247 - Em uma análise contundente sobre o cenário político internacional e suas implicações para o Brasil, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, fez um alerta enfático à direita brasileira. Em entrevista à <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/07/franca-mostra-que-direita-perdera-no-brasil-se-for-radical-diz-ex-ministro-de-bolsonaro.shtml">Folha</a>, Nogueira afirmou que as recentes eleições na França oferecem uma "lição pedagógica" crucial: se a direita brasileira adotar um discurso radical e arrogante, estará fadada à derrota nas eleições presidenciais de 2026.
A extrema direita francesa, anteriormente vista como favorita para vencer, terminou em terceiro lugar na eleição do último domingo (7). O resultado se deu após uma aliança entre esquerda e centro, demonstrando a rejeição ao extremismo. "Se agirmos com radicalismo e soberba, vamos perder em 2026", alertou Nogueira.
Ciro Nogueira, que também é presidente do Progressistas (PP), o maior partido de apoio ao ex-presidente Bolsonaro, acredita que a chave para uma vitória nas próximas eleições está em ampliar o diálogo para além da extrema direita. "É uma eleição ganha se falarmos para a maioria. Mas, se ficarmos apenas dialogando com a bolha da extrema direita, não teremos chance", afirmou.
No mesmo dia em que os resultados das eleições francesas foram divulgados, Ciro Nogueira compartilhou suas reflexões no Twitter. Ele destacou a necessidade de evitar extremismos e promover a união em torno de um projeto nacional inclusivo. "Os setores extremistas, que possuem tentativas majoritárias e dominantes em ambos os polos, buscam o tempo todo desqualificar aqueles que pensam diferente. No Brasil não é diferente", escreveu.

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Poder

Eleição francesa já tem reflexo no Brasil e Ciro Nogueira alerta extrema direita: “radicalismo levará à derrota em 2026"

247 - Marine Le Pen, líder do partido de extrema direita francês Reunião Nacional (RN), declarou que a vitória de seu partido foi "apenas adiada" após as projeções iniciais indicarem um desempenho abaixo do esperado no segundo turno das eleições legislativas deste domingo (7). A frente republicana, composta por diversas forças políticas, impediu que o RN conquistasse a maioria das cadeiras na Assembleia Nacional.
Le Pen, em entrevista ao canal francês TF1 TV, e publicada pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/07/07/vitoria-foi-apenas-adiada-diz-marine-le-pen.htm">Uol</a>, destacou que o RN dobrou o número de deputados em relação às eleições anteriores, afirmando que vê nesse crescimento as sementes de uma vitória futura. "Nossa vitória foi apenas adiada", afirmou, acrescentando que a situação do presidente Emmanuel Macron é agora "insustentável".
As primeiras projeções sugerem que a coligação de esquerda Nova Frente Popular deve obter entre 172 e 215 dos 577 assentos na Assembleia Nacional. A aliança governista de centro direita, liderada por Macron, deve ficar com entre 150 e 180 cadeiras. Já o RN e seus aliados devem conquistar entre 115 e 155 assentos, um resultado aquém das expectativas que indicavam uma possível maioria absoluta.
Jordan Bardella, presidente do RN, também admitiu a derrota, mas criticou a aliança entre Macron e a esquerda, classificando-a como "antinatural" e chamando a coalizão de esquerda de "incendiária". Bardella enfatizou que, apesar da derrota, a extrema direita continuará sua luta no Parlamento Europeu e em futuras eleições, com o objetivo de restaurar a soberania nacional.

Mundo

Le Pen reconhece derrota para a esquerda e afirma que vitória da extrema direita foi "apenas adiada"

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Eleição francesa já tem reflexo no Brasil e Ciro Nogueira alerta extrema direita: “radicalismo levará à derrota em 2026"

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Cortes 247

Revista Brasil 247

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