247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês), consolidando o maior orçamento militar da história do país. A legislação estabelece gastos de aproximadamente US$ 901 bilhões para o ano fiscal de 2026 e inclui a destinação de US$ 800 milhões para a Ucrânia ao longo dos próximos dois anos, mesmo diante de denúncias recentes de corrupção envolvendo o governo de Kiev.
Reportagem do site RT detalha os principais pontos do pacote aprovado pelo Congresso norte-americano. O texto define as prioridades estratégicas do Pentágono, autoriza cerca de US$ 8 bilhões a mais do que o solicitado inicialmente pelo Executivo e reforça iniciativas consideradas centrais pela atual administração.
Do total previsto, o financiamento à Ucrânia será realizado por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), com US$ 400 milhões anuais. Esse montante representa menos de 0,09% do orçamento total de defesa dos Estados Unidos. Diferentemente do envio direto de equipamentos dos estoques militares americanos, os recursos da USAI são utilizados para contratar empresas de defesa dos EUA responsáveis pela produção e aquisição de novos armamentos destinados a Kiev.
A liberação dos valores ocorre em um contexto de maior escrutínio político sobre a Ucrânia. Promotores identificaram recentemente um esquema de propinas estimado em US$ 100 milhões no setor energético do país, altamente dependente de financiamento ocidental. A investigação teria envolvido pessoas próximas ao presidente ucraniano Vladimir Zelensky e resultou na renúncia de altos funcionários, alimentando críticas em Washington sobre a continuidade da ajuda financeira e militar.
Além do apoio à Ucrânia, a NDAA prevê um reajuste salarial de quase 4% para os militares americanos, investimentos na construção de novos navios, aeronaves e sistemas de mísseis, além de restrições adicionais a determinados investimentos dos EUA relacionados à China. O texto também incorpora medidas alinhadas à proposta de Trump de reformular o Pentágono, ao transformar em lei pontos de ordens executivas que visam eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão e garantir financiamento ao sistema de defesa antimíssil conhecido como Golden Dome.
A legislação aborda ainda a presença militar dos Estados Unidos na Europa, incluindo apoio à Iniciativa de Segurança do Báltico e limites para uma eventual redução significativa do número de tropas americanas no continente. Essas disposições foram aprovadas apesar das críticas recorrentes de Trump aos países europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), acusados por ele de depender excessivamente de Washington para sua defesa.
O texto também reflete um aumento do controle do Congresso sobre operações militares recentes no Caribe. Uma das cláusulas condiciona parte do orçamento de viagens do secretário de Defesa, Pete Hegseth, à entrega de imagens e ordens não editadas relacionadas a ataques contra supostos navios envolvidos no tráfico de drogas.
Embora tenha sancionado a lei, Trump tem reiterado que os Estados Unidos não deveriam continuar destinando grandes somas de dinheiro dos contribuintes à Ucrânia, defendendo que seu governo busca uma solução negociada para o conflito com a Rússia. Moscou, por sua vez, segue condenando o apoio militar ocidental a Kiev, classificando-o como uma das principais causas da guerra e um obstáculo para um eventual cessar-fogo.

Pentágono, onde fica o Departamento de Defesa dos Estados Unidos 

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Mundo

Trump sanciona orçamento militar recorde dos EUA com US$ 800 milhões para a Ucrânia

247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse para seu segundo mandato em 2025, anunciou um orçamento recorde de aproximadamente US$ 1 trilhão para o Departamento de Defesa. A informação foi divulgada durante encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, segundo reportou originalmente a agência PressTV.
“Somos muito conscientes em relação aos custos, mas o setor militar é algo que precisamos construir e manter forte, porque há muitas forças malignas no mundo atualmente”, declarou Trump. “Ninguém nunca viu algo parecido”, completou o presidente, exaltando o novo volume de recursos destinados às Forças Armadas.
O atual secretário de Defesa, Pete Hegseth, reforçou o compromisso do governo com a eficiência no uso dos recursos públicos. “Pretendemos gastar cada dólar do contribuinte com sabedoria – em letalidade e prontidão”, afirmou, ressaltando que o foco será a manutenção da superioridade militar dos EUA.
<h3>Comparações com administrações anteriores</h3>
O orçamento aprovado por Trump representa uma ruptura com propostas recentes feitas pelo próprio Pentágono. Em fevereiro, o Departamento de Defesa havia sugerido um corte de 8% nos gastos militares, priorizando o investimento em tecnologias emergentes como drones, submarinos, e operações voltadas à dissuasão da China, além da segurança na fronteira com o México.
Durante o governo anterior, do então presidente Joe Biden, o secretário de Defesa Lloyd Austin havia proposto um aumento de US$ 50 bilhões sobre as projeções para o ano fiscal de 2026. Ainda assim, o valor atual representa uma elevação sem precedentes em tempos de intensas pressões fiscais.
Atualmente, o orçamento do Departamento de Defesa está na casa dos US$ 895,2 bilhões. Contudo, apesar dos recursos vultosos, o Pentágono não consegue passar por uma auditoria com sucesso há sete anos consecutivos – um dado que levanta questionamentos sobre a transparência e eficácia na aplicação dos fundos.
<h3>Cortes e demissões no funcionalismo</h3>
A ampliação dos gastos militares ocorre em meio a uma campanha agressiva de redução das despesas públicas. Por meio do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), comandado por Elon Musk, o governo Trump implementou cortes generalizados em diversas áreas da administração federal. Cerca de 280 mil servidores públicos foram demitidos nos últimos meses, medida que o governo justifica como necessária para equilibrar as contas e otimizar a gestão.
Enquanto Trump projeta uma imagem de força e supremacia militar, críticos apontam contradições em sua política orçamentária. A disparidade entre os cortes sociais e os investimentos nas Forças Armadas reacende o debate sobre as prioridades do governo em um cenário global cada vez mais instável.

Redação Brasil 247

Trump anuncia orçamento recorde de US$ 1 trilhão para o Pentágono

247 - Em 24 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou o orçamento de defesa para 2025, que totaliza impressionantes US$ 895 bilhões (aproximadamente R$ 5,8 trilhões), marcando um aumento de US$ 9 bilhões (R$ 54 bilhões) em relação ao ano anterior. A medida reflete a continuidade da prioridade do governo norte-americano em fortalecer sua presença militar, especialmente na região estratégica do Indo-Pacífico.
Segundo a agência <a href="https://noticiabrasil.net.br/20250102/cerca-de-us-900-bi-em-defesa-orcamento-militar-dos-eua-para-2025-bate-recordes-37914923.html">Sputnik</a>, os recursos destinados ao orçamento de defesa serão usados para diversos fins, incluindo a construção de sete novos navios de guerra e a melhoria da infraestrutura de defesa do país. A decisão também inclui um investimento significativo na base industrial de defesa dos Estados Unidos, além de uma previsão de aumento nos salários dos militares.
Ademais, o Pentágono terá à sua disposição cerca de US$ 35 bilhões (R$ 334 bilhões) para modernizar o arsenal nuclear dos EUA, visando reforçar a capacidade dissuasória do país. Parte desse montante será direcionado ao desenvolvimento de novas aeronaves capazes de transportar mísseis nucleares, ampliando a capacidade estratégica da força militar americana.

Paulo Emilio

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Biden aprova orçamento de defesa de US$ 895 bilhões para 2025

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