247 - O Museu do Louvre, em Paris, que foi alvo de um roubo milionário no mês passado, já acumulava há anos uma série de falhas de segurança interna. Entre os problemas mais graves estava o uso da palavra “Louvre” como senha do sistema de vigilância, em 2014. As informações foram reveladas pelo jornal francês Libération e reproduzidas pelo<a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/11/04/louvre-como-senha-sistema-obsoleto-o-historico-do-museu-do-louvre.htm"> UOL </a>nesta terça-feira (4).
De acordo com a publicação, a vulnerabilidade foi descoberta durante uma auditoria da Agência Nacional Francesa de Cibersegurança, que conseguiu invadir o sistema de forma simples. O relatório apontava que a senha usada para o software de segurança era o nome da própria empresa que havia desenvolvido o programa.
Na época, o Louvre ainda operava computadores com Windows 2000, um sistema considerado obsoleto. O órgão de cibersegurança recomendou que o museu adotasse senhas mais complexas e corrigisse as falhas de segurança. O Libération informou que procurou a administração do museu para saber se as medidas foram implementadas, mas não obteve resposta.
Outra auditoria, realizada em 2017 pelo Instituto Nacional de Estudos Avançados em Segurança e Justiça, voltou a alertar sobre os riscos. O relatório foi contundente:
<blockquote>&nbsp;“[A administração] não pode mais ignorar a ameaça potencial de um ataque cujas consequências poderiam ser dramáticas”, dizia o documento.</blockquote>
As falhas, porém, persistiram ao longo dos anos. O jornal também revelou que o software de segurança contratado recentemente não pode ser atualizado, o que impacta outros oito programas usados para vigilância e controle de acesso ao museu.
<h3>O assalto de outubro</h3>
No dia 19 de outubro, ladrões invadiram o Louvre e levaram joias históricas avaliadas em US$ 102 milhões (cerca de R$ 548 milhões). O crime ocorreu em menos de sete minutos.
Segundo a investigação, dois homens estacionaram um veículo do lado de fora do museu, subiram por uma escada até o segundo andar, quebraram uma janela, arrombaram vitrines e fugiram na garupa de scooters.
As autoridades francesas já prenderam quatro suspeitos, que respondem por furto qualificado, associação criminosa e conspiração.
A promotora de Paris, Laure Beccuau, afirmou à rádio Franceinfo que o crime não foi articulado por grandes redes de crime organizado, mas por delinquentes locais.
<blockquote>&nbsp;“Não se trata exatamente de delinquência cotidiana, mas é um tipo de delinquência que geralmente não associamos aos escalões superiores do crime organizado”, declarou.</blockquote>
Segundo Beccuau, os suspeitos vivem na região de Seine-Saint-Denis, área de vulnerabilidade social ao norte de Paris.
<blockquote>&nbsp;“São claramente pessoas da região. Todos vivem mais ou menos em Seine-Saint-Denis”, afirmou a promotora.</blockquote>
O caso provocou repercussão internacional e reacendeu o debate sobre a segurança dos grandes museus europeus, especialmente diante do histórico de alertas ignorados pelo Louvre — um dos maiores e mais visitados museus do mundo.

Laís Gouveia

Museu do Louvre, em Paris, França - 26/10/2025 

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Mundo

Acredite se quiser: senha do sistema de segurança do Louvre era ‘Louvre’

247 – Um roubo cinematográfico abalou o Museu do Louvre, em Paris, na manhã de domingo. Segundo informações da agência Reuters, ladrões encapuzados invadiram a Galeria de Apolo — área histórica que abriga joias da coroa francesa — e levaram peças de valor incalculável antes de fugir em motocicletas.
As autoridades confirmaram que a ação foi rápida, silenciosa e altamente planejada. Os criminosos estacionaram um caminhão com plataforma elevatória às margens do rio Sena, posicionaram a escada mecânica e quebraram uma janela superior do prédio histórico para acessar o interior do museu.
<h2>Acesso pela Galeria de Apolo e fuga calculada</h2>
O crime ocorreu por volta das 9h30 da manhã, quando o Louvre já estava aberto ao público. De acordo com a Promotora de Paris, Laure Beccuau, em entrevista à BFM TV, quatro pessoas participaram do roubo. Elas estavam desarmadas, mas usaram esmeris (ferramentas de corte elétricas) para ameaçar os seguranças.
A operação durou entre seis e sete minutos. Ao todo, nove objetos foram alvo do grupo — oito foram levados com sucesso. A nona peça, a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, foi derrubada durante a fuga e encontrada do lado de fora do museu.
<h2>O que foi levado</h2>
O Ministério da Cultura da França informou que as oito peças roubadas incluem joias históricas de ouro, diamantes e esmeraldas pertencentes ao acervo nacional. As autoridades divulgaram ilustrações das peças furtadas, reforçando a gravidade do ataque a um dos símbolos da cultura francesa.
A coroa de Eugênia, feita em ouro, diamantes e esmeraldas, foi recuperada, mas danificada, o que indica a pressa dos ladrões ao escapar.
<h2>Investigação em curso</h2>
Equipes da polícia científica e do Ministério do Interior estiveram no local para analisar a janela quebrada e o caminhão equipado com plataforma elevatória. As autoridades francesas tratam o caso como um roubo altamente profissional, com conhecimento prévio da estrutura do museu.
O Louvre, o museu mais visitado do mundo, ainda não divulgou detalhes sobre o valor das joias nem sobre os protocolos de segurança que estavam em vigor no momento da invasão.
<h2>Impacto e repercussão</h2>
O roubo reacende debates na França sobre a proteção de patrimônios históricos e a vulnerabilidade das grandes instituições culturais diante de ações criminosas cada vez mais ousadas.
As autoridades seguem em busca dos responsáveis, que conseguiram desaparecer pelas ruas de Paris em motocicletas, em uma fuga digna de filme.

