HOME > Brasil

Para mais de 70% dos brasileiros, Lula teve importância na reversão do tarifaço

Pesquisa Genial/Quaest aponta que 71% avaliam como importante o papel do presidente; 43% dizem que ele foi “muito importante”

Lula e Trump (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Uma ampla maioria dos brasileiros (71%) avalia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve importância na reversão das tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, contra produtos nacionais. Desse total, 43% consideram que o papel de Lula foi “muito importante”, enquanto 28% avaliam que ele foi “importante, mas nem tanto”. Os dados são da 20ª rodada da Pesquisa de Avaliação do Governo Lula, realizada pela Genial Investimentos em parceria com o instituto Quaest, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

O levantamento, realizado entre terça-feira (11) e sexta-feira (14) de dezembro de 2024 com 2.004 entrevistas domiciliares face a face, também mostra que 23% dos entrevistados não consideram Lula importante para a reversão da medida, e 6% não souberam ou não responderam.

A análise por posicionamento político revela clivagens profundas. Entre os lulistas, 92% avaliam que o presidente foi importante (sendo 74% “muito importante”). Já entre os bolsonaristas, essa percepção cai drasticamente: apenas 30% consideram Lula importante na questão, enquanto a maioria (63%) nega sua relevância.

Quando questionados sobre qual lado se saiu melhor no chamado “embate do tarifaço”, 54% apontaram Lula e o PT, contra 24% que creditam a vitória a Bolsonaro e aliados. Essa percepção de vantagem para o governo cresceu ao longo do segundo semestre, passando de 44% em julho para 54% em dezembro.

A pesquisa Genial/Quaest ainda investigou a avaliação do governo em diferentes áreas. A atuação de Lula na política externa, especificamente no “relacionamento com outros países”, recebeu saldo líquido positivo de +5 pontos (38% avaliação positiva contra 33% negativa). Contudo, temas domésticos como segurança pública (-21) e combate à corrupção (-31) apresentam os piores saldos.

Artigos Relacionados