<p><b>247 -</b> Movimentos sociais e entidades civis estão organizando um ato nacional para este domingo com críticas ao que chamam de “Congresso inimigo do povo” e palavras de ordem como “Fora Hugo Motta” e “Fora Davi Alcolumbre”, em referência aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente. A mobilização ocorre em meio à reação popular à aprovação de um projeto de lei que reduz penas de condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.</p>
<p>Na madrugada desta quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados aprovou, por 291 votos a 148, o texto-base do projeto que altera a forma de cálculo das penas para crimes ligados à tentativa de golpe de Estado e à abolição do Estado Democrático de Direito. O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) ao PL 2162/23, originalmente proposto pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e outros parlamentares.</p>
<p>Ainda estão em análise destaques apresentados pelo PSB e pelas federações Psol-Rede e PT-PCdoB-PV, que tentam modificar trechos considerados mais sensíveis da proposta.</p>
<h3>Mudança na soma de penas</h3>
<p>Um dos pontos mais controversos do projeto é a alteração na forma de aplicação das penas. Pelo novo texto, quando os crimes de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e golpe de Estado ocorrerem no mesmo contexto, será aplicada apenas a pena mais grave, e não a soma das penas, como acontece atualmente.</p>
<p>Na prática, a mudança reduz o tempo total de prisão e pode beneficiar diretamente os condenados pelos atos golpistas, inclusive nomes ligados à cúpula do governo anterior. Segundo dados da Agência Câmara Notícias, a nova regra pode alcançar condenados pela 1ª Turma do STF, entre eles:</p>
<ul>
  <li>&nbsp;Jair Bolsonaro, ex-presidente da República</li>
  <li>&nbsp;Almir Garnier, ex-comandante da Marinha</li>
  <li>&nbsp;Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa</li>
  <li>&nbsp;Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil</li>
  <li>&nbsp;Augusto Heleno, ex-chefe do GSI</li>
  <li>&nbsp;Anderson Torres, ex-ministro da Justiça</li>
  <li>&nbsp;Alexandre Ramagem, deputado federal</li>
</ul>
<p>As penas aplicadas a esse grupo variam entre 16 e 24 anos de reclusão em regime fechado, além de outras punições de detenção que devem ser cumpridas posteriormente.</p>
<h3>Regra mais dura para líderes de organização criminosa</h3>
<p>Outro ponto do texto aprovado estabelece uma regra mais rígida para condenados que tenham sido considerados líderes de organizações criminosas. Nesses casos, o projeto determina que a pessoa deverá cumprir ao menos 50% da pena antes de ter direito à progressão de regime.</p>
<p>Essa regra pode impactar diretamente o caso de Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão, já que a Corte considerou o agravante de liderança de organização criminosa na dosimetria da pena.</p>

Rio de Janeiro (RJ), 21/09/25 - Manifestantes protestam contra a PEC da Blindagem e PL da Anistia na orla de Copacabana 

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Brasil

Movimentos sociais organizam ato contra "Congresso inimigo do povo" neste domingo

<p><b>247 - </b>Movimentos sociais e partidos de esquerda fazem um ato conjunto nesta quinta-feira (10), em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 18 horas, pela defesa do governo Lula diante da ofensiva da extrema-direita no Legislativo, representada pela união do bolsonarismo com o grupo do centrão, que agem em benefício próprio e desqualificam demandas sociais.&nbsp;</p>
<p>O ato, que ocorre em meio a renovadas tensões entre o Congresso Nacional e o governo do presidente Lula, levantará bandeiras em defesa da justiça tributária, com destaque para o apoio ao projeto que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 e a taxação dos super-ricos, a conta de energia, a farra das emendas parlamentares e o fim da escala 6x1.</p>
<p>A manifestação é apoiada pela Central de Movimentos Populares, além de partidos, personalidades e políticos da esquerda.&nbsp;</p>

