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O conflito com Arthur Lira está superado, diz Paulo Teixeira sobre programa de reforma agrária

"Foi um momento da política", disse o ministro à TV 247

Paulo Teixeira (mais destaque) e Arthur Lira (Foto: Agência Câmara I Reprodução )
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247 - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (18) que o conflito com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está superado. "Foi um momento da política", afirmou o titular da pasta à TV 247 sobre o programa de reforma agrária Terra da Gente.

Um dos primos de Lira, Wilson Cesar de Lira Santos, conhecido como Cesar Lira, da superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas, gerou reclamações que chegaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, desde o início do governo Lula. Ativistas chegaram a sinalizar que o primo do parlamentar defende pautas contrárias às posições defendidas por movimentos sociais. Lira Santos era apoiador de Jair Bolsonaro (PL).

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O titular do Desenvolvimento Agrário também destacou a importância de se atender a pautas para otimizar a produção e a justiça na distribuição de terras, e na oferta dos direitos sociais para as populações da zona rural. "O Abril Vermelho está terminando", afirmou Teixeira.

Mobilizações do MST fazem parte do chamado "Abril Vermelho", jornada anual em que integrantes do movimento lembram o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, e cobra avanços na política de reforma agrária. Ao todo, 155 policiais militares estiveram envolvidos na operação que deixou 21 camponeses mortos.

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De 2023 a 2026, 295 mil famílias devem ser incluídas no Programa Nacional de Reforma Agrária, sendo 74 mil assentadas e 221 mil reconhecidas ou regularizadas em lotes de assentamentos existentes. Mais 7 mil famílias devem acessar as terras por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário.

O Terra da Gente e as novas alternativas de obtenção vão ampliar em 877% o número de famílias assentadas em relação ao período de 2017 a 2022. Para 2024, está previsto um orçamento de R$ 520 milhões para a aquisição de imóveis, beneficiando 73 mil famílias.

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