247 – A Petrobras revisou seu plano estratégico para o período de 2026 a 2030 e adotou uma guinada que combina redução de investimentos, maior disciplina financeira e seleção mais rígida de projetos. A avaliação é do jornalista André Vieira, editor do <a href="https://brazilstockguide.com/behind-the-lines/petrobras-pulls-back-to-push-ahead/">Brazil Stock Guide</a>, cuja análise detalha como a estatal está redesenhando suas prioridades para se adequar a um cenário internacional de petróleo mais barato, cadeias de suprimentos mais complexas e acionistas menos pacientes.
Segundo Vieira, a redução de capex é modesta — apenas US$ 2 bilhões, chegando a US$ 109 bilhões — mas esconde um realinhamento estrutural muito mais profundo. O jornalista afirma que “a visão grandiosa de revitalizar estaleiros, fertilizantes e cadeias químicas dá lugar a um ciclo mais enxuto moldado por retorno e disciplina”.
<h2>Pré-sal permanece intocável enquanto outros projetos entram na fila</h2>
A análise reforça que o pré-sal permanece como o eixo central da estratégia da Petrobras. Conforme observa André Vieira, “a mensagem é direta: o pré-sal continua intocável; todo o resto entra na fila”. Isso se traduz em uma lista mais focada de prioridades, envolvendo FPSOs, sistemas submarinos, atualização de refinarias e biocombustíveis — um afastamento claro da antiga promessa de reconstrução integral do parque industrial brasileiro.
O jornalista aponta que a Petrobras deixa de se colocar como “locomotiva industrial para todos os setores” e passa a concentrar esforços em áreas com retorno comprovado e riscos controlados.
<h2>Disciplina para agradar tanto Brasília quanto o mercado</h2>
Vieira argumenta que o novo plano busca um equilíbrio político e financeiro. Mesmo adotando maior foco e seletividade, a Petrobras não se distancia do governo federal, enquanto simultaneamente atende a demandas de investidores internacionais que clamam por uma estatal voltada ao retorno e à previsibilidade.
Números ajudam a ilustrar esse equilíbrio: a projeção é de pagamentos entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões aos acionistas, mantendo a dívida bruta limitada a US$ 75 bilhões.
<h2>Seleção mais rigorosa e fim da ambição difusa</h2>
A empresa entra agora em um ciclo de crescimento mais controlado, no qual o fluxo de caixa passa a determinar o tamanho dos projetos e cada iniciativa precisa demonstrar valor concreto. Segundo André Vieira, “para uma empresa acostumada a excessos de capex e interferências políticas, a mudança soa conservadora. Para o mercado, parece disciplina — e disciplina tende a ser recompensada”.
A Petrobras segue sendo o eixo da infraestrutura energética brasileira, com produção expressiva no pré-sal, modernização das refinarias e investimentos em combustíveis mais limpos — mas com um filtro estratégico mais rigoroso.
<h2>Um passo atrás para avançar com mais força</h2>
Na leitura do editor do Brazil Stock Guide, a estatal troca ambições industriais amplas por decisões mais sustentáveis, previsíveis e alinhadas à capacidade real de execução. O recuo parcial, afirma, não representa retração, mas uma reorganização para crescer com mais segurança e previsibilidade.

Redação Brasil 247

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; a Presidenta da Petrobras, Magda Chambriard; o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e a Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participaram da cerimônia de anúncio dos investimentos da Petrobras em refino e petroquímica, realizada na Refinaria Duque de Caxias (REDUC), em Duque de Caxias

