Memes em letras

O marmotta

O Ibama precisa ficar mais atento à chegada de espécies de roedores nunca dantes vistas no Brasil. Tem sido encontrado, circulando com bastante frequência pelos tapetes verdes de Brasília, um exemplar da família Sciuridae, do gênero marmotta. Nesta semana, ele foi flagrado escavando a própria cova política: conseguiu ficar mal com o Judiciário, com o governo e com o padrinho para ficar “de boa” com o bolsonarismo. Ou seja, ficou só - porque esses só são amigos do que lhes serve de espelho.

B Franchising

E não é que o Flávio Bolsonaro admitiu que a sua candidatura é representante de uma franquia? Calma, não é daquela famosa marca de chocolates que tanto faturava na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, vendendo “rachadinhas” - ou “lajotinhas”, sei lá o nome. É outra: a franquia da família Bolsonaro. Em entrevista a uma rádio de São Paulo nesta sexta-feira, ele revelou que a decisão pela sua candidatura partiu do dirigente-mor da franquia, o inelegível e presidiário Jair Bolsonaro.

Magnitsky

O Bananinha perdeu mais uma lá pelas terras do Pateta. O governo Trump retirou, nesta sexta-feira, os nomes do ministro Alexandre de Moraes e de sua esposa da lista de pessoas sancionadas pelas Lei Magnitsky. Pelo andar da carruagem logo, logo Marco, o Loiro, deporta o 03 de volta para cumprir pena no Brasil. 

O chupim

Ficou feio para o governador do Paraná, Ratinho Junior. Nesta semana, ele resolveu marcar a inauguração de obras realizadas com recursos de Itaipu, convidando os representantes do governo federal - inclusive o diretor-geral da Binacional, Enio Verri – só no apagar das luzes, na véspera do evento. Convite de última hora para tentar sair bonito na foto. Mas tomou um sonoro “alto lá, seu chupim” - sim, aquele pássaro conhecido por se aproveitar do ninho alheio – do Ministério dos Transportes, por meio do DNIT: a obra não podia ser inaugurada porque não estava concluída, sobretudo na parte de sinalização.

A incompetência reina

E a demora para voltar ao normal o fornecimento de energia elétrica em São Paulo é culpa de quem? Do Tarcísio, que não vai pra cima da concessionária Enel cobrando qualidade nos serviços, e do prefeito Ricardo Nunes, que não faz a poda das árvores como deveria. Não resta a menor dúvida. É o reflexo da incompetência de quem posa de grande gestor, mas entrega apagão e transtorno para o povo de São Paulo.