CMG – O 12º Congresso Nacional da Sociedade da Cruz Vermelha da China foi inaugurado hoje (9) em Beijing. O presidente chinês, Xi Jinping, enviou uma mensagem de congratulações ao evento.
O presidente chinês enfatizou que a Sociedade da Cruz Vermelha da China é a ponte e o elo do Partido e do governo, estabelecendo uma conexão com o povo no campo humanitário. Na nova era, a entidade deve persistir integralmente na liderança do Partido, focar no desenvolvimento de alta qualidade, continuar aprofundando a reforma e a inovação, aprimorar o avanço e a popularidade da natureza política, fortalecer a construção da credibilidade e melhorar a capacidade dos serviços humanitários.
O líder chinês salientou também que a Cruz Vermelha da China precisa reforçar a cooperação internacional para participar e apoiar a causa humanitária globalmente.
Os comitês do Partido e os governos de todos os níveis devem promover a liderança e o apoio, além de criar um ambiente favorável para os trabalhos da Cruz Vermelha.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo

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China

Xi Jinping enfatiza melhoria da capacidade de serviços humanitários em mensagem para Cruz Vermelha da China

247 - Nas primeiras semanas de outubro, enquanto os ataques aéreos israelenses devastavam o norte de Gaza e a evacuação de mais de um milhão de palestinos era ordenada, um alto funcionário do Pentágono enviou um alerta direto à Casa Branca. Dana Stroul, então vice-secretária assistente de defesa para o Oriente Médio, alertou que o êxodo em massa causaria um desastre humanitário e poderia violar leis internacionais, resultando em possíveis acusações de crimes de guerra contra Israel.
O alerta de Stroul foi feito em um e-mail datado de 13 de outubro, revisado pela agência <a href="https://www.reuters.com/world/middle-east/emails-show-early-us-concerns-over-gaza-offensive-risk-israeli-war-crimes-2024-10-04/">Reuters</a>, no qual ela relatava sua profunda preocupação, reforçada por uma avaliação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). "Esse cenário me deixou arrepiada", escreveu Stroul, em referência à avaliação do CICV. O e-mail era dirigido a assessores do presidente Joe Biden e revelava a dificuldade de equilibrar o apoio público de Washington a Israel, após o ataque do Hamas que matou 1,2 mil pessoas em território israelense, e as preocupações internas com o crescente número de mortes de civis em Gaza.
O conteúdo das trocas de mensagens revisadas, que não haviam sido divulgadas antes, expõe a tensão nos bastidores da administração Biden. Esses e-mails, trocados entre 11 e 14 de outubro, dias após o início dos confrontos, revelam a preocupação de altos funcionários do Departamento de Estado e do Pentágono com a possibilidade de as mortes crescentes em Gaza violarem as leis internacionais e prejudicarem os laços dos EUA com países árabes.
A administração americana, ao longo das primeiras semanas de conflito, foi lenta em abordar a crise humanitária em Gaza. Três altos funcionários dos EUA envolvidos nas decisões afirmaram que, embora tenha havido pressão interna para alterar a mensagem pública de apoio irrestrito a Israel, o governo demorou a adotar uma postura mais equilibrada, que também reconhecesse o sofrimento dos palestinos e a necessidade de assistência humanitária.
Um dos trechos mais contundentes da troca de e-mails envolveu Bill Russo, principal responsável pela diplomacia pública no Departamento de Estado. Russo alertou, em 11 de outubro, que o silêncio dos EUA sobre as condições humanitárias em Gaza estava prejudicando a imagem do país entre os aliados árabes e levando à acusação de conivência em potenciais crimes de guerra cometidos por Israel. "Estamos sendo acusados de sermos cúmplices", escreveu Russo em um e-mail endereçado a líderes do Departamento de Estado.
Nos dias seguintes, embora houvesse resistência a um cessar-fogo imediato por parte de Israel e dos Estados Unidos, os e-mails mostram uma pressão crescente dentro da Casa Branca para que Israel adiasse sua ofensiva terrestre, a fim de dar mais tempo para a preparação da ajuda humanitária e negociações para a libertação de reféns.
Contudo, o adiamento da invasão terrestre, que acabou sendo postergada em cerca de 10 dias, foi atribuído mais à preparação militar de Israel do que à pressão americana, segundo as fontes. Ainda assim, a intervenção americana é vista como crucial para evitar um desastre ainda maior.
A crise humanitária em Gaza, agravada pelo bloqueio israelense e pela recusa do Egito em abrir suas fronteiras, colocou a administração Biden em uma posição delicada. A Casa Branca, ao longo dos primeiros dias do conflito, manteve seu apoio à operação militar israelense, mesmo com relatos crescentes de destruição de hospitais e escolas em Gaza.
Naquele momento, a Cruz Vermelha e outras agências humanitárias já alertavam que a ordem israelense de evacuação em massa não era compatível com o direito humanitário internacional, devido à impossibilidade de deslocar mais de um milhão de civis de maneira segura e rápida. Internamente, a pressão para uma resposta mais clara e decisiva crescia, como mostra outro e-mail de Paula Tufro, uma das responsáveis pela resposta humanitária da Casa Branca: "precisamos que o governo de Israel freie esse avanço e permita uma evacuação mais lenta e organizada".
Além das preocupações humanitárias, os e-mails também revelam uma corrida entre autoridades dos EUA e de Israel para a aprovação de um pacote de armas, incluindo rifles automáticos para a polícia israelense, o que gerou resistência de alguns setores do governo americano, preocupados com a possível violação de direitos humanos.
Até hoje, ambos os lados do conflito – tanto Israel quanto o Hamas – são investigados por possíveis crimes de guerra. E, à medida que o primeiro aniversário do início do conflito se aproxima, a região ainda se encontra em uma situação de tensão extrema, com riscos iminentes de uma guerra mais ampla envolvendo o Irã.