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Economia

Petrobras recua, para crescer mais lá na frente

<a href="https://brazilstockguide.com/">Do Brazil Stock Guide –</a> A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, aprovou o processamento da recuperação judicial do Grupo Ambipar, consolidando em um único processo a reestruturação de 71 empresas — entre elas subsidiárias no Luxemburgo e nas Ilhas Cayman. A decisão confirma a competência da Justiça fluminense para conduzir o caso e mantém a suspensão de execuções, penhoras e cobranças de credores como o Deutsche Bank e o Santander, que juntos somam exposições superiores a R$ 10 bilhões.
A sentença referenda medidas cautelares anteriores e estende o stay period, impedindo ações que possam comprometer o fluxo de caixa e a operação das companhias. A juíza também autorizou a consolidação substancial, permitindo o tratamento conjunto de ativos e passivos de todas as empresas controladas pela Ambipar Participações e Empreendimentos S.A., com base no artigo 69-J da Lei de Recuperação e Falências.
A definição da competência do Rio foi sustentada por dados que apontam que a capital fluminense concentra 18,4% do lucro líquido do grupo, contra 12,3% em São Paulo e resultado negativo em Nova Odessa. O desembargador Mauro Pereira Martins, em decisão anterior, e o parecer técnico do ex-juiz Daniel Carnio Costa reforçaram que o Rio abriga as operações mais relevantes da Ambipar, incluindo bases de resposta a emergências em Duque de Caxias, no Porto do Açu e na Barra da Tijuca, onde se concentra a frota aérea de apoio.
“A sede do Rio de Janeiro concentra as decisões estratégicas e o maior volume de negócios do grupo, o que define a competência deste juízo para o processamento da recuperação judicial”, escreveu a juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, ao confirmar o foro fluminense como sede da recuperação.
O processo cita como um dos gatilhos da crise um empréstimo de US$ 35 milhões e derivativos firmados com o Deutsche Bank AG, alterados para incluir exposição aos próprios green bonds da companhia, emitidos pela Ambipar Lux. Segundo a empresa, as mudanças, negociadas pelo ex-diretor financeiro João Arruda — hoje alvo de investigação —, resultaram em chamadas de margem superiores a R$ 200 milhões e em um efeito dominó sobre outros bancos. O Santander Brasil, por exemplo, notificou vencimento antecipado de US$ 120 milhões, precipitando o colapso de liquidez que levou ao pedido de recuperação.
O caso se torna um marco na aplicação das novas regras de insolvência empresarial no país, ao combinar um litígio transnacional envolvendo bonds internacionais de US$ 1,2 bilhão, disputas sobre derivativos e governança societária. A Ambipar deverá agora apresentar um plano consolidado de reestruturação, abrangendo as verticais Environment, Response e ESG.

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Negócios

Ambipar obtém aprovação de sua recuperação judicial no Rio de Janeiro

247 – A fabricante chinesa BYD atingiu um marco histórico em sua expansão global com a inauguração de sua nova fábrica em Camaçari (Bahia), nesta quinta-feira (9). A informação é do jornalista André Vieira, em <a href="https://brazilstockguide.com/behind-the-lines/high-voltage/">reportagem no portal Brazil Stock Guide</a>, que destacou o evento como um símbolo da corrida mundial pelo domínio do futuro elétrico.
Durante a cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou ao lado do fundador da empresa, Wang Chuanfu, e celebrou a produção do 14º milhão de veículo da BYD — um modelo Song Pro híbrido plug-in flex, fabricado no novo complexo industrial baiano. A conquista veio apenas três meses após a empresa alcançar a marca de 13 milhões de unidades produzidas.
<blockquote>&nbsp;“A Bahia será o ponto de partida para as exportações da BYD para a América do Sul e para a África”, disse Lula, ao encorajar a companhia a dobrar sua meta de produção para 600 mil veículos por ano.</blockquote>
<h2>Expansão acelerada e impacto global</h2>
Erguida em tempo recorde no antigo terreno da Ford, a planta de Camaçari deve produzir 150 mil veículos no primeiro ano e alcançar 300 mil na segunda fase de operação. O plano do governo federal é consolidar a Bahia como o principal polo de mobilidade elétrica do hemisfério sul.
Desde 2022, a BYD já vendeu 170 mil veículos elétricos no Brasil, conquistando 5,5% do mercado nacional em 2025, segundo projeções citadas pelo Brazil Stock Guide. O avanço coloca a montadora à frente de gigantes tradicionais como Stellantis, Volkswagen e General Motors em segmentos estratégicos.
Na Europa, a BYD também cresce apesar das barreiras protecionistas. A empresa ultrapassou a Tesla em vendas de veículos elétricos e ampliou presença em mercados como Reino Unido e Noruega, mesmo enfrentando tarifas de até 28% sobre carros fabricados na China.
Nos Estados Unidos, onde o acesso ao mercado permanece bloqueado por barreiras comerciais, o nome da BYD circula entre investidores e sindicatos como símbolo da nova ameaça industrial chinesa, conforme o portal.
<h2>Desafios e oportunidades para o Brasil</h2>
Analistas destacam que o sucesso da BYD na Bahia dependerá não apenas da escala de produção, mas da transferência tecnológica e do fortalecimento de fornecedores nacionais. Sem isso, o país corre o risco de se tornar apenas um polo de montagem com pouco valor agregado.
Para integrar o Brasil à cadeia global de valor dos veículos elétricos, o governo precisa investir em infraestrutura logística, centros de engenharia e energia confiável, além de estimular mão de obra qualificada.
O crescimento da BYD ocorre em um contexto de consolidação da indústria automotiva chinesa, que hoje abriga cerca de 130 montadoras, das quais apenas 15 a 20 devem sobreviver à política de concentração imposta por Pequim. Essa reestruturação tende a gerar campeões globais ainda mais fortes e pode direcionar o excesso de capacidade produtiva para países como o Brasil.
<h2>Uma nova era da mobilidade</h2>
Enquanto Detroit se defende, Wolfsburg se fecha e Tóquio hesita, a BYD acelera sua expansão mundial. Caso o ritmo continue, a empresa poderá em breve se tornar a marca número 1 do Brasil — e, possivelmente, do mundo.
Como conclui o Brazil Stock Guide, “cada alta voltagem traz um risco: pode iluminar o futuro — ou queimar o circuito”.
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09/10/2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à linha de montagem de veículos da BYD, no Polo Petroquímico, em Camaçari-BA

