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Em mais um ataque à Educação, Weintraub chama UNE de “máfia”

“A gente vai quebrar mais uma das máfias do Brasil, tirar R$ 500 milhões das mãos da tigrada da UNE”, disse o ministro, em entrevista à Jovem Pan, em mais uma de suas ofensas às entidades estudantis

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Anderson Correia, concedem entrevista coletiva. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - Em mais uma ofensa a entidades estudantis e à área da Educação, o ministro da pasta, Abraham Weintraub, chamou a UNE (União Nacional dos Estudantes) de "máfia" nesta sexta-feira 22, antes de anunciar que as novas carteirinhas estudantis digitais serão lançadas na próxima segunda-feira.

Hoje, as carteirinhas - impressas - são emitidas por entidades estudantis, como a UNE, a Ubes (União Nacional dos Estudantes Secundaristas) e a ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos). Weintraub já tinha feito essa ameaça antes, a fim de tirar o poder financeiro dessas instituições.

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"Na segunda-feira, teremos o lançamento digital do ID Estudantil, que é o aplicativo de celular para ter a carteirinha digital. Os estudantes que tiverem sido cadastrados pela instituição de ensino já vão poder acessá-la a partir dessa data. Para quem não tiver sido cadastrado, o estudante só precisa pressionar a escola para efetuá-lo", anunciou Weintraub.

“Por que algumas pessoas são contra a carteirinha digital? Porque a UNE ganha R$ 500 milhões por ano fazendo isso. A gente vai quebrar mais uma das máfias do Brasil, tirar R$ 500 milhões das mãos da tigrada da UNE. Esse dinheiro vem do povo, que paga R$ 50 na carteirinha todo ano”, atacou em seguida.

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Batizada de ID Estudantil, a iniciativa foi criada por meio de uma Medida Provisória publicada pelo governo de Jair Bolsonaro no início de setembro.

Nesta quinta-feira 21, Weintraub já causou polêmica ao acusar, sem apresentar provas de suas afirmações, que as universidades federais escondem “plantações extensivas de pés de maconha”. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) avalia processar o ministro depois da declaração.

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