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Brasil

Importunação sexual é crime, não entretenimento, diz Ministério das Mulheres

"A expulsão dos acusados é necessária, mas estamos longe do tratamento adequado a estes casos", diz a pasta sobre o caso envolvendo MC Guimê, Cara de Sapato e Dania Mendez

Ministra Cida Gonçalves, Antônio 'Cara de Sapato' e Dania Mendez (Foto: ABr | Reprodução)
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247 - O Ministério das Mulheres condenou os abusos cometidos no Big Brother Brasil contra a participante mexicana Dania Mendez por MC Guimê e Antônio 'Cara de Sapato'. Imagens do programa mostram que Guimê passou a mão no corpo de Dania Mendez sem o seu consentimento, enquanto Cara de Sapato a beijou e tocou de forma forçada.

Em nota, a pasta comandada pela ministra Cida Gonçalves enfatiza que o Brasil não pode mais admitir que casos de assédio e importunação sexual sigam acontecendo. "Violência contra a mulher não é entretenimento. Seja em casa, na rua ou no trabalho, toda mulher tem o direito de se sentir segura e respeitada — o respeito é um valor inegociável", diz a nota. 

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"O episódio de importunação sexual no reality show de maior audiência do Brasil não é um caso isolado. A expulsão dos acusados é necessária, mas estamos longe do tratamento adequado a estes casos. É preciso ir além para que as mulheres jamais se sintam culpadas pela violência sofrida", acrescenta o Ministério das Mulheres. 

>>> Bastidores: qual foi o fator decisivo que levou Globo a expulsar Guimê e Cara de Sapato do BBB

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>>> BBB 23: MC Guimê e Cara de Sapato são investigados por importunação sexual

Leia a nota na íntegra: 

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Nota oficial: Importunação sexual é crime, não entretenimento

 Não podemos mais admitir que casos de assédio e importunação sexual sigam acontecendo no país. Violência contra a mulher não é entretenimento. Seja em casa, na rua ou no trabalho, toda mulher tem o direito de se sentir segura e respeitada — o respeito é um valor inegociável.

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 Desde 2018, importunação sexual é crime no Brasil e, às autoridades, cabe enfrentá-la no rigor da Lei: responsabilizar os agressores e, sobretudo, jamais culpabilizar as vítimas, que devem ser acolhidas e apoiadas.

 O episódio de importunação sexual no reality show de maior audiência do Brasil não é um caso isolado. A expulsão dos acusados é necessária, mas estamos longe do tratamento adequado a estes casos. É preciso ir além para que as mulheres jamais se sintam culpadas pela violência sofrida.

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 No Governo que respeita todas as mulheres, seguiremos trabalhando para o fortalecimento da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência e na construção de ações e campanhas de prevenção. O enfrentamento à violência contra as mulheres é uma luta política urgente que perpassa também a conscientização dos meios de comunicação e de entretenimento sobre as violências simbólicas que eles podem reproduzir.

 Ministério das Mulheres, 17 de março de 2023.

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