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Fábrica da BYD na Bahia acelera corrida global por veículos elétricos

247 – O mercado brasileiro de Certificados de Operações Estruturadas (COEs) enfrenta sua pior crise de reputação desde que o produto se popularizou entre investidores de varejo. Segundo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/xp-btg-structured-notes-complaints-brazil-2025/">reportagem do Brazil Stock Guide</a>, reclamações recentes contra a XP Investimentos apontam para a venda indevida de produtos de alto risco a clientes moderados, liquidações unilaterais e até operações alavancadas com empréstimos não revelados. Os casos expõem uma lacuna entre a complexidade dos COEs e o nível de conhecimento financeiro dos clientes que os adquiriram. Procurada, a XP não se manifestou.
A maioria das reclamações, publicadas no site de defesa do consumidor Reclame Aqui, tem como alvo a XP. Elas envolvem COEs atrelados a Ambipar (AMBP3), Braskem (BRKM5) e Casas Bahia (BHIA3). Investidores relatam perdas entre 80% e 94% após a corretora liquidar unilateralmente suas posições. Um cliente de São Leopoldo (RS) informou ter investido R$ 180 mil em COEs ligados à Ambipar, recebendo de volta apenas R$ 12 mil. Outro, em Campinas (SP), relatou prejuízo de R$ 267 mil e classificou a transação como “ofensa à poupança pública”, pedindo a intervenção do Ministério Público.
O caso mais emblemático envolve um investidor de São Paulo, com perfil moderado, orientado a aplicar R$ 100 mil em um COE vinculado à Ambipar, classificado internamente como “alto risco – nível 70”. “Confiei neles porque era a poupança de uma vida inteira. Agora fiquei com R$ 17.567. Ninguém me avisou sobre o risco real”, escreveu o cliente em sua queixa.
Documentos anexados à denúncia mostram que seu perfil (27 pontos) não permitia exposição acima do limite de 25 pontos, conforme o próprio sistema de risco da XP. Os títulos, com vencimento previsto para 2031, foram encerrados antecipadamente após cláusulas de knock-out serem acionadas, devolvendo entre 6,88% e 36% do capital investido.
Especialistas em direito financeiro ouvidos pelo Brazil Stock Guide afirmam que há indícios de violação de adequação (suitability), ou seja, produtos foram vendidos a clientes com tolerância a risco incompatível. “Quando um assessor recomenda COEs atrelados a dívidas corporativas de alto risco a investidores moderados, isso é uma falha fiduciária”, disse um advogado especializado em litígios financeiros. “A XP falhou em comunicar o risco de forma adequada e em supervisionar sua própria rede de assessores.” Leia a íntegra no <a href="https://brazilstockguide.com/insights/xp-btg-structured-notes-complaints-brazil-2025/">Brazil Stock Guide</a>.