Joe Biden | Palestino procura por comida após ataque israelense em local designado para pessoas desalojadas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza

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Mundo

E-mails revelam preocupações iniciais dos EUA sobre ofensiva em Gaza e risco de crimes de guerra israelenses

CMG – A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric, concedeu recentemente uma entrevista exclusiva para o Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), em seu programa tradicional, “Falam, líderes”.
Mirjana Spoljaric visitou Gaza em dezembro do ano passado. Na entrevista, ela mostrou grandes preocupações com os problemas humanitários no mundo de hoje.
“Os conflitos armados estão aumentando, o que causou sofrimento a muitas pessoas e também grande pressão para os trabalhos humanitários”, enfatizou a presidente do CICV, que salientou também que a deterioração da situação na Ucrânia prejudicou a segurança alimentar de muitos lugares do mundo, especialmente no Oriente Médio e na África.
Ela acha que a atual prioridade é que os líderes políticos devem trabalhar em conjunto para buscar a resolução dos problemas através de negociações.
A neutralidade é o princípio básico do CICV, mas nos últimos anos, esta posição sofreu críticas. Mirjana Spoljaric explicou que o CICV tem uma história de 160 anos e sempre foi uma organização neutra, imparcial e independente.
“Precisamos comunicar com todas as partes para realizar nossos trabalhos. Imagine que se apoiarmos um lado e nos opormos ao outro, não poderemos entrar nas regiões de conflitos”, acrescentou a presidente do CIVC.
Em setembro do ano passado, Mirjana Spoljaric visitou a China. Ela lembrou que o encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, foi impressionante e frutífero. Além disso, ela ficou mais convencida de que a China é um parceiro confiável, porque o humanitarismo está firmemente enraizado nas tradições e na cultura chinesas
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Gabriela Nascimento

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Presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha fala com o CMG

247 – A Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) afirmou que a reconstrução das regiões impactadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul deve levar pelo menos um ano. A entidade lançou um apelo internacional nesta segunda-feira (13) para implementar um plano de emergência e prestar assistência às vítimas das chuvas que têm assolado o estado gaúcho.
"Essa inundação sem precedentes afetou dois milhões de pessoas em áreas rurais e urbanas, e o número de desabrigados ultrapassou 620 mil, com mais de 81 mil pessoas alojadas em escolas, ginásios e outros abrigos temporários", disse. "Esses números podem aumentar, pois os danos ainda estão sendo avaliados em algumas áreas remotas ou isoladas, e o estado está novamente em alerta com o risco de as águas subirem a níveis recordes na capital, Porto Alegre”.
Através do apelo emergencial, a Cruz Vermelha irá apoiar, ao longo dos próximos 12 meses, 25 mil pessoas que deixaram as próprias casa e precisam de assistência urgente. A ação priorizará famílias monoparentais com crianças menores de cinco anos, pessoas com deficiência e idosos. (Com informações do <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/05/13/reconstrucao-no-rs-levara-pelo-menos-um-ano-alerta-cruz-vermelha.htm">UOL</a>).

