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Centrais sindicais: isenção do IR é vitória dos trabalhadores

CUT e Força Sindical destacam vitória da classe trabalhadora e defendem tributação sobre os mais ricos para garantir justiça fiscal

Manifestação de sindicalistas (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical classificaram como uma conquista histórica a aprovação da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais. O avanço da proposta no Congresso Nacional, com votação favorável na Câmara e no Senado, foi resultado direto da mobilização de diversas entidades do movimento sindical.

De acordo com reportagem publicada pela Agência Brasil, o texto segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida, defendida há anos pelos sindicatos, é considerada uma vitória da classe trabalhadora e um passo importante rumo à justiça tributária no país.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, comemorou o resultado no Senado e ressaltou o papel do movimento sindical na conquista. “É mais uma grande e histórica vitória do movimento sindical para os trabalhadores e trabalhadoras, que novamente demonstra a nossa relevância para a sociedade brasileira e para o desenvolvimento do país, no rumo da justiça tributária e social. A luta faz a lei!”, declarou em nota.

A CUT destacou que mais de 20 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova faixa de isenção. Em comunicado, a entidade defendeu também a necessidade de aumentar a taxação sobre os mais ricos, de forma a equilibrar as contas públicas. “A taxação dos mais ricos é necessária para compensar os R$ 25,84 bilhões anuais que, segundo o Ministério da Fazenda, deixarão de ser arrecadados com a ampliação da faixa de isenção”, afirmou a central sindical.

Durante a votação na Câmara, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, reforçou que a medida representa uma vitória simbólica e concreta da classe trabalhadora. “A gente vem há muitos anos com a bandeira da justiça tributária, denunciando que os ricos praticamente não pagam imposto, enquanto quem paga de verdade é a classe trabalhadora”, afirmou.

A Força Sindical também sublinhou que a proposta foi encaminhada pelo governo federal, mas só obteve aprovação após intensa mobilização popular e diálogo com o Congresso. “Diversas vezes, líderes sindicais da Força e demais centrais debateram e dialogaram com lideranças políticas cobrando a aprovação dessa medida, que só irá trazer benefícios para a sociedade”, destacou a entidade em nota oficial.

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