XP é alvo de reclamações por perdas milionárias e liquidações forçadas de COEs

247 – O grupo brasileiro de saneamento Aegea Saneamento aprovou um financiamento de longo prazo de até US$ 140 milhões para sua subsidiária Ambiental MS Pantanal SPE S.A., responsável pelos serviços de esgoto em 68 municípios de Mato Grosso do Sul. A informação foi publicada pelo site <a href="https://brazilstockguide.com/insights/aegea-approves-140-million-loan-for-ms-pantanal-backed-by-holding-guarantees/" target="_new">Brazil Stock Guide</a>.
O empréstimo integra o esforço nacional para a universalização do saneamento básico até 2033, meta estabelecida pelo novo marco legal do setor. O financiamento será estruturado em duas parcelas de US$ 70 milhões cada: uma proveniente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e outra do Sumitomo Mitsui Banking Corporation (SMBC), que também atuará como agente administrativo e fiduciário por meio de sua filial brasileira.
<h2>Garantias e estrutura do financiamento</h2>
Segundo o comunicado, a Aegea servirá como garantidora da operação, oferecendo as ações da MS Pantanal como alienação fiduciária e apresentando garantias adicionais para operações derivadas vinculadas ao contrato de crédito. Tanto a administração da holding quanto a da subsidiária receberam autorização para negociar, assinar e finalizar todos os instrumentos e documentos necessários para a conclusão da transação.
Os recursos obtidos serão direcionados à expansão das redes de esgotamento e à melhoria operacional em toda a área da concessão.
<h2>Expansão e metas de universalização</h2>
A Ambiental MS Pantanal foi criada em 2021, após a Aegea vencer o leilão de parceria público-privada (PPP) lançado pela estatal Sanesul. A empresa é responsável pelos serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgoto em 68 municípios do interior do Mato Grosso do Sul, por meio da PPP com o Governo do Estado e a Sanesul, a Ambiental MS Pantanal é uma das concessionárias da Aegea Saneamento. O contrato prevê investimentos de cerca de R$ 3,8 bilhões (aproximadamente US$ 720 milhões) ao longo de 30 anos.&nbsp;
Entre os compromissos firmados, destaca-se a ampliação da cobertura de esgoto de 65% para 100% em dez anos, beneficiando mais de 1,5 milhão de moradores.
<h2>Relevância para o setor de saneamento</h2>
O novo financiamento reforça a capacidade de investimento da Aegea e evidencia o aumento da presença de bancos de fomento internacionais no setor de saneamento brasileiro, que tem atraído crescente interesse de investidores globais após as reformas regulatórias implementadas no país.
Com o avanço de projetos como o da MS Pantanal, o Brasil dá passos importantes rumo à universalização dos serviços de saneamento, uma das metas mais ambiciosas da política pública nacional, com impacto direto na saúde pública, na qualidade de vida e no meio ambiente.

Aegea aprova financiamento de US$ 140 milhões para MS Pantanal com garantias da holding

