247 – O Global Dialogue on Innovation, Openness and Shared Development, realizado em 28 de outubro de 2024, em Santiago, e coorganizado pelo China Media Group (CMG) e pela Universidade de Santiago do Chile (USACH), reuniu cerca de 100 convidados dos setores econômico e acadêmico, além de jovens estudantes. O encontro, que teve como eixos centrais a inovação, a abertura econômica e o desenvolvimento compartilhado, reforçou a crescente integração entre a China e a América Latina.
Em mensagens em vídeo, Shen Haixiong, presidente do conglomerado estatal de rádio e televisão da China, e o ex-presidente chileno Eduardo Frei celebraram a realização do evento. Também participaram o embaixador da China no Chile, Niu Qingbao, o reitor da Escola de Economia e Administração da USACH, Raúl Bergos, e a professora Sierra Vera, entre outros representantes.
Shen destacou que a Quarta Sessão Plenária do Comitê Central do Partido Comunista da China marcou “um novo marco da nova era”, reafirmando o compromisso com a abertura de alto nível e a construção de “um quadro de cooperação ganha-ganha”. Segundo ele, durante o 14º Plano Quinquenal, a China consolidou avanços econômicos e sociais que a colocam em posição de contribuir com cerca de 30% do crescimento global. Shen afirmou que a CMG continuará promovendo plataformas internacionais de diálogo e compartilhando o “Plano da China” para a governança global e a modernização de alta qualidade.
<h2>Parceria estratégica e modernização sustentável</h2>
Eduardo Frei observou que a plenária do Partido aprovou diretrizes centrais para o futuro da China, enviando um “forte sinal” de que o país continuará a compartilhar oportunidades com o mundo. No ano em que China e Chile celebram 55 anos de relações diplomáticas, o ex-presidente defendeu uma expansão da cooperação bilateral em comércio, investimento e inteligência artificial, buscando resultados concretos que fortaleçam o vínculo entre as duas nações.
O embaixador Niu Qingbao afirmou que as recomendações do 15º Plano Quinquenal refletem a confiança da China no próprio modelo de desenvolvimento e em sua capacidade de criar novas oportunidades de cooperação global. Ele destacou a parceria abrangente entre China e Chile como exemplo de solidariedade entre países em desenvolvimento, baseada em respeito mútuo e benefício recíproco. Segundo o diplomata, a próxima etapa da cooperação incluirá modernização da mineração e da agricultura, além de novos vetores nas economias verde e digital, com ênfase em sustentabilidade e inovação tecnológica.
<h2>Educação, inovação e complementaridade regional</h2>
Representando o reitor da USACH, Raúl Bergos ressaltou que a parceria com o CMG aprofunda a cooperação educacional e reforça o intercâmbio humano e científico. Ele afirmou que as metas chinesas de “autossuficiência em ciência e tecnologia de alto padrão” e de um “país de grande educação e grande talento” convergem com a missão das universidades chilenas de inovar e contribuir para o desenvolvimento social.
A professora Sierra Vera destacou que a plenária “apontou o caminho para o aprofundamento da modernização chinesa”, cujo foco é beneficiar o povo e oferecer a sabedoria chinesa à governança global. Para ela, a complementaridade entre China e América Latina é evidente: enquanto a região latino-americana possui minerais estratégicos, biodiversidade e bônus demográfico, a China oferece tecnologia avançada, base industrial completa e infraestrutura científica — um cenário propício à construção de uma rota de desenvolvimento conjunta “com parceiros confiáveis, não dependentes de forças externas”.
<h2>Diálogo jovem e inovação tecnológica</h2>
Durante o encontro, estudantes chilenos debateram com especialistas sobre o dinamismo institucional e a capacidade de inovação da China, destacando complementaridades em agricultura e manufatura e defendendo maior cooperação prática para o crescimento econômico.
Os participantes também assistiram a trechos do programa “Festival de Inovação e Tecnologia da China”, produzido pela CMG, e à apresentação de um relatório sobre o desenvolvimento sustentável de empresas chinesas no exterior, elaborado pelo Centro de Programas Financeiros da CMG em parceria com diversas instituições. Empresários detalharam experiências locais de sucesso no Chile, especialmente nas áreas de energia verde e sustentabilidade.
O evento contou com ampla cobertura de veículos como Rádio Nacional do Chile, Canal 13, Chilevisión, Rádio Cooperativa, Rádio da Universidade de Santiago e a revista brasileira Fórum.

