247 - O empresário José Maria da Costa Júnior, condenado a 13 anos de prisão pelo atropelamento e morte da ciclista e socióloga Marina Harkot, tenta reverter sua prisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo informações do <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/13/foragido-ha-uma-semana-motorista-que-matou-marina-harkot-tenta-anular-prisao-no-stj.ghtml">g1, </a>o motorista está foragido há uma semana, desde que a Justiça de São Paulo determinou o início do cumprimento da pena em regime fechado.
De acordo com o STJ, a defesa de José Maria ingressou com um pedido de habeas corpus alegando “constrangimento ilegal” na decisão que determinou sua prisão. O recurso ainda está em análise e não há previsão de julgamento.
O empresário, de 38 anos, foi condenado em janeiro de 2025 por homicídio doloso por dolo eventual, embriaguez ao volante e omissão de socorro. Na ocasião, o juiz permitiu que ele recorresse em liberdade. Porém, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) recorreu da sentença, e a 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu, em 5 de novembro, que ele deveria ser preso. No dia seguinte, a 5ª Vara do Júri expediu o mandado de prisão.
Policiais foram até a casa do empresário em Socorro (SP), onde ele havia informado que residia, mas não o encontraram. Desde então, é considerado foragido. As autoridades pedem que informações sobre seu paradeiro sejam repassadas ao Disque-Denúncia (181), sem necessidade de identificação.
O advogado José Miguel da Silva Júnior, que representa o empresário, confirmou ao g1 que entrou com o pedido no STJ e afirmou que orientou o cliente a se entregar:
<blockquote>&nbsp;“Acabei de orientá-lo a se entregar. Ele disse que iria pensar e me daria a resposta nesta quinta-feira (12).”</blockquote>
A defesa também pretende pedir a anulação do julgamento que condenou o réu, sustentando que o caso deveria ser enquadrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Segundo o advogado, os jurados teriam “votado contra as provas dos autos” e “não há laudo que comprove que o motorista bebeu antes de dirigir”.
<h3>O crime</h3>
O atropelamento que tirou a vida de Marina Harkot, de 28 anos, ocorreu em 8 de novembro de 2020, na Avenida Paulo VI, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Marina, pesquisadora e ativista do ciclismo urbano, pedalava sua bicicleta vermelha quando foi atingida por trás pelo Hyundai Tucson conduzido por José Maria. A vítima morreu no local em decorrência de politraumatismo, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML).
Durante o julgamento, testemunhas relataram que o motorista ingeriu uísque com energético antes de dirigir. A perícia também analisou um vídeo que mostra o carro trafegando a 93 km/h em um trecho onde o limite era de 50 km/h. Os jurados concluíram que ele assumiu o risco de matar ao dirigir embriagado e em alta velocidade, além de fugir sem prestar socorro.
José Maria, porém, nega ter bebido e diz que não viu a ciclista no momento do impacto, alegando que o local estava escuro. Uma policial militar, que socorreu Marina, contestou essa versão, afirmando que a via era bem iluminada e que seria possível enxergar a vítima.
O empresário afirmou ainda que acreditou ter sido vítima de um assalto e só percebeu que havia atropelado uma pessoa dois dias depois, ao ver a notícia pela televisão. Ele se apresentou à polícia após esse período, o que impediu a realização de exame para verificar embriaguez.
Desde 2020, a carteira de habilitação de José Maria está suspensa por determinação judicial.

Laís Gouveia

Polícia pede prisão preventiva de suspeito de atropelar ciclista Marina Harkot.

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Sudeste

Foragido há uma semana, motorista condenado por matar ciclista por dirigir bêbado tenta anular prisão

