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Brasil adota cautela, mas recebe recado dos EUA de que relações serão normais mesmo se Trump ganhar

Em uma eventual vitória do republicano, Lula será responsável por dar o ritmo da aproximação com o novo presidente, mas a relação institucional permanecerá

Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)
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BRASÍLIA (Reuters) - Com as eleições nos Estados Unidos se aproximando, e com chances reais do republicano Donald Trump voltar ao poder, o governo brasileiro adotou uma postura de esperar e observar à distância, mas já recebeu um recado da diplomacia norte-americana de que nada irá mudar nas relações entre os dois países, independentemente de quem vencer a disputa, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters.

"É muito cedo ainda para procurar contatos, não se sabe quem de fato estará no governo. Quem está hoje pode não estar mais em janeiro. Temos que esperar e ver", disse uma das fontes.

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma relação positiva com o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden. Durante as eleições no Brasil, em 2022, o governo de Biden enviou vários recados ao então governo de Jair Bolsonaro de que não apoiaria qualquer tentativa de ruptura democrática, ao mesmo tempo que conversava com representantes de Lula ainda antes da eleição.

Washington foi uma das primeiras viagens de Lula ao exterior depois de eleito, ainda em março de 2023 e, neste este ano, Lula já declarou sua torcida por Biden nessas eleições.

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Já Trump teve, durante seu mandato, uma relação próxima com Bolsonaro, o que continuou depois que deixou a Presidência e se mantém agora, com o filho do ex-presidente Eduardo Bolsonaro tendo tido mais de um encontro com Trump na Flórida.

Ainda assim, diplomatas norte-americanos passaram ao governo brasileiro a garantia que a relação institucional entre os dois países não irá mudar mesmo se Trump for eleito, disseram duas fontes. "O recado que nos chegou é que há uma relação de Estados que não será afetada", disse uma das fontes.

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Alguns países, como Japão, Alemanha e México, já escalaram emissários para fazer uma aproximação com a equipe do republicano, como mostrou a Reuters.

O Brasil, ao contrário, não deve tentar nada até a definição da eleição, disseram as fontes. Há ainda uma visão de que o pleito norte-americano não está definido, especialmente depois de pesquisas recentes mostrando uma diferença menor entre Biden e Trump.

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No caso brasileiro, disse uma das fontes, vai depender do presidente Lula a decisão de agir e como agir. Em uma eventual vitória do republicano, Lula dará o ritmo da aproximação com o novo presidente, disse uma das fontes, mas a relação institucional permanecerá.

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