Redação Brasil 247

Fórum sobre cooperação China-América Latina

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Sul Global

Chile sedia diálogo global sobre inovação e desenvolvimento com foco em cooperação sino-latino-americana

247 - Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a ex-presidenta do Brasil Dilma Rousseff afirmou que tem buscado aproveitar sua estadia na China para conhecer as raízes históricas da civilização chinesa. Em entrevista concedida ao Grupo de Mídia da China (CMG) publicada neste sábado (3), ela revelou que está visitando as antigas capitais do país e expressou admiração pelo sistema de concursos adotado desde a época dinástica. A fala surgiu após a entrevistadora lembrar de uma conversa anterior, em maio de 2023, quando Dilma mencionou que gostava de andar de bicicleta nos fins de semana para visitar museus na cidade de Xangai. Quase dois anos depois de assumir a presidência do NDB, a ex-presidenta brasileira reforça que a vivência cultural tem sido uma parte essencial de sua experiência no país. "Tenho tentado, primeiro, conhecer todas as capitais antigas da China", disse Dilma. "Conheço Beijing e já conheci Nanquim; tenho uma grande admiração pelo sistema de concursos adotado aqui na China na época Dinástica, então fui visitar o Museu de Exames Imperiais lá em Nanquim. Agora, nesse feriado [de 1º de maio], vou a Luoyang", contou, mencionando a cidade apontada como o berço da civilização chinesa e a capital de 13 dinastias antigas, incluindo algumas das mais importantes, como a Han e a Tang.&nbsp; Para a dirigente, esse mergulho na história chinesa é essencial para compreender o papel contemporâneo do país. "A civilização chinesa e a cultura chinesa são pouco conhecidas por nós que vivemos na outra parte do mundo. Então, a oportunidade que eu tiver para conhecê-las, eu vou", afirmou. "Eu sempre vou aos museus de Xangai."  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250504200524_5b12309bf030ffc63a3e94f7bdb653b3ad6e32b911d79bb949210cf11ac6ba8d.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250504200524_5b12309bf030ffc63a3e94f7bdb653b3ad6e32b911d79bb949210cf11ac6ba8d" data-rendition-name="original" width="900" height="621" loading="lazy" alt='Turistas visitam a "zona antiga de Luoyi", na cidade de Luoyang, província de Henan, na China'><figcaption>Turistas visitam a "zona antiga de Luoyi", na cidade de Luoyang, província de Henan, na China(Photo: Xinhua/Hao Yuan)Xinhua/Hao Yuan</figcaption></figure>  <h3>Encontro com Xi Jinping</h3> Além dos elogios à trajetória econômica e tecnológica da China, Dilma destacou que conhecer o passado do país ajuda a entender os princípios de sua governança atual. “A filosofia de governança de Xi Jinping permitiu a construção de um socialismo com características chinesas, que serve de exemplo soberano e sustentável para os países do Sul Global”, afirmou. Dilma relatou que a reunião com o presidente Xi, no dia 29 de abril, foi “um grande sucesso” e reafirmou o apoio da liderança chinesa ao NDB, instituição criada pelos BRICS e sediada em Xangai. O NDB, que completa 10 anos em 2025, já aprovou cerca de 120 projetos e soma US$ 40 bilhões em investimentos. A presidente da instituição ressaltou que a prioridade seguirá sendo o financiamento de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, sem imposição de condicionalidades externas aos países membros. Confira a entrevista completa de Dilma abaixo:&nbsp; <div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/b8mntgkL5_M?si=nrtl1qsHPVt9qBlM" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div> &nbsp;

Guilherme Paladino

Dilma relata visita a antigas capitais da China para entender trajetória do país: 'civilização pouco conhecida por nós'