Laís Gouveia

São Paulo, SP, 05.10.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante caminhada com Guilherme Boulos na Avenida Paulista

Sudeste

Movimentos fazem protesto nesta quinta contra “Centrão Inimigo do Povo”

<p><b>247 - </b>A mobilização popular contra os privilégios do Congresso Nacional e em defesa dos direitos sociais segue ganhando força em todo o país. Nesta quinta-feira (4), o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, afirmou que a campanha batizada de “Congresso Inimigo do Povo” acertou em cheio ao denunciar os ataques ao governo e à população.</p>
<p>“Não parem. Não parem. Não parem. Os que atacam o governo e os que pedem cinicamente moderação estão juntos na Frente Tarcísio de Freitas para tentar impor o Governo dos Ricos e esmagar o povo em 2026. Pegou no pescoço do adversário, vá até o final. NÃO PAREM!”, declarou Cappelli nas redes sociais, em mensagem direcionada aos movimentos que vêm protestando contra o Congresso.</p>
<p>Os parlamentares aprovaram recentemente o aumento no número de cadeiras na Câmara e no Senado, o que deve ampliar ainda mais o custo do Legislativo para a sociedade brasileira, medida que causou rejeição popular.&nbsp;</p>
<p>As medidas que escancaram o distanciamento do Congresso em relação ao povo ainda incluem o veto ao decreto do presidente Lula sobre o IOF, que teria impacto direto na taxação dos super-ricos e das grandes transações financeiras, e a aprovação do aumento na conta de luz, penalizando ainda mais as famílias trabalhadoras.</p>
<p>Cappelli alertou que a aparente disputa entre os setores mais agressivos da direita e os que se vendem como “moderados” não passa de encenação. Segundo ele, todos estão unidos no projeto de concentrar o poder e a riqueza nas mãos de poucos, enquanto retiram direitos e atacam o governo democraticamente eleito.</p>
<p>“É hora de mobilização, de ir até o fim. Essa campanha não pode parar”, reforçou.</p>

Cappelli diz que campanha contra Congresso Inimigo do Povo "pegou no pescoço do adversário": "não parem"

<p><b>247 - </b>A indignação popular contra o Congresso Nacional ganhou força nas redes sociais nesta quarta-feira (2), com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se tornando o principal alvo. De acordo com dados da plataforma Trends24, hashtags como #CongressoDaMamata, "<b>Hugo Nem-se-Importa", </b>#CongressoInimigodoPovo e #HugoMottaTraidor lideraram os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter), acumulando juntas mais de 3,8 milhões de menções ao longo da tarde. As informações são da<a href="https://www1.folha.uol.com.br/blogs/hashtag/2025/07/hashtags-anti-congresso-e-hugo-motta-ultrapassam-38-milhoes-de-mencoes-no-x.shtml#comentarios?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha"> Folha de S.Paulo.&nbsp;</a></p>
<p>O movimento de protesto nas redes foi impulsionado por vídeos e imagens geradas por inteligência artificial, que satirizam Motta e denunciam sua atuação política. Perfis de ativistas como @ThiagoResiste e @lazarorosa25 passaram a se referir ao parlamentar como Hugo Nem-se-Importa, em alusão ao que consideram descaso do presidente da Câmara com as pautas sociais.</p>
<p>Em um dos vídeos, o personagem digital de Motta aparece descontraído, sentado em uma poltrona de couro, rindo enquanto faz declarações polêmicas. "Estamos cortando gasto, sim. Menos verba para saúde, menos para educação e, claro, reforma na aposentadoria do povo", diz o avatar gerado por IA. Em outra peça, o mesmo personagem participa de um jantar fictício com empresários da Faria Lima, um dos centros financeiros de São Paulo, em que se ouve: "Saiu a parte 2 do jantar de Hugo Nem-se-Importa com os empresários da Faria Lima: ‘Um brinde ao Hugo, que serve à elite e ignora o povo!"</p>
<p>O estopim para o levante virtual foi a derrubada dos decretos presidenciais que aumentavam a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que, segundo o governo, ajudaria a elevar a arrecadação e reduzir as desigualdades. A decisão, tomada com o apoio do centrão e liderada por Motta, foi vista por ativistas como mais um gesto de favorecimento às elites econômicas.</p>
<p>A repercussão negativa se intensificou após virem à tona imagens do presidente da Câmara em encontros com empresários da Faria Lima no mesmo período em que o Congresso rejeitava o aumento do IOF. “Temos um playboy comando [sic] a câmara dos deputados”, criticou o perfil Dilma Debochada, conhecido por suas postagens irônicas contra políticos.</p>
<p>A mobilização nas redes reflete o crescente descontentamento com a atuação do Congresso, que, segundo levantamento recente da Quaest, tem se mostrado resistente a pautas populares. A pesquisa apontou que 80% dos deputados rejeitam o fim da implementação da jornada de trabalho 6x1, que garante um dia de descanso semanal para todos os trabalhadores, enquanto 53% defendem a manutenção dos supersalários no funcionalismo público.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="cy" dir="ltr">HUGO MOTTA TRAIDOR <a href="https://t.co/Avev29CAKZ">pic.twitter.com/Avev29CAKZ</a></p>&mdash; Flávio Costa (@flaviocostaf) <a href="https://twitter.com/flaviocostaf/status/1940522138232148068?ref_src=twsrc%5Etfw">July 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
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<p>&nbsp;</p>
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Tá nos Trends