Redação Brasil 247

Entenda como foi o roubo espetacular e cinematográfico no Louvre

247 - Autoridades francesas recuperaram neste domingo (19) a coroa da imperatriz Eugênia, formada por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas. Investigadores encontraram o objeto poucas horas após o roubo no Museu do Louvre, em Paris. A peça apresenta danos, mas ainda não há detalhes sobre a extensão deles. O Louvre é mundialmente famoso e recebeu 8,7 milhões de visitantes em 2024.
Joalheiro da Coroa nomeado por Napoleão III, Alexandre-Gabriel Lemonnier foi o responsável pela criação da coroa, em 1855. Ela foi exibida pela primeira vez na Exposição Universal de Paris. Na época o imperador tentava reafirmar o prestígio da França diante das potências europeias.
Em 1988, a coroa passou a integrar o acervo público francês, com a participação do colecionador Roberto Polo na aquisição. O roubo que danificou a coroa durou cerca de sete minutos, segundo a polícia de Paris.
O Museu do Louvre tem um acervo superior a 33 mil peças, que vai de antiguidades da Mesopotâmia, do Egito e do universo clássico. O local abriga obras da pintura e da escultura europeia. Entre os destaques mais procurados estão a Mona Lisa, a escultura Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
<h2>Como foi a ação</h2>
Os ladrões invadiram o museu do Louvre, na capital francesa. Eles usaram um guindaste e quebraram uma janela do andar superior. Depois fugiram em motocicletas, informou o governo francês. Os bandidos fizeram a investida por volta das 9h30 (horário local). O museu já havia aberto suas portas ao público. Os criminosos entraram no prédio da Galerie d'Apollon, informou o Ministério do Interior em um comunicado. O roubo levou cerca de quatro minutos, disse a ministra da Cultura, Rachida Dati, à TF1, e foi realizado por profissionais.
"Vimos algumas filmagens: eles não têm como alvo as pessoas, entram calmamente em quatro minutos, quebram vitrines, pegam os itens e vão embora. Sem violência, muito profissional", disse ela na TF1.
A ministra informou que uma peça de joalheria foi recuperada do lado de fora do museu, que teria aparentemente caído durante a fuga. Dati se recusou a dizer qual era o item, mas o jornal Le Parisien disse que se acreditava ser a coroa da esposa de Napoleão 3º, a imperatriz Eugénie. A joia estava quebrada, disse o jornal.
O ministro do Interior, Laurent Nunez, disse à France Inter que três ou quatro ladrões entraram no museu pelo lado de fora usando um guindaste que estava posicionado em um caminhão. "Eles quebraram uma janela, foram até expositores e roubaram as joias... que têm um valor histórico real e inestimável", disse Nunez (com Reuters).

Leonardo Lucena

Coroa da imperatriz francesa Eugênia, uma das peças que teriam sido roubadas do museu do Louvre

Investigação acha coroa após assalto ao Louvre: 1,3 mil diamantes e 56 esmeraldas

247 - Museu mais visitado do mundo, o Louvre fechou neste domingo (19) após um assalto em que nove joias foram roubadas. O local fica em Paris, capital francesa. Três homens mascarados invadiram o museu, usando um elevador de serviço acoplado a uma grande escada extensível que fica na lateral sudeste do prédio, voltada para o rio Sena.
O Museu do Louvre reúne um acervo superior a 33 mil peças, que vai de antiguidades da Mesopotâmia, do Egito e do universo clássico a importantes obras da escultura e da pintura europeia. Entre os destaques mais procurados estão a Mona Lisa, a escultura Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
“Um assalto ocorreu nesta manhã durante a abertura do Museu do Louvre. Não houve vítimas. Estou no local junto com equipes do museu e da Polícia. Há investigações em andamento”, publicou Rachida Dati em rede social.&nbsp;
O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, disse que os objetos roubados têm um “valor inestimável”. O museu anunciou que permaneceria fechado por “razões excepcionais”.
Um dos veículos usados pelos bandidos foi encontrado abandonado. Policiais também encontraram uma das joias, identificada como a coroa da imperatriz, quebrada e deixada nos arredores do museu.
<h2>Alerta</h2>
Outras instituições também foram atacadas nos últimos meses. Em setembro, o Museu Nacional de História Natural, em Paris, registrou o furto de espécimes de ouro nativo avaliados em 600 mil euros. No mesmo período, um museu em Limoges, referência em porcelana, sofreu um roubo estimado em 6,5 milhões de euros.

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Bandidos assaltam o Louvre, museu mais visitado do mundo

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