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Conselheiro da Petrobras representante do mercado diz que Bolsonaro é tão comunista quanto o PT

Conselheiro da Petrobrás sócio de empresa de especulação financeira, Marcelo Mesquita afirmou que a troca de comando da estatal é "o primeiro flerte" de Jair Bolsonaro dele para "mostrar que ele é comunista, assim como o PT, e não o grande antagonista do PT". Especulador defendeu privatizar a Petrobrás e todas as empresas públicas

Marcelo Mesquita, conselheiro da Petrobrás (Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - Conselheiro da Petrobrás, Marcelo Mesquita afirmou que Jair Bolsonaro tem simpatia pelo comunismo. Mesquita é um típico representante do mercado financeiro brasileiro, com educação aparentemente refinada. "É o primeiro flerte dele de mostrar que ele é comunista, assim como o PT, e não o grande antagonista do PT. É por isso que hoje começou uma nova etapa do governo do Bolsonaro" disse o especulador à CNN. Ele defendeu a privatização selvagem da Petrobrás e de todas as estatais: "A primeira coisa é privatizar a empresa. A única solução para essa empresa é ser privatizada, assim como todas as outras estatais brasileiras".

Mesquita é sócio da gestora Leblon Equities, uma empresa de especulação financeira e é considerado "um veterano do mercado de capitais". A carreira de Mesquita é a de um típico homem do mercado financeiro: atuou 10 anos no UBS Pactual (1998-2008) e sete no Banco Garantia (1991-1998). No UBS, foi co-responsável pelas áreas de mercado de capitais, ações e responsável pela área de análise de empresas e estrategista. No Garantia, foi analista de empresas de commodities e banqueiro de investimentos. Além da Petrobrás, é membro dos conselhos de administração da BR Home Centers, da Mills Serviços Industriais (um spinoff da Mills SA) e da Tamboro Educacional.

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Ao defender a privatização, afirmou: "Tem que começar pelas "vacas sagradas", porque são os grandes problemas do Brasil, são as empresas estruturantes pro Brasil, então tem que começar por elas", afirmou ele, referindo-se a estatais como a Petrobras, a Eletrobrás e o Banco do Brasil. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil

O governo anunciou a troca de comando da Petrobrás na última sexta-feira (19). Saiu Roberto Castello Branco e entrou o general Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa no governo Michel Temer.

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O governo Bolsonaro está sendo pressionado por causa da inflação. Desde janeiro, o preço da gasolina e do diesel acumulam altas de 34,7% e 27,7%, respectivamente.

Bolsonaro já havia dado sinais de que poderia demitir Castello Branco, quando disse: "algo vai acontecer na Petrobrás".

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