247 – A Motiva Infraestrutura de Mobilidade S.A. (B3: MOTV3), antiga divisão do Grupo CCR, confirmou nesta terça-feira (7) que entrou na fase de ofertas vinculantes para a venda de seus ativos aeroportuários — uma operação que pode alcançar até R$ 12 bilhões, segundo estimativas do mercado publicadas pelo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/motiva-ccr-airport-assets-sale-12-billion-2025/">Brazil Stock Guide</a>.
A companhia, uma das maiores operadoras aeroportuárias do Brasil, administra 17 aeroportos no país e outros três na América Latina — localizados no Equador, na Costa Rica e em Curaçao. Juntos, esses terminais movimentam cerca de 43 milhões de passageiros e mais de 60 mil toneladas de carga por ano, consolidando a Motiva como uma das principais players do setor na região.
Em comunicado ao mercado, a empresa informou que está avaliando as propostas vinculantes recebidas, em conjunto com seus assessores financeiros, para definir os próximos passos do processo competitivo. A Motiva ressaltou que ainda não foi firmado nenhum acordo definitivo com os grupos interessados.
O negócio faz parte da estratégia de reciclagem de capital da companhia, que busca fortalecer sua liquidez e redirecionar investimentos para segmentos mais rentáveis e menos regulados. Para a Motiva — que se tornou uma empresa independente após a cisão da CCR — a operação representa um marco de reestruturação. Com os recursos da venda, a empresa pretende investir em projetos de mobilidade e logística com margens mais elevadas, reduzindo sua exposição a concessões de longo prazo e forte regulação.
Analistas do setor apontam que a transação ocorre em um momento de consolidação do mercado aeroportuário brasileiro, impulsionado por novos grupos interessados em infraestrutura e pela retomada do transporte aéreo após o período de pandemia. A expectativa é de que o processo competitivo desperte o interesse de grandes investidores internacionais, especialmente fundos especializados em infraestrutura e mobilidade urbana.
A conclusão da venda, prevista para os próximos meses, poderá redefinir o posicionamento estratégico da Motiva, reforçando sua atuação em segmentos mais dinâmicos e com maior potencial de crescimento.

Motiva avança para fase de ofertas vinculantes na venda de ativos aeroportuários

247 – A Emirates Global Aluminium (EGA), uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, estuda a aquisição da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa controlada pelo grupo brasileiro Votorantim. A informação foi divulgada pelo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/emirates-global-aluminium-cba-votorantim-deal/">Brazil Stock Guide</a> com base em fontes da agência Reuters. Segundo as publicações, a EGA contratou o banco Morgan Stanley como assessor financeiro para avaliar o negócio.
A possível compra da CBA faz parte da estratégia global da EGA de ampliar sua presença em mercados emergentes e consolidar seu papel na produção de metais sustentáveis. A empresa, que pertence ao fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, e à Investment Corporation of Dubai, busca ativos integrados e com acesso direto a matérias-primas — características centrais da CBA.
Fundada há mais de 70 anos, a CBA atua em sete estados brasileiros e controla toda a cadeia produtiva do alumínio, desde a extração de bauxita até a fundição e o refino. Analistas do setor classificam a companhia como um ativo “totalmente integrado”, com posição estratégica para atender à crescente demanda por alumínio de baixo carbono.
<h2>Votorantim e o valor estratégico do ativo</h2>
A Votorantim detém 69% das ações da CBA (B3: CBAV3), cuja capitalização de mercado estava em torno de US$ 487 milhões no último fechamento, de acordo com dados da LSEG. Caso o negócio avance, é provável que a transação inclua um prêmio significativo sobre o valor de mercado, considerando o potencial de transformar o Brasil em um polo exportador de alumínio verde — segmento em forte expansão no cenário global.
Embora a Reuters destaque que ainda não há confirmação de uma oferta formal, as conversas indicam o interesse crescente da EGA em ativos industriais latino-americanos, alinhados à transição energética e à descarbonização das cadeias produtivas.
<h2>Portfólio da Mubadala cresce no Brasil</h2>
A possível aquisição reforça o movimento da Mubadala para ampliar seus investimentos no Brasil. O fundo já possui participações em ativos estratégicos, como a Acelen — antiga refinaria Mataripe, na Bahia — e a empresa de data centers Elea Digital. A entrada no setor de alumínio complementaria a presença dos Emirados Árabes em segmentos de infraestrutura e energia limpa na América Latina.
Se concretizado, o negócio colocaria a EGA em posição de destaque frente a concorrentes globais como a norueguesa Hydro e a norte-americana Alcoa, ambas com forte presença no Brasil. Além disso, sinalizaria um passo importante na integração do país à nova economia verde, com potencial para impulsionar exportações e fortalecer a indústria nacional de metais sustentáveis.