Hugo Nem-Se-Importa viraliza nas redes e coloca presidente da Câmara nas cordas

<p><b>247 - </b>O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou nesta quinta-feira (27) que a Frente Povo Sem Medo vai convocar uma série de manifestações de rua contra o que chamou de "Congresso inimigo do povo". Segundo Boulos, as mobilizações serão uma resposta direta ao avanço de pautas conservadoras e impopulares aprovadas pelo Legislativo nas últimas semanas, além do boicote sistemático ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As datas e locais dos protestos devem ser divulgados em breve.</p>
<p>"A cada dia fica mais claro que temos um Congresso que não apenas boicota o governo Lula, mas trabalha ativamente contra os direitos do povo brasileiro. Não podemos aceitar calados", disse Boulos nas redes sociais ao anunciar as manifestações.</p>
<p>O estopim da reação veio após uma série de derrotas do governo no Parlamento, incluindo a derrubada do decreto presidencial que limitava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investimentos no mercado financeiro — uma medida que buscava reduzir a desigualdade tributária.&nbsp;</p>
<p>Parlamentares da oposição e da base ruralista, com o apoio do Centrão, articularam a revogação do decreto, abrindo espaço para manter benefícios ao sistema financeiro.</p>
<p>Além disso, o Congresso aprovou medidas altamente criticadas por movimentos sociais e especialistas, como o aumento no número de deputados federais — o que representa mais gastos públicos — e o uso contínuo e indiscriminado do chamado orçamento secreto, prática considerada antidemocrática e que já foi alvo de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) no passado.</p>
<p>Outro ponto que gerou indignação foi o reajuste da conta de luz para consumidores, aprovado com o argumento de cobrir rombos no setor elétrico.&nbsp;</p>
<p>Para Boulos e outros líderes de movimentos populares, as medidas compõem um cenário de "chantagem política", no qual o Congresso pressiona o governo federal a liberar verbas e emendas, em especial para aliados, sob ameaça de bloquear pautas importantes ou aprovar retrocessos.PSOL vai ao STF contra&nbsp;</p>
<p>Congresso</p>
<p>Em outra frente, o PSOL também anunciou que entrará hoje com uma ação no Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a derrubada do decreto do IOF, considerada inconstitucional pela legenda. Juristas apontam que o Congresso não tem competência para revogar diretamente esse tipo de decreto presidencial, o que abre espaço para questionamentos judiciais."</p>

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