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“Polarização Lula-Bolsonaro está colocada e terceira via é pescaria no deserto”, diz Mercadante

Sobre a disputa nos estados, o ex-ministro defendeu uma candidatura de Haddad em São Paulo. “O Haddad já lidera as pesquisas e é um candidato extraordinário. Nós precisamos ter um entendimento com o PSOL, com o Boulos, que é uma liderança também. Acho que o futuro aqui é o Haddad”, disse. Assista na TV 247

Lula e Aloizio Mercadante (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante afirmou à TV 247 que a eleição presidencial de 2022 será disputada entre Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula e que a tentativa de criação de uma “terceira via” não dará certo.

Entretanto, Mercadante disse que o ex-presidente não está ainda discutindo sua possível candidatura. O ex-ministro também avaliou que o atual governo está em decadência, principalmente após a instalação da CPI da Covid. “Nesse momento, o Lula só quer discutir fome, pobreza, crise e Covid. Ele não pensa em outra coisa, e com razão. Não faz sentido você começar a discutir a campanha de 2022 no momento em que nós estamos vivendo. O governo Bolsonaro está muito emparedado pela CPI, é uma ameaça. É uma CPI que pode ter desdobramentos importantes. Então eles estão emparedados, a área econômica está desmoronando. Esse projeto está desmoronando e a alternativa é Lula. A polarização está dada, a chamada ‘terceira via’ é uma pescaria no deserto”.

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Questionado sobre a necessidade de formar alianças para 2022, tanto no cenário nacional quanto no estadual, o ex-ministro afirmou que os partidos devem, mais cedo ou mais tarde, passar a declarar apoio a Lula. “Sobre aliança, a minha visão é a seguinte: assim como nós estamos passando do Lula Livre para o Lula lá, tem muita gente que já é Lula lá mas ainda não é Lula já. Muitos partidos que já estão procurando, que já estão conversando e que vão desembarcar no Lula mas ainda estão… Tem questões a serem administradas. Os partidos têm interesses regionais, o PT vai ter que saber fazer alianças em alguns estados para poder consolidar as alianças. A chance de nós termos uma forte aliança da esquerda é muito grande”. 

Sobre São Paulo, estado pelo qual Guilherme Boulos (PSOL) já disse que concorrerá, Mercadante afirmou que nunca houve um cenário tão favorável para a esquerda na região. Ele defendeu, no entanto, uma candidatura do ex-ministro Fernando Haddad (PT). “No caso de São Paulo, eu nunca vi um cenário tão favorável para a gente ganhar a eleição nesses 40 anos de PSDB. Eu acho que o Fernando Haddad já lidera as pesquisas e é um candidato extraordinário, não só pela formação dele, que é muito qualificada, como pela experiência como gestor público. É um grande gestor, um quadro muito preparado, tem muito futuro. Então acho que ele vence a eleição. Nós precisamos ter um bom entendimento com o PSOL, com o Boulos, que é uma liderança também emergente, promissora, importante, com o PCdoB, com o próprio PSB e tentar ampliar a aliança”.

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“Acho que o futuro aqui [em São Paulo] é o Haddad. Se o Lula ganhar a eleição lá e o Haddad aqui, eu vejo que a gente pode ter sim uma mudança na correlação de forças. Nosso problema não é só ganhar a eleição, é ganhar condições de governabilidade”, concluiu.

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