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Rachel Vargas

Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais.

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Aliados de Bolsonaro admitem pena máxima para o ex-presidente

Para aliados de Bolsonaro, o regime fechado significará o fim do ex-presidente

Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em Brasília - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O entorno de Jair Bolsonaro reconhece a iminente condenação do ex-presidente no julgamento sobre a trana golpista. Para esses aliados, não há nada que reverta a culpabilidade do capitão reformado. A avaliação nos bastidores é de que a primeira turma do Supremo Tribunal Federal dará a pena máxima a Bolsonaro, hoje prevista em 43 anos. “Se a mulher que pichou a estátua de batom pegou 14, imagina ele”, comparou um deputado do PL.

O sentimento é praticamente unânime entre os que integram o entorno do presidente. Para esses aliados, o regime fechado significará o fim de Bolsonaro. “É uma condenação à morte”, avaliou um parlamentar. A preocupação se deve pelo estado de saúde de Bolsonaro que, segundo relatos, tem tido crises de soluço constante, em decorrência das cirurgias realizadas por conta da facada.

Por conta disso, aumenta a pressão para que a Câmara vote o projeto da anistia. Os bolsonaristas prometem cobrar um suposto acordo selado com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Eles acreditam que o apoio de Tarcísio de Freitas, correligionário de Motta, à pauta, ajudará a tirar o projeto do papel. Mas, apesar disso, o sentimento de parte do plenário é que não existe clima para votar uma anistia ampla e irrestrita. Um deputado desabafou: “ninguém aqui está podendo enfrentar o Supremo”, numa referência as inúmeras investigações que miram as emendas parlamentares.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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