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Malafaia se compara a médico e diz que vai proteger seus fiéis, expostos ao coronavírus

O empresário Silas Malafaia já havia se negado a cancelar cultos por conta do coronavírus, ignorando recomendações do Ministério da Saúde. A igreja não ficou lotada, mas reuniu cerca de 350 pessoas durante a celebração

Silas Malafaia (Foto: Reprodução)

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247 - Em culto realizado na Assembleia de Deus Vitória em Cristo de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, contrariando orientações de autoridades da saúde para isolamento, o empresário Silas Malafaia se comparou a um médico e afirmou: "aqui é o lugar de maior proteção".

Por cerca de 50 minutos, Malafaia incentivou que os 350 fiéis presentes, aproximadamente, continuassem a frequentar a igreja e disse que "não vou entrar nessa paranoia", minimizando os riscos do coronavírus.

Na última quarta-feira, Malafaia desafiou mais uma vez as recomendações do Ministério da Saúde de evitar aglomerações e afirmou que não cancelará cultos, nem fechará igrejas por causa do coronavírus.

O comentarista político Leonardo Stoppa chegou a defender a prisão do empresário por descumprimento de portaria do governo que desaconselha aglomerações. "Se tem uma portaria nesse sentido, [de evitar algomerações] deve ser preso, claro, e as pessoas que forem também. O Silas Malafaia tinha que ser preso agora porque ele está incentivando, isso é crime de perigo para qualquer pessoa que sabe um pouquinho de tipificação penal. Ele está incentivando a desobediência civil, uma desobediência a uma portaria da saúde, isso é crime contra a saúde".

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