Emirates Global Aluminium avalia compra da brasileira CBA, controlada pela Votorantim

247 – A Vinci Compass (NASDAQ: VINP) anunciou nesta segunda-feira (6) a compra de 50,1% da Verde Asset Management, gestora fundada por Luis Stuhlberger, um dos mais renomados gestores de fundos do Brasil. A informação foi publicada originalmente pelo portal <a href="https://brazilstockguide.com/insights/vinci-acquires-verde-asset-management-brazil-2025/">Brazil Stock Guide</a>. A transação, que depende de aprovações regulatórias, deve ser concluída no quarto trimestre de 2025 e inclui uma opção de compra para que a Vinci assuma 100% do controle da Verde em até cinco anos.
De acordo com o comunicado, a Vinci pagará R$ 221 milhões pela participação inicial, sendo R$ 175 milhões em ações classe A e R$ 46,8 milhões em dinheiro. O valor total do negócio, estimado em R$ 350 milhões, não inclui possíveis bonificações por desempenho (earnouts). A aquisição será feita em duas etapas: a primeira corresponde ao controle majoritário, e a segunda, prevista para daqui a cinco anos, prevê a compra dos 49,9% restantes, também em uma combinação de ações e dinheiro, conforme decisão da compradora.
A Verde, que chegou a administrar mais de R$ 50 bilhões há cinco anos, atualmente gera cerca de R$ 16 bilhões em ativos sob gestão — o equivalente a US$ 3 bilhões. Já a Vinci, que tem ampliado sua presença global por meio de aquisições, administra mais de R$ 300 bilhões em ativos.
“O objetivo é unir o legado e a expertise da Verde à escala e à governança da Vinci, criando um novo padrão de excelência na gestão de investimentos alternativos e multiestratégia”, afirmou Alessandro Horta, CEO da Vinci Compass.
Segundo o acordo, os comitês de governança e de investimentos da Verde continuarão independentes, e tanto Stuhlberger quanto sua equipe de gestão sênior se tornarão sócios da Vinci, com um período de bloqueio (lock-up) para venda de participação. A parceria, segundo as empresas, abrirá novas frentes de atuação junto a investidores institucionais, de alta renda e intermediários, além de permitir o desenvolvimento de estratégias integradas entre investimentos globais e macro alternativos.
A operação reforça o movimento de consolidação do mercado de gestão de recursos no Brasil, em um momento em que grandes casas buscam ampliar a oferta de produtos e a base de investidores, acompanhando o crescimento do setor de ativos alternativos e da integração com plataformas internacionais.

Vinci compra 50,1% da Verde Asset Management e planeja assumir controle total em até cinco anos

247 – A construtora portuguesa Mota Engil assinou um contrato de US$ 780 milhões com a Petrobras para a execução de obras offshore no Brasil, ampliando sua atuação no setor de energia e infraestrutura marítima. A informação foi publicada pelo portal especializado <a href="https://brazilstockguide.com/insights/mota-engil-petrobras-offshore-contract/">Brazil Stock Guide</a>, que acompanha os principais movimentos do mercado financeiro brasileiro e latino-americano.
Segundo a publicação, o acordo consolida a posição da Mota Engil como uma das empresas estrangeiras mais ativas no segmento de engenharia e construção no Brasil. O contrato envolve projetos estratégicos ligados à exploração e produção de petróleo em águas profundas, reforçando a cadeia de fornecedores da Petrobras em um momento de expansão dos investimentos na chamada Margem Equatorial e em outras frentes offshore do país.
O Brazil Stock Guide destaca que a nova parceria reflete o crescente interesse internacional pelo mercado brasileiro de energia. A plataforma, dirigida por Roberto Attuch, um dos mais reconhecidos analistas do mercado financeiro do Brasil, e editada por André Vieira, ex-editor do Valor Econômico, tem se posicionado como referência em análises e insights para investidores e gestores de portfólios voltados a economias emergentes.
Com o novo contrato, a Mota Engil deve fortalecer sua presença no Brasil, país onde já desenvolve projetos de infraestrutura e construção civil. A companhia, de origem portuguesa e com mais de sete décadas de atuação global, vem intensificando sua aposta no setor energético e nas oportunidades abertas pela transição para uma economia de baixo carbono.
O acordo com a Petrobras também sinaliza a retomada de grandes investimentos em infraestrutura offshore, especialmente diante da valorização do petróleo e da expansão das atividades da estatal brasileira em áreas estratégicas.