CGTN – A série “América em primeiro lugar” continua: os Estados Unidos decidiram se retirar do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, considerando completamente a questão dos direitos humanos internacionais como uma ferramenta da “hegemonia americana”. Uma pesquisa realizada pelo China Media Group, CGTN e Renmin University of China por meio do New Era International Communication Research Institute, mostra que os 7.671 entrevistados de 38 países estão decepcionados com o repetido desrespeito dos Estados Unidos pelas questões de direitos humanos e criticam as chocantes violações sistêmicas dos direitos humanos nos EUA.
A retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas fez com que a comunidade internacional reexaminasse o histórico ruim de direitos humanos dos Estados Unidos. Na pesquisa, 86,8% dos entrevistados acreditam que os EUA têm um grave problema de violência armada; 73% dos entrevistados acham que os EUA têm um grave problema de abuso de drogas; 61,9% dos entrevistados acreditam que as políticas de imigração dos EUA não protegem os direitos e interesses dos imigrantes; 72,3% dos entrevistados consideram a discriminação racial sistêmica um problema significativo nos EUA; 84,9% dos entrevistados acham que os EUA não conseguem controlar efetivamente a violência policial decorrente do racismo.
Na visão do novo governo dos EUA, os direitos humanos internacionais são meramente uma ferramenta para manter sua hegemonia global, e qualquer organização internacional que não se alinhe aos interesses dos EUA será abandonada, sem deixar vestígios de responsabilidade internacional. A pesquisa constatou que 72,5% dos entrevistados globais consideram os EUA um país dominador; 64,9% dos entrevistados criticam os EUA por usarem com frequência os direitos humanos como desculpa para reprimir outros países; 81,4% dos entrevistados estão decepcionados com a falta de vontade dos EUA de assumir as responsabilidades de uma grande potência; 85,2% dos entrevistados acreditam que essa atitude dos EUA é uma forma de manter a hegemonia global e essa medida dos EUA prejudica seriamente a ordem internacional multilateral centrada nas Nações Unidas; 81,6 por cento dos entrevistados criticam os EUA por sacrificar os interesses internacionais para buscar interesses próprios estreitos, o que prejudicará seriamente a imparcialidade e a justiça do sistema de governança global.

China

Pesquisa da CGTN: Entrevistados do mundo criticam a “hegemonia americana” que se sobrepõe aos direitos humanos internacionais

247 – Em reunião bilateral ocorrida nesta segunda-feira (18), durante a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro, Brasil e China deram um importante passo para o fortalecimento de suas relações culturais ao assinarem um memorando de entendimento (MoU) para cooperação no setor audiovisual e novas mídias. A cerimônia aconteceu no Museu de Arte do Rio (MAR) e contou com a presença da ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, e do presidente e editor-chefe do China Media Group (CMG), Shen Haixiong. A notícia foi inicialmente reportada pela Agência Gov em colaboração com o Ministério da Cultura (MinC).
“Brasil e China têm uma relação muito proveitosa na seara da cultura. Estamos buscando fortalecer essa ponte cultural e é muito especial a maneira como isso está se constituindo”, declarou a ministra Margareth Menezes, sublinhando a relevância do acordo para a cooperação entre os dois países.
Shen Haixiong, representante do CMG, destacou a importância de aproveitar o contexto do G20 para impulsionar as parcerias bilaterais: “Aproveitando essa ocasião do G20, nós consideramos que podemos reforçar ainda mais as cooperações na cultura e no audiovisual entre nossos países.”
O memorando firmado abrange uma série de iniciativas que visam promover a produção conjunta de obras audiovisuais, a realização de projetos culturais colaborativos e a organização de eventos que visem a difusão do patrimônio cultural de ambas as nações. Além disso, o acordo prevê o intercâmbio técnico de profissionais e a criação de oportunidades de formação e comunicação que beneficiem tanto brasileiros quanto chineses.
Cooperação ampliada e presença no evento
A assinatura do memorando contou também com a presença de outros nomes importantes, como o secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares; o secretário-Executivo adjunto, Cassius Rosa; e o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), João Jorge. O evento também teve a participação do coordenador do Grupo de Trabalho da Cultura no G20, Bruno Melo, e do assessor especial da ministra, Carlos Paiva. Representando o CMG, estiveram presentes Qi Zhuquan, membro do Conselho Editorial, Liang Jianzeng, diretor do Escritório Editorial Geral, e Zhu Boying, presidente do CMG para a América Latina.
Sobre o China Media Group
O China Media Group é a maior empresa estatal de mídia da China e foi criado em 2018 a partir da fusão de quatro grandes corporações: CCTV (Televisão Central da China), CGTN (China Global Television Network), CNR (Rádio Nacional da China) e CRI (Rádio Internacional da China). Além de atuar nos serviços tradicionais de rádio e televisão, o grupo expande sua presença por meio de novas mídias e plataformas de streaming, reforçando sua posição como um importante veículo de comunicação tanto dentro quanto fora do país.

Ministra Margareth Menezes e Shen Haixiong, do China Media Group, após assinatura de memorando

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