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Bolsonaro deve ficar internado por até uma semana após cirurgia; médicos avaliam novo procedimento

Apesar do cenário considerado estável, a equipe não descarta a possibilidade de um novo procedimento

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Instagram)

247 - O ex-presidente Jair Bolsonaro deverá permanecer internado por um período estimado entre cinco e sete dias após passar por uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal bilateral. A operação foi realizada na quinta-feira (25). As informações foram confirmadas pelo cirurgião-geral Cláudio Birolini, que detalhou a evolução clínica do paciente nas primeiras horas após o procedimento.

Segundo Birolini, o ex-presidente apresentou quadro pós-operatório considerado satisfatório. “Passou bem, teve um pouco de soluços, dor controlada com analgésicos”, afirmou o médico, ao explicar que o desconforto relatado foi manejado sem complicações significativas. A equipe destaca que a evolução, até agora, segue dentro do esperado para esse tipo de cirurgia.

Os profissionais responsáveis pelo acompanhamento clínico informaram que Bolsonaro poderá iniciar sessões de fisioterapia nos próximos dias, com foco na mobilização precoce e na recuperação funcional. A rotina de avaliação médica será diária durante todo o período de internação, para monitorar possíveis alterações e ajustar o tratamento conforme necessário.

Apesar do cenário considerado estável, a equipe não descarta a possibilidade de um novo procedimento. O cardiologista Brasil Ramos Caiado explicou que ainda há incertezas sobre a necessidade de uma intervenção adicional devido aos episódios de soluço persistente enfrentados por Bolsonaro. “Nós optamos por otimizar o tratamento clínico, melhorar a dieta, potencializar toda a medicação e observar nesses próximos dias a necessidade ou não desse procedimento”, afirmou Caiado.

A reavaliação definitiva do quadro deve ocorrer na segunda-feira (29), quando os médicos irão decidir se a evolução foi suficiente para descartar uma nova intervenção ou se será necessário avançar para outra abordagem cirúrgica. Até lá, Bolsonaro permanece em observação contínua, com atenção voltada especialmente à resposta ao tratamento clínico otimizado.

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