Mota Engil fecha contrato de US$ 780 milhões com a Petrobras

247 – A VLI, empresa de logística controlada pela Vale, realizou a primeira exportação de milho brasileiro para a China a partir do estado do Espírito Santo. A operação histórica amplia as rotas de escoamento da produção agrícola nacional e posiciona o Porto de Vitória como novo corredor logístico para o agronegócio.
De acordo com <a href="https://brazilstockguide.com/insights/vli-ships-first-corn-cargo-to-china-via-espirito-santo/">informações do Brazil Stock Guide</a>, plataforma especializada em análises financeiras e de mercado comandada pelo analista Roberto Attuch e pelo jornalista André Vieira, a movimentação representa um avanço estratégico para diversificação das exportações agrícolas brasileiras, que têm na China um de seus principais destinos comerciais.
<h2>Nova rota fortalece logística do agronegócio brasileiro</h2>
O embarque realizado pela VLI demonstra o potencial do Espírito Santo como ponto de ligação entre o Centro-Oeste — principal região produtora de grãos — e os portos do Atlântico. A nova rota reduz custos logísticos e amplia a competitividade dos exportadores brasileiros, permitindo o escoamento de volumes maiores de milho para o mercado asiático.
A iniciativa ocorre em um contexto de crescimento das exportações de grãos e da intensificação das relações comerciais entre Brasil e China, especialmente após o fortalecimento de parcerias estratégicas nos setores agrícola e energético.
<h2>Espírito Santo ganha protagonismo nas exportações</h2>
Com o sucesso do primeiro embarque, o Porto de Vitória consolida-se como alternativa viável aos portos do Sudeste e do Nordeste, tradicionalmente utilizados para o escoamento de grãos. O estado, que já se destaca por operações de minério de ferro e celulose, agora amplia seu portfólio de exportações com produtos agrícolas de alto valor agregado.
O movimento também reforça o papel do Espírito Santo na integração da logística nacional, conectando ferrovias, terminais portuários e produtores agrícolas de diferentes regiões.
<h2>Expansão das exportações e impacto econômico</h2>
O embarque de milho para a China via Espírito Santo reforça a importância da infraestrutura logística como fator de competitividade para o agronegócio brasileiro. Além de impulsionar as exportações e o desenvolvimento regional, a nova rota fortalece os laços comerciais entre os dois países, consolidando o Brasil como principal fornecedor de alimentos e commodities agrícolas ao gigante asiático.
A operação da VLI é um marco logístico que reflete o avanço da integração entre transporte ferroviário e portuário, além de demonstrar a capacidade brasileira de inovar nas rotas de exportação e ampliar sua presença no comércio global.

VLI exporta primeira carga de milho para a China pelo Espírito Santo

247 – A Shopee anunciou a abertura de seu 14º centro de distribuição no Brasil, reforçando seu compromisso com o crescimento no país e a melhoria da experiência de compra de milhões de consumidores. A informação foi divulgada pelo Brazil Stock Guide, portal especializado em análises e tendências do mercado financeiro brasileiro.
A nova unidade amplia a capacidade logística da empresa e tem como objetivo acelerar os prazos de entrega, aumentar a eficiência operacional e fortalecer a presença da Shopee em diferentes regiões do país. Desde sua chegada ao Brasil, a plataforma de comércio eletrônico tem investido fortemente em infraestrutura e tecnologia para aprimorar seus serviços e competir com gigantes do setor, como Mercado Livre e Amazon.
<blockquote>&nbsp;“O Brasil é um mercado estratégico para a Shopee, e nossa prioridade é oferecer uma experiência de compra cada vez mais rápida e conveniente para nossos usuários”, destacou a empresa em comunicado recente.</blockquote>
Segundo o Brazil Stock Guide, o crescimento da Shopee no Brasil acompanha o avanço do comércio eletrônico no país, que segue em ritmo acelerado desde a pandemia. O site, que se apresenta como um dos mais completos recursos para investidores e gestores de portfólio focados em mercados emergentes, é dirigido por Roberto Attuch, analista premiado do mercado financeiro, e tem como editor-chefe André Vieira, jornalista econômico com longa trajetória em veículos como o Valor Econômico.
Com essa expansão, a Shopee consolida sua posição como uma das principais plataformas de e-commerce no Brasil, não apenas por sua base crescente de vendedores e consumidores, mas também por seu investimento contínuo em logística e inovação.
A abertura do novo centro de distribuição reforça a tendência de descentralização das operações logísticas no país, aproximando os produtos dos consumidores e reduzindo custos de transporte. Esse movimento é visto como essencial para garantir competitividade e eficiência em um mercado cada vez mais dinâmico.
A Shopee, que já é uma das marcas mais reconhecidas do comércio eletrônico brasileiro, deve seguir expandindo suas operações e consolidando sua rede de distribuição nos próximos anos — um passo importante para atender à crescente demanda e fortalecer sua posição no mercado latino-americano.

