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ELN denuncia agressão imperialista e rejeita possível intervenção militar dos EUA na Colômbia e na Venezuela

Grupo denuncia violação à soberania das nações e dos povos latino-americanos

ELN (Foto: REUTERS//Albeiro Lopera)

247 - A Direção Nacional do Exército de Libertação Nacional (ELN) condenou a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Colômbia e a Venezuela, classificou a política antidrogas norte-americana como “fracassada” e convocou os povos da América Latina a se mobilizarem em defesa da soberania regional, informou o site Al Carajo nesta quinta-feira (4), 

O ELN repudiou de forma enérgica a “ameaça de intervenção militar” por parte do governo de Donald Trump, qualificando-a como um “fato grave que desconhece o Direito Internacional” e como uma violação à soberania das nações e dos povos latino-americanos.

A organização também classificou a política antidrogas dos Estados Unidos como “fracassada”, acusando-a de servir apenas como “pretexto” para justificar uma intervenção na Colômbia. Segundo o grupo, essa política não só não solucionou o problema do narcotráfico, como também “degradou a DEA”, apontando a agência como um ator central no tráfico mundial de drogas.

Diante do avanço dos EUA na América Latina, o ELN convocou o povo colombiano, os movimentos sociais, as organizações populares e democráticas e os povos irmãos da região a unirem forças em uma luta conjunta contra a possível ação militar estadunidense.

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