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Ivan Rios

Sindicalista, historiador, crítico de cinema, escritor, membro do Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo da Palestina, graduando em Direito, militante dos Movimentos de Promoção, Inclusão e Difusão Cultural no Estado da Bahia

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A inevitabilidade da prisão de Jair Messias Bolsonaro

Bolsonaro está no epicentro de uma série de crimes e ações que ameaçaram e continuam ameaçando a estabilidade institucional e a ordem democrática

(Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

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O cenário político no Brasil enfrenta um momento crucial em sua trajetória democrática. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente e futuro presidiário, figura central do golpismo na política brasileira, está no epicentro de uma série de crimes e ações que ameaçaram e continuam ameaçando a estabilidade institucional e a ordem democrática. Neste artigo, examinaremos os eventos que tornam a prisão de Bolsonaro inevitável.

A permanência na Embaixada da Hungria - Nos dias 12 a 14 de fevereiro de 2024, Bolsonaro buscou asilo político na Embaixada da Hungria. Essa permanência injustificada tinha um objetivo claro: obstruir as investigações em curso. Transformando a embaixada em um verdadeiro bunker golpista, Bolsonaro tentou escapar da Justiça e minar o processo legal (https://www.brasil247.com/blog/nao-dormiu-duas-noites-numa-embaixada-estrangeira-passou-tres-dias-em-territorio-estrangeiro-fugiu-da-jurisdicao-brasileira).

A relação com Silas Malafaia - Bolsonaro mantém uma relação perniciosa com Silas Malafaia. Esse autoproclamado líder religioso tem sido um dos principais propagadores de discursos de ódio e desinformação. Juntos, Bolsonaro e Malafaia promovem ataques sistemáticos contra as instituições republicanas, com foco especial no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes é frequentemente alvo desses ataques, evidenciando a tentativa de desestabilizar o Judiciário (https://www.brasil247.com/blog/uma-besta-fera-que-pede-para-ser-enjaulada-so-que-nao).

O envolvimento dos militares - Bolsonaro, um ex-militar, não hesitou em envolver as Forças Armadas em sua cruzada contra a democracia. Seu governo foi marcado por uma militarização excessiva, com a presença de militares em cargos-chave. Essa relação estreita com os militares criou um ambiente propício para ações antidemocráticas e golpistas.

Os atos na Avenida Paulista - No dia 25 de fevereiro de 2024, Bolsonaro protagonizou um episódio que escancarou sua covardia e repugnância moral perante todo o país. Na Avenida Paulista, ele “desavergonhadamente” pediu anistia para seus próprios crimes. Essa audácia revela sua consciência da inevitabilidade de sua condenação. Bolsonaro não busca redenção; ele busca impunidade.

Assim, a prisão de Jair Messias Bolsonaro é uma questão de Justiça e defesa do Estado democrático de direito. O Brasil não pode permitir que líderes políticos se coloquem acima da lei. A inevitabilidade da prisão é um imperativo para a preservação da democracia e a responsabilização por crimes cometidos. Sem Anistia para Golpistas!

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