Casas destruídas pelas enchentes em Jacarezinho (RS)

Cruz Vermelha alerta que reconstrução do RS levará 'pelo menos um ano'

Este guia abrangente fornece informações detalhadas sobre as causas, prevenção, e gerenciamento de inundações, ajudando a preparar indivíduos e comunidades para responder efetivamente a esses desastres naturais.
Compreendendo as Inundações&nbsp;
Inundações ocorrem devido a uma variedade de causas naturais e antropogênicas. As naturais incluem chuvas intensas, transbordamento de rios, tsunamis e degelo rápido, enquanto as antropogênicas são frequentemente resultado de falhas em barragens, urbanização inadequada e alterações no curso natural de corpos d'água.
Estratégias de Prevenção
<ol>
 <li>Infraestrutura: Construção de barragens, reservatórios, e bacias de detenção para controlar o excesso de água.</li>
 <li>Planejamento Urbano: Implementação de regulamentos de zoneamento para evitar construções em áreas de alto risco e conservação de manguezais e pântanos que absorvem o excesso de água.</li>
 <li>Agricultura Sustentável: Práticas como cultivo em contorno e construção de terraços para reduzir a velocidade do escoamento superficial e aumentar a infiltração de água no solo.</li>
</ol>
Preparação para Emergências A preparação adequada pode significativamente reduzir os danos. Isso inclui:
<ul>
 <li>Kits de Emergência: Água, alimentos não perecíveis, lanternas, rádio a bateria, primeiros socorros e documentos importantes.</li>
 <li>Planos de Evacuação: Conhecer e praticar rotas de evacuação e ter um local seguro pré-estabelecido.</li>
 <li>Educação e Treinamento: Programas comunitários para ensinar habilidades de sobrevivência e primeiros socorros.</li>
</ul>
Durante a Inundação
<ul>
 <li>Segurança Pessoal: Evitar correntezas e águas estagnadas, que podem ser contaminadas ou esconder perigos como detritos ou animais perigosos.</li>
 <li>Comunicação: Manter um rádio portátil para receber atualizações das autoridades.</li>
 <li>Proteção de Propriedades: Uso de sacos de areia para barrar entradas de água e elevação de móveis.</li>
</ul>
Recuperação Pós-Inundação
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 <li>Avaliação de Danos: Inspeção de infraestruturas com profissionais para identificar riscos como instalações elétricas danificadas.</li>
 <li>Limpeza e Desinfecção: Processos de limpeza para evitar moldes e contaminação.</li>
 <li>Suporte Psicológico: Assistência para lidar com o trauma pós-desastre, essencial para a recuperação a longo prazo.</li>
</ul>
Estudos de Caso
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 <li>Holanda: Reconhecida por suas técnicas avançadas de gestão de água, a Holanda utiliza uma série de diques, canais e bombas para proteger suas terras que estão em grande parte abaixo do nível do mar.</li>
 <li>Japão: Após o tsunami de 2011, o Japão reforçou suas medidas de segurança contra inundações, incluindo a construção de paredes de tsunami e sistemas de alerta precoce.</li>
</ol>
A gestão eficaz de inundações requer uma combinação de preparação adequada, resposta rápida e recuperação cuidadosa. Com a adoção de práticas recomendadas e investimento contínuo em infraestrutura e educação, comunidades de todo o mundo podem aumentar sua resiliência contra este desafio frequente e devastador.
Fontes:
<ol>
 <li>Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) - Fornece monitoramento e alertas sobre riscos de desastres naturais, incluindo inundações. <a href="http://www.cemaden.gov.br/" target="_new">Visite o CEMADEN</a></li>
 <li>Defesa Civil Nacional - Oferece informações sobre preparação para desastres, incluindo medidas de prevenção e planos de resposta para enchentes. <a href="http://www.defesacivil.gov.br/" target="_new">Visite a Defesa Civil</a></li>
 <li>Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) - Disponibiliza previsões e alertas meteorológicos que podem ajudar a prever e preparar-se para inundações. <a href="https://www.inmet.gov.br/" target="_new">Visite o INMET</a></li>
 <li>Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) - Oferece recursos e informações sobre a gestão dos recursos hídricos no Brasil, incluindo dados sobre áreas de risco de inundações. Visite a ANA</li>
 <li>Cruz Vermelha - Fornece recursos para preparação, resposta e recuperação de desastres, incluindo inundações. <a href="https://www.redcross.org/" target="_new">Visite a Cruz Vermelha</a></li>
 <li>Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) - Disponibiliza dados e recursos sobre condições meteorológicas que podem levar a inundações. <a href="https://www.noaa.gov/" target="_new">Visite a NOAA</a></li>
 <li>Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) - Fornece informações extensas sobre como se preparar e responder a inundações. <a href="https://www.fema.gov/" target="_new">Visite a FEMA</a></li>
 <li>Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) - Oferece guias sobre planejamento urbano e gestão de águas pluviais para prevenir inundações. <a href="https://www.epa.gov/" target="_new">Visite a EPA</a></li>
 <li>Organização Meteorológica Mundial (WMO) - Fornece informações globais sobre padrões climáticos e sua relação com fenômenos como inundações. <a href="https://worldweather.wmo.int/pt/">Visite a WMO</a></li>
</ol>

Inundação em Canoas
5/05/2024
REUTERS/Amanda Perobelli

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