247 – A auxiliar de cozinha Thais Bonatti de Andrade, de 30 anos, morreu na madrugada de sábado (27) após dois dias internada em estado grave na Santa Casa de Araçatuba, interior de São Paulo. A informação foi <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/07/morre-ciclista-atropelada-por-juiz-aposentado-que-dirigia-embriagado-em-sp.shtml?utm_source=bluesky&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=bskfolha">publicada pela Folha de S.Paulo</a>. Thais foi atropelada na manhã de quinta-feira (24), quando seguia de bicicleta para o trabalho. Ela sofreu traumatismo craniano e fraturas na bacia, foi submetida a duas cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos.
O atropelamento foi causado pelo juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos, que dirigia uma caminhonete Ford Ranger. Segundo o boletim de ocorrência, Rodrigues havia parado o veículo próximo a um ponto de carga e descarga de um supermercado, na avenida Waldemar Alves, bairro Jardim Presidente. Testemunhas relataram que, ao tentar sair do local, ele acelerou bruscamente no momento em que uma jovem de 25 anos, sua acompanhante, tentava se sentar em seu colo. Ela estava seminua, de acordo com a Polícia Militar.
O magistrado havia passado a madrugada em uma casa noturna, conforme informações da PM. Um exame clínico realizado na Delegacia Seccional de Araçatuba confirmou que ele estava embriagado no momento do acidente. Rodrigues foi preso em flagrante, mas pagou fiança e responde ao inquérito policial em liberdade.
A família do juiz divulgou nota pública expressando “pesar e solidariedade à família da vítima” e afirmando que “respeita a dor e o luto”. Ainda segundo o comunicado, os familiares de Thais estão recebendo apoio. A defesa do magistrado declarou que ele permanecerá em silêncio por orientação legal, devido ao sigilo decretado no inquérito. “A defesa reforça que esse silêncio é um dever jurídico, mas também um gesto de respeito”, diz a nota enviada à imprensa.
Nas redes sociais, William Bonatti, irmão da vítima, criticou a liberação do juiz após o pagamento de fiança. “Com o pagamento de fiança, o senhor juiz aposentado que atropelou e passou por cima da minha irmã, com sua caminhonete, embriagado, está solto, dormindo em seu berço esplêndido. E eu estou preparando o corpo da minha irmã para ser enterrado”, desabafou.
Thais era conhecida pelo bom humor e pela alegria contagiante. Segundo a amiga Faby Souza, ela sonhava em seguir carreira como humorista e chegou a se apresentar em shows de stand-up. “Esbanjava uma alegria que só ela tinha. Fazia todos em sua volta sorrirem, fazia piada de tudo”, contou. Ela havia decidido morar com os pais, que têm problemas de saúde, para cuidar deles.
O sepultamento de Thais está marcado para este domingo (27), às 14h, no cemitério Recanto da Paz, em Araçatuba. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Redação Brasil 247

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Geral

Morre ciclista atropelada por juiz aposentado que dirigia embriagado com mulher seminua no colo

247 - A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quarta-feira (19), Jefferson Souza, um dos suspeitos de participar do assassinato do ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, ocorrido em 13 de fevereiro, no Itaim Bibi, zona sul da capital paulista. A informação foi divulgada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), responsável pela operação que resultou na captura do homem em Paraisópolis. Jefferson seria o motorista da motocicleta utilizada no crime, mas ainda não há confirmação sobre a prisão do atirador, destaca o <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/03/19/suspeito-na-morte-do-ciclista-em-sp.htm">Uol</a>.
O caso ganhou repercussão após câmeras de segurança registrarem o momento em que Vitor Medrado foi abordado por dois homens em uma moto, por volta das 6h, do lado de fora do Parque do Povo. Nas imagens, é possível ver a vítima sendo atingida por um disparo na região do pescoço e caindo ao chão. O garupa da moto pega o celular de Vitor, e os criminosos fogem do local. O ciclista foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu ao ferimento. O crime foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte).
Horas após o assassinato, uma moto com a mesma placa foi flagrada em outro ataque, desta vez no Brooklin, bairro vizinho ao Itaim Bibi. Dois homens atiraram contra um motociclista, que foi atingido e precisou ser socorrido pelo helicóptero Águia. Os assaltantes fugiram sem levar nada.
Além de Jefferson Souza, a polícia também prendeu Suedna Barbosa Carneiro, conhecida como "mainha do crime", em 18 de fevereiro. Ela é acusada de chefiar uma quadrilha de falsos entregadores e financiar assaltos na região do Itaim Bibi e em outras áreas da cidade.
Durante uma homenagem a Vitor Medrado, realizada em 14 de fevereiro, sua mulher, Gisele Gasparotto, também ciclista, expressou indignação e tristeza pela perda. “O Vitor não é a primeira vítima e não será a última. Eu já fui assaltada, muitos colegas já tiveram seus pertences levados, seja bicicleta, seja celular, e as coisas não mudam. O policiamento vem e fica uma semana. Que a morte dele não seja em vão e que a gente consiga praticar nosso esporte com segurança”, declarou Gisele.

Camila França

Suspeito de envolvimento na morte de ciclista no Parque do Povo é preso em São Paulo

247 – O ciclista e treinador Vitor Felisberto Medrado, de 46 anos, foi morto a tiros na manhã desta quinta-feira (13) durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi.
Conforme relatado pelo <a href="https://record.r7.com/balanco-geral/video/flagrante-ciclista-e-morto-durante-assalto-em-frente-ao-parque-do-povo-zona-oeste-de-sp-13022025/">R7</a>, Vitor aguardava um aluno quando foi abordado por dois homens em uma moto. Os criminosos atiraram antes de roubar seu celular. Uma bala atingiu o pescoço do ciclista. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio e busca imagens que possam esclarecer o crime.

Ciclista é morto com tiro no pescoço durante assalto em frente ao Parque do Povo, em SP

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