"A corrupção é tema central no bolsonarismo, mais ainda que a segurança. Nenhuma outra questão, mesmo posturas antidemocráticas como a rejeição do protesto e da instabilidade política, induziu apoio tão forte quanto a corrupção", escreve o professor de Ciência Política do IESP-UERJ João Feres Júnior
João Feres Júnior
"Ignorar o papel que a imprensa teve na corrosão das instituições democráticas brasileiras é assombroso", escreve o professor de ciência política do IESP-UERJ João Feres Júnior
"Ao se lançar no combate à pobreza e à miséria, Bolsonaro começa a adquirir as características que são atribuídas pela literatura aos populistas de direita", escreve o colunista João Feres Júnior
"O bolsonarismo é um sistema sustentado por estratégias de comunicação. É neste campo que devemos concentrar esforços para debelar as duas catástrofes", escreve o professor de Ciência Polícia da Uerj João Feres Júnior
Ouça podcast da Terra é Redonda com os professores João Feres Júnior, da UERJ, Leonardo Avritzer, da UFMG, e Ricardo Musse, da USP
"O vírus não vai mudar, o parasita já deu mostras de sua incapacidade de mudar, resta, portanto, ao corpo político a escolha entre duas opções: lutar para garantir sua própria preservação ou aceitar a morte", o professor de Ciência Política da Uerj João Feres Júnior
"Bem mais cínicos que Hayek, neoliberais como Paulo Guedes preconizam abandonar os pobres à sua própria sorte como uma maneira de beneficiá-los!", escreve o professor de Ciência Política da Uerj João Feres Júnior
"A eleição de Bolsonaro marcou uma virada no paradigma comunicacional da campanha eleitoral. Os canais usuais foram substituídos por estratégias como o uso do Facebook, a usina de fakenews no WhatsApp e o recurso ao poder comunicacional das igrejas evengélicas", escreve o cientista político João Feres Júnior
"Os únicos partidos na Câmara consistentemente oposicionistas são o PT e o Psol. O centro é habitado por Rede, PDT e PSB. Todo o resto da Câmara vota com o governo, quase sempre", escreve o cientista político João Ferees Júnior
O moralismo exagerado é um dos principais vícios do PSOL e de outros partidos e grupos à sua esquerda. Seu tom aristocrático e efeito despolitizante é deletério para a democracia e para as causas populares
Uma coisa é certa, essa estratégia de depreciar a economia nacional para atacar sistematicamente a política econômica dos governos petistas não foi a única linha de ação, como todos sabemos, mas ela foi sistemática e intensa. A grande mídia venceu essa batalha, mesmo que a custo de sacrificar o bem-estar de milhões de brasileiros
Se a esquerda ficar se consumindo em crises morais acerca da corrupção continuará a ser massacrada. A única saída é a ação, e esse ação tem que vir na forma da criação de meios de comunicação robustos que possam competir com a grande mídia. Não há outra alternativa