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Brasil

Chocante: Bolsonaro mente descaradamente sobre a crise do oxigênio em Manaus (vídeo)

"Não fomos oficiados por ninguém do Estado na questão do oxigênio", afirmou Jair Bolsonaro numa conversa com um apoiador sobre Manaus, gravada em vídeo. AGU, no entanto, informou ao STF que Eduardo Pazuello sabia do iminente colapso na saúde da capital dez dias antes da crise. Documentos também apontaram que o ministério da Saúde sabia do cenário crítico oito meses antes de faltar tubos de oxigênio na capital

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)
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247 - Jair Bolsonaro mentiu sobre o alerta dado ao governo federal sobre a falta de oxigênio em Manaus e disse que a sua gestão foi "além daquilo que somos obrigados a fazer". Bolsonaro afirmou não ter sido oficiado por "ninguém do Estado". Também disse que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi à capital amazonense dois dias após receber o alerta da empresa White Martins.

"A questão lá de saúde, nós demos dinheiro, recursos e meios. Não fomos oficiados por ninguém do Estado na questão do oxigênio. Foi naquela… uma sexta-feira, a White Martins [empresa que fornece o oxigênio médico para Manaus]. Na segunda-feira, tava lá o ministro", afirmou a um apoiador. 

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"Atualmente tá equalizada a questão do oxigênio lá. Agora lá no Estado tem que ter gente pra prever quando vai faltar uma coisa ou não pra tomar providência. Nós aqui fomos além daquilo que nós somos obrigados a fazer", complementou.

Documentos públicos apontaram que o ministério da Saúde, comandado atualmente pelo general Eduardo Pazuello, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital amazonense.

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Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) disse que governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise. O ministério relata reuniões do secretariado do ministério da Saúde, realizadas entre 3 e 4 de janeiro, onde foi constatada a "possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde, em dez dias, o que pode provocar aumento da pressão sobre o sistema, entre o período de 11 a 15 de janeiro", diz o documento.

Em coletiva de imprensa no dia 18 deste mês, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que soube da falta de oxigênio em Manaus seis dias antes de ser constatado desabastecimento do insumo. "No dia 8 de janeiro, nós tivemos a compreensão, a partir de uma carta da White Martins, de que poderia haver falta de oxigênio se não houvesse ações para que a gente mitigasse este problema", disse.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski autorizou, na segunda-feira (25), a abertura de inquérito contra Pazuello com o objetivo de apurar as responsabilidades e a suposta omissão do militar no colapso de saúde em Manaus (AM). O jurista atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

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