CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Centrais preparam Jornada Nacional de Lutas até o dia 20 de junho em favor da redução dos juros: 'Campos Neto boicota o Brasil'

A CUT denunciou 'boicote do Banco Central a iniciativas governamentais para o consumo crescer e as empresas terem créditos baratos, para fazerem a economia girar'

Ato contra alta dos juros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: Abr)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) informou nesta terça-feira (13) que a instituição e outras centrais sindicais iniciam nesta semana a Campanha Nacional pela Redução dos Juros. As mobilizações começarão na próxima sexta-feira (16) e vão até o dia 20, data da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá, no dia 21 qual será a taxa praticada. O Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto, mantém a taxa em 13,75% de agosto do ano passado.

Em comunicado, a CUT denunciou "um boicote do Banco Central às iniciativas governamentais para criar condições para o consumo voltar a crescer e as empresas terem créditos mais baratos para produzirem mais, empregarem mais e fazerem a roda da economia girar". A central afirmou que a alta da Selic, a taxa básica de juros, "traz consequências severas para a retomada do crescimento e do desenvolvimento econômico brasileiro".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A alta dos juros encarece o crédito e diminui o poder de consumo. O aumento da taxa Selic é uma das justificativas para segurar a inflação, pois, quando os juros aumentam, as pessoas têm menos dinheiro para gastar e, por consequência, os preços diminuem ou param de cair. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem citado a inflação como um dos argumentos para o percentual de 13,75%. Mas, no contexto atual, não há motivo para manter os juros altos, porque a população já está com baixo poder aquisitivo, sem tanto poder de compra. 

A necessidade de segurar a inflação acontece quando a demanda está alta, por conta da geração de empregos e acesso ao crédito. Se os consumidores têm mais dinheiro para gastar, os preços tendem a subir no Brasil e, consequentemente, o BC aumenta os juros para segurar a inflação. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm alertado para os prejuízos causados pelo aumento da taxa de juros. A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), voltou a fazer críticas aos 13,75% e a Campos Neto. Em abril, Lula criticou o percentual e disse que "estão brincando com o País". Em fevereiro, o petista afirmou que taxa de juros no Brasil é uma "vergonha".

 

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO