de incredulidade. Estava chocado. Eu respondi várias vezes que era só um jornalista e checador, só isso".</blockquote>
O jornalista relata ainda ter sido fotografado diante de um fundo branco.
<blockquote>“Por um momento, parecia que eu era um criminoso, sendo fichado".</blockquote>
Em seu relato à Folha de S.Paulo, Hawari ressalta que nunca havia passado por uma situação semelhante. Após ser liberado, seguiu para o evento e teve, segundo ele, uma boa experiência na cidade, exceto por uma tentativa de roubo de celular.
<blockquote> “Disseram que isso é bem comum no Brasil. Acho que as autoridades deveriam focar isso.”</blockquote>
Apesar do sucesso da conferência, o episódio no aeroporto deixou marcas.
<blockquote> “Foi uma péssima experiência. Não quero viajar para o Brasil de novo.”</blockquote>
Procurada pela Folha, a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro afirmou que investigaria o caso, mas até a publicação da matéria original não havia se manifestado.

Guilherme Levorato

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Sudeste

Jornalista palestino denuncia tratamento da Polícia Federal no Galeão: 'não quero viajar ao Brasil de novo'

247 - Mais de 473 mil turistas internacionais desembarcaram no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), nos dois primeiros meses de 2025 -- o maior volume de estrangeiros para o período desde 1977. Os dados são da concessionária RIOGaleão e excluem o período de Carnaval.&nbsp;
O ministro Celso Sabino (Turismo), destacou os benefícios da união de esforços na área. “Os dados mostram, mais uma vez, o quanto é efetivo o amplo diálogo entre as diferentes esferas do poder público. O Galeão reafirma a sua condição de grande porta de entrada de turistas internacionais no Brasil e contribui para o alcance de resultados inéditos no setor”, enfatizou, em nota.&nbsp;
O crescimento é resultado da estratégia do governo federal de ampliar a visibilidade do Brasil no cenário turístico global, que ganhou um novo reforço no mês passado, com o início das atividades do 'Escritório da ONU Turismo no Rio'. Fruto da articulação do Ministério do Turismo, a unidade é a primeira representação da entidade nas Américas e no Caribe e será essencial para atrair visitantes, eventos e investimentos na região.

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Aeroporto do Galeão, no Rio, bate recorde de turistas internacionais

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