A mentira como instrumento do roubo imperialista
A Venezuela está sendo vítima de um roubo dos mais descarados, perpetrado à vista do mundo, pela maior potência militar do planeta
A Venezuela está sendo vítima de um roubo dos mais descarados, perpetrado à vista do mundo, pela maior potência militar do planeta. É que o governo ultraimperialista de Donald Trump tomou a decisão de atacar os barcos venezuelanos e se apoderar (roubar) tanto de sua carga (petróleo) como das próprias naves transportadoras.
O roubo é flagrante, indecente, dos mais vis imagináveis. No entanto, como sabemos, nenhum ladrão declara publicamente que comete delitos deliberados. Como por uma necessidade de não admitir para si mesmo sua sabida vilania, os bandidos se sentem impelidos a lançar mão de justificativas morais para seus atos criminosos.
Se a coisa funciona assim em termos pessoais, isso não deixaria de ter validade no caso do relacionamento entre nações. É por isso que o governo dos Estados Unidos não pode pura e simplesmente admitir que estão se comportando em relação com a Venezuela de uma maneira típica de gangsteres diante de vítimas indefesas. Assim, em lugar de assumir seu papel criminoso no roubo do petróleo e navios da Venezuela, o governo de Donald Trump diz estar apenas tentando recuperar aquilo que a Venezuela roubou dos Estados Unidos.
Por mais mau-caráter e inverossímil que este tipo de alegação possa parecer, ele está sendo utilizado neste exato momento para a salvaguarda moral interna dos principais responsáveis pela pilhagem imperialista dos tempos atuais.
Para que possamos ter uma visão histórica mais bem embasada sobre esta questão, recomendo que vejam com atenção o vídeo “Uma Aula Petrolífera”, com uma sucinta, mas excelente, exposição feita por Mirko Casale. Para ampliar o alcance da mensagem, fiz sua tradução ao português e inseri as respectivas legendas. Espero que o mesmo venha a ser útil para nossa compreensão e tomada de posição a respeito.
Enlace de acesso ao vídeo: https://www.dailymotion.com/video/x9wj120
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.




