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Defesa de Gusttavo Lima critica ordem de prisão: "injusta e sem fundamentos"

Justiça decretou prisão do cantor sertanejo Gusttavo Lima em operação sobre bets e lavagem de dinheiro

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

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247 - A defesa de Gusttavo Lima classificou a ordem de prisão decretada pela Justiça de Pernambuco contra o cantor sertanejo nesta segunda-feira (23) como “injusta e sem fundamentos legais”, e afirmou que não medirá esforços para provar a inocência do alvo da Operação Integration, investigado por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets. 

"O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana", diz a nota. O documento foi citado pelo portal Terra. 

A decisão, proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, acatou um pedido da Polícia Civil, apesar da recomendação do Ministério Público de substituir as prisões preventivas por medidas alternativas. O caso corre em sigilo, e a defesa do cantor ainda não se manifestou.

A juíza afirma que Gusttavo Lima, ao abrigar foragidos e manter transações financeiras suspeitas com eles, demonstra desrespeito à Justiça e levanta dúvidas sobre seu envolvimento em atividades criminosas. Ela destaca que, após uma viagem à Grécia, o avião que transportou o cantor e outros investigados pode ter deixado dois deles no exterior, o que reforça a gravidade do caso e a necessidade de uma investigação aprofundada, evidenciando a cumplicidade do cantor com criminosos e a ameaça à integridade do sistema judicial.

Ao acatar o pedido da Polícia Civil e decretar a prisão preventiva, além de suspender o passaporte e o porte de arma de Lima, ela considerou que não há medidas cautelares menos severas que possam garantir a ordem pública.

A Operação Integration investiga organizações criminosas que movimentaram bilhões de reais provenientes de bets e lavagem de dinheiro. A operação já cumpriu dezenas de mandados de prisão e de busca e apreensão em estados ao redor do país. As ações contam com a participação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e agentes de segurança pública do estado. 

As investigações revelaram que as organizações criminosas utilizavam ainda diversas empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio e seguradoras para promover a lavagem de dinheiro, realizada por meio de depósitos e transações bancárias.

O esquema envolvia depósitos fracionados em espécie, transferências bancárias entre os envolvidos com saques imediatos, além da compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias e relógios de alto valor, assim como a aquisição de centenas de imóveis, segundo o inquérito. 

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