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Aldo Rebelo diz que Bolsonaro é alvo de perseguição da Justiça

"Trabalharam para excluir o presidente Lula da política e agora tratam para excluir o Bolsonaro", comparou o ex-ministro

(Foto: ABR)
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247 - Ex-ministro e atualmente secretário de Relações Internacionais de São Paulo, na gestão Ricardo Nunes (MDB), Aldo Rebelo, licenciado do PDT, afirmou ao jornal O Globo que Jair Bolsonaro (PL), investigado por tentar dar um golpe de Estado - além de outros inquéritos dos quais é alvo - está sendo perseguido pela Justiça brasileira. Rebelo ainda chegou a comparar a situação de Bolsonaro à do presidente Lula (PT) anos atrás, quando foi vítima de um processo de lawfare na Lava Jato, tendo sido preso injustamente por 580 dias. "Não tenho dúvida nenhuma. São os mesmos protagonistas. Trabalharam para excluir o presidente Lula da política e agora tratam para excluir o Bolsonaro".

As revelações da trama golpista, segundo Rebelo, não seguem o "manual do golpe de Estado". "Faço uma apreciação política. O manual do golpe de Estado não reproduz, em nenhum caso, um golpe que foi preparado por minuta, apresentado em reunião ministerial e gravado. Os golpes de Estado sempre são conspirações com protagonistas diferentes desse golpe, ou tentativa, que está sendo atribuído ao Bolsonaro. O golpe de Estado, se examinar o caso brasileiro, exigiu, apoio político e institucional. Governadores, partidos, igreja... apoio diplomático, financeiro, cultural. O que você tinha nesse simulacro fracassado de golpe, por favor? As palavras e o pensamento comportam qualquer flexibilidade. Mas os fatos, não. E você deve julgar a política, não só a política, pelas consequências e pelos resultados que ela gera. O que é que terminou? O presidente foi para os Estados Unidos e para lá ficou".

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Ainda sobre Bolsonaro, o ex-ministro disse conversar com o ex-mandatário "às vezes" e afirmou ter "apreço" por ele. "Nunca tive problema com Bolsonaro. Não temos tido encontros pessoais, trocamos mensagem pelo WhatsApp e, às vezes, um telefonema. Eu tenho apreço pelo Bolsonaro. Sempre tive. Convivemos durante décadas na mesma comissão, de forma amistosa, com as diferenças sobre temas, mas de vez em quando coincidindo. Inclusive, uma vez, na defesa do presidente Chávez. Eu defendendo porque o Chávez era de esquerda e ele porque o Chávez era militar (risos)".

Sobre o governo Lula (PT), Rebelo afirmou que o presidente tem cometido mais erros que acertos. "Muito mais erros. Eu não reconheço, no presidente Lula, a preocupação hoje com as forças heterogêneas. Parece que é um permanente conflito com o principal adversário dele, que é o ex-presidente Jair Bolsonaro. Vejo também uma posição agressiva do governo dele em relação ao setor do agronegócio. E Lula faz menos reuniões políticas do que a presidente Dilma, que já não gostava de fazer reuniões políticas. Ele tem pouca paciência para a política. Ninguém pode dizer nada a ele, que ele fica irritado. A dificuldade na política surge exatamente pelo distanciamento da agenda política".

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