Petro acusa funcionários de ultradireita do CNE de orquestrar um ‘golpe brando’ na Colômbia
O presidente colombiano disse que faltou imparcialidade do tribunal eleitoral
247 - O presidente colombiano, Gustavo Petro, acusou integrantes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de fazer parte da oposição política e de tentar perpetrar um “golpe brando” com o objetivo de destituí-lo do cargo. A declaração em cadeia nacional foi uma resposta direta à sanção imposta pelo CNE à sua campanha eleitoral de 2022 por supostas violações aos limites de financiamento. Os relatos foram publicados no Al Carajo.
O chefe de Estado disse que faltou imparcialidade do tribunal eleitoral, apontando diretamente para o conjuez Majer Nayi Abushijab, de quem afirmou: “O conjuez é o advogado de Fico, e com ele fizeram maioria. A oposição busca um golpe de Estado putrefato. Que o tentem”.
O mandatário colombiano, Gustavo Petro, insistiu que o processo contra ele está “politizado” e que os números sobre os supostos excessos de financiamento são falsos.
“O julgamento contra qualquer conduta política de um movimento deve ser de acordo com o princípio universal do juiz independente, neutro e não de nossa própria oposição, que o que quer é dar um golpe de Estado”, expressou Petro.
Precedentes preocupantes do CNE
O CNE determinou que a campanha de Petro excedeu os limites de financiamento em mais de 3,5 bilhões de pesos (940 mil dólares) e recebeu aportes proibidos.
As sanções econômicas recaíram sobre o gerente da campanha, Ricardo Roa (atual presidente da Ecopetrol), a auditora e a tesoureira, além dos partidos Colômbia Humana e União Patriótica (UP), que deverão pagar multas individuais superiores a 580 milhões de pesos.