Shopee inaugura 14º centro de distribuição no Brasil e amplia presença no e-commerce nacional

247 – A mineradora Vale S.A. anunciou o lançamento de uma oferta pública opcional para recompra de até a totalidade das debêntures participativas da sua sexta emissão, totalizando 388,6 milhões de títulos ainda em circulação. A operação, avaliada em R$ 16,3 bilhões (cerca de US$ 3,0 bilhões), foi divulgada originalmente pelo portal <a href="https://brazilstockguide.com/insights/vale-historic-buyback-post-privatization-debentures-16-billion/">Brazil Stock Guide</a> e é considerada uma das maiores e mais simbólicas recompras corporativas da história do mercado brasileiro.
De acordo com a Vale, cada debênture será adquirida por R$ 42,00, valor composto por R$ 0,01 de principal, R$ 0,07 de atualização monetária acumulada e R$ 41,92 de prêmio de recompra — o que representa aproximadamente 52.400% acima do valor nominal atualizado de R$ 0,08. Todos os títulos resgatados serão cancelados, encerrando obrigações de longo prazo relacionadas a instrumentos emitidos logo após a privatização da então Companhia Vale do Rio Doce, em 1997.
As debêntures foram criadas em 24 de junho de 1997, poucas semanas depois da venda do controle da empresa pelo governo federal. Elas funcionavam como um mecanismo de transição, permitindo que antigos acionistas e entes estatais, como o BNDES e o Tesouro Nacional, mantivessem participação nas receitas líquidas de minério de ferro e pelotas da companhia. Com o passar de quase três décadas, os papéis tornaram-se símbolos duradouros da era pós-privatização.
<h2>Encerramento de um ciclo histórico</h2>
A recompra marca o encerramento de um capítulo emblemático da história econômica do Brasil, conectando a privatização dos anos 1990 ao presente da Vale como líder global em mineração. A empresa destacou que a operação busca otimizar o balanço patrimonial e aprimorar a alocação de capital, ao mesmo tempo em que encerra um legado financeiro histórico.
<blockquote>&nbsp;“Esta oferta representa o fim de uma era e o início de um novo ciclo de gestão de capital mais eficiente”, informou a companhia no comunicado.</blockquote>
O período de adesão à oferta permanecerá aberto até 31 de outubro de 2025, às 19h20 (horário de Brasília), e a liquidação financeira está prevista para 5 de novembro de 2025. O pagamento será realizado em reais, por meio da B3, com intermediação de Citi, Bradesco BBI, BTG Pactual IB, Itaú BBA Advisory e Santander Brasil.
<h2>Condições e aspectos regulatórios</h2>
A conclusão da operação depende de captação de recursos ou de liquidez em condições consideradas adequadas pela Vale, além da entrega válida dos títulos pelos detentores. Caso essas condições não sejam atendidas, a empresa poderá cancelar a recompra.
Nos Estados Unidos, a oferta se enquadra na isenção “Tier I” da Regra 14d-1 do Securities Exchange Act de 1934, o que facilita o cumprimento das exigências regulatórias americanas.
<h2>Um marco na história corporativa brasileira</h2>
Com esta iniciativa, a Vale reafirma sua sólida posição financeira e consolida um movimento que fecha definitivamente a herança jurídica e financeira da sua privatização. O processo reforça a trajetória da companhia como uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo, simbolizando o amadurecimento do mercado de capitais brasileiro e o fortalecimento da governança corporativa no país.

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