<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (15), que o governo pretende ampliar e diversificar as relações comerciais entre o Brasil e a Coreia do Sul, com atenção especial ao setor de beleza e cuidados com a pele. A declaração foi feita durante a inauguração da nova sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em Brasília. O objetivo, segundo o <a href="https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/politica/lula-quer-levar-empresarias-da-beleza-a-coreia-do-sul-para-ampliar-negocios-do-setor">SBT News</a>, é incorporar novos segmentos à pauta de comércio exterior, com foco em mercados asiáticos considerados prioritários.</p>
<h2>Missão à Ásia e foco na indústria da beleza</h2>
<p>Durante o evento, Lula afirmou que pretende organizar uma missão empresarial ao país asiático, reconhecido mundialmente pela força de sua indústria de cosméticos e skincare. Segundo o presidente, a iniciativa busca promover uma relação comercial mais equilibrada, com trocas que vão além dos produtos tradicionalmente exportados pelo Brasil.</p>
<p>“Vou à Coreia. Quero ir pra Coreia porque quero levar um monte de empresária mulher da área de beleza do Brasil. Quero convidar muitos empresários desse setor de beleza e pele. Quero saber o que eles têm pra nos vender. Vamos vender a nossa carne e eles os produtos de beleza. Em fevereiro, temos Índia e Coreia”, afirmou Lula.</p>
<p>A viagem à Coreia do Sul está prevista para fevereiro de 2026, logo após a passagem da comitiva presidencial pela Índia. A agenda faz parte de um esforço mais amplo do governo para aprofundar as relações econômicas com países asiáticos.</p>
<h2>ApexBrasil e a mudança na lógica comercial</h2>
<p>De acordo com a ApexBrasil, empresários brasileiros devem integrar a missão oficial organizada pelo Palácio do Planalto. O presidente da agência, Jorge Viana, afirmou que a proposta é aproveitar a agenda internacional para reposicionar a relação comercial com os coreanos e, segundo suas palavras, “mudar a lógica de mercado”. A avaliação do governo é que o diálogo com a Coreia do Sul pode abrir espaço para setores como beleza, moda e tecnologia, ampliando o perfil das exportações brasileiras.</p>
<h2>Recorde de abertura de mercados internacionais</h2>
<p>O anúncio ocorre em um momento de balanço positivo da política de promoção comercial. Em 2025, o Brasil atingiu a marca histórica de abertura de 500 novos mercados internacionais para produtos nacionais, resultado da atuação conjunta do Ministério da Agricultura, da ApexBrasil, do Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.</p>
<p>Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esse avanço representa mais de US$ 3,4 milhões para empresas brasileiras que já exportam dentro da nova política comercial do governo Lula. Os novos mercados estão distribuídos por mais de 80 países e têm potencial estimado de exportação de US$ 37,5 bilhões por ano.</p>
<h2>Ações internacionais em 42 países</h2>
<p>Entre 2023 e 2025, foram realizadas mais de 170 ações internacionais em 42 países, com cerca de US$ 18 bilhões em negócios projetados. Nesse período, mais de três mil empresas brasileiras foram atendidas, além da realização de 19 missões oficiais presidenciais e cinco vice-presidenciais.</p>
<p>Até outubro deste ano, a ApexBrasil apoiou 20.754 empresas, sendo 66% micro, pequenas e médias, com atenção especial às regiões Norte e Nordeste. O governo avalia que a ampliação das relações com países asiáticos pode fortalecer a inserção internacional de novos setores da economia brasileira.</p>

Paulo Emilio

Presidente Lula durante cerimônia de inauguração da nova sede da ApexBrasil

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Economia

Lula planeja levar empresárias do setor de beleza em missão à Coreia do Sul

<p><b>247 - </b>O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta segunda-feira (18) uma linha de crédito de até R$ 1 bilhão para o Grupo Boticário. Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/bndes-aprova-credito-de-ate-r-1-bi-para-boticario-ampliar-producao.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o financiamento tem como objetivo fortalecer o plano de expansão da empresa, cuja sede fica no Paraná, e que reúne marcas consolidadas no mercado de cosméticos e beleza, como O Boticário, Quem Disse, Berenice?, Vult, Dr. Jones e Truss.</p>
<p>Os recursos foram disponibilizados dentro do programa BNDES Máquinas e Serviços, voltado para a aquisição de bens industrializados e serviços nacionais, além de equipamentos importados sem produção similar no Brasil. O banco não detalhou prazos nem taxas de juros, que serão definidos conforme a empresa solicitar os recursos. Até o momento, não houve movimentação financeira, apenas a aprovação do limite.</p>
<p>O diretor financeiro do Grupo Boticário, Marcelo Azevedo, afirmou que o investimento terá impacto direto na modernização das fábricas e na melhoria da cadeia logística. “A linha de financiamento aprovada visa apoiar e ampliar a capacidade e modernização do parque de equipamentos fabril e logístico do Grupo Boticário, além da compra de materiais e insumos, em continuidade ao movimento de expansão e melhoria do nosso ecossistema de beleza”, destacou.</p>
<p>Atualmente, o grupo emprega cerca de 21 mil pessoas de forma direta e figura entre os maiores conglomerados de beleza do país, com presença em diversos mercados internacionais.</p>
<p>O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que a operação está alinhada à estratégia do governo federal de reforçar a política industrial brasileira. “A missão do BNDES é promover o desenvolvimento econômico e social do país, o que inclui o apoio para o fortalecimento e a expansão da indústria nacional, como estamos fazendo com a nova política industrial do governo do presidente Lula”, disse Mercadante, de acordo com a reportagem.</p>
<p>Nos últimos meses, a atuação mais ativa do banco voltou a ser alvo de críticas de parte do mercado financeiro, que teme uma repetição de práticas do passado. A instituição, no entanto, argumenta que a prioridade é financiar setores ligados à inovação, à sustentabilidade e à transição energética.</p>
<p>De acordo com dados da própria instituição, os desembolsos do BNDES somaram R$ 25,